Pego uma folha de papel em branco…
Um universo A4 pra ser preenchido com as sugestões dos meus pensamentos, que espelham sonhos, desejos, meu mundo.
Escolho a cor… verde, vermelho, amarelo… não…. AZUL, a minha cor preferida.
Desenho uma casa. Um retângulo com um trapézio, a porta e a janela aberta, com vista pras montanhas.
Do lado de fora uma bela família, o cão e seu osso, uma macieira abundante e o sol, com seus longos raios, sorrindo entre as montanhas, se despedindo do dia.
Acabo o desenho e tenho a sensação de ter expressado aquilo que tem sido a minha vida.
Fazer aquilo que eu gosto, construir meus sonhos e sabendo que o Sol está sempre lá, sorrindo para mim.
Alguns dizem que fantasio demais a minha vida e outros se incomodam, pois tudo que faço parece sempre tão grande, tão fantástico.
Contudo… o que entendi vivendo, foi que a vida quem faz somos nós.
Façamos-la aquilo que os nossos sonhos sugerem, descubramos o valor da dor e a importância de amá-la tanto quanto a alegria, sejamos realmente livres, sem condicionamentos, sem achar que ser livre é fazer o que todos fazem, mas construindo a nossa própria experiência.
O papel está em branco, as canetas disponíveis, agora cabe ao artista que existe dentro de nós exprimir o que a inspiração nos sugere.