Às vezes acordo com uma sensação de vazio,
sem me lembrar do que sonhei
E se sonhei.
Às vezes sinto coisas negativas,
sem me lembrar se foi por algo que fiz.
E se não fiz.
E nesse abismo em que mergulho, fico procurando resposta racionais,
permissões naturais
de um Ser que a humanidade clama,
De um Ser amor que mais que tudo e cada um, simplesmente, ama.
Essa tristeza que se manifesta em mau humor, medo ou rancor.
Que se transforma em tédio depressivo,
fechar-me de modo opressivo.
Por não ter o que quero e não aceitar o que tenho, de onde provenho.
Não dar valor às pequenas coisas, almejar só as grandes.
Sem me dar conta do quanto estou atuando de forma irrelevante.
“Para sanar essa tristeza,
o caminho a percorrer é,
antes de tudo,
perceber que na verdade não se perdeu nada,
mas que a realização da expectativa
foi apenas adiada.
O contrário da tristeza é a paz.
Aquela que reina sempre num coração que ama
E que aprendeu a arte de compreender..
e que neste momento,
essa poesia declama.
O amor é uma estrada de sentido único que parte de mim para ir em direção aos outros. Cada vez que pego alguém ou algo para mim, paro de amar porque paro de doar. (Escritor francês – 1921)