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Outro: uma existência intrínseca que vive além de mim

 Outro

O momento presente sempre foi uma obsessão para mim e para o outro. Queremos viver o AGORA. Diferente é só a necessidade de satisfazer-me instantaneamente. Prefiro lutar por algo eterno.

O que sempre me intrigou foi o fato de querer entender se existe a possibilidade de não projetar a felicidade, mas vivê-la todos os dias. Sendo que, ao me deitar, me questionando sobre se valera à pena viver o meu dia, não hesitasse em dizer: SIM, muito.

Correndo atrás dessa felicidade – utopia, entendi que existem muitas maneiras de chegar à felicidade, mas a mais acessível a todos é o Outro. No quanto vivemos pelas outras pessoas, conseguimos amá-las, despreocupando-nos da nossa felicidade e vivendo pela deles.

Cada vez mais percebo que essa é a melhor maneira de resolver os nossos problemas, sanar dúvidas, apaziguar questionamentos… é viver pelos Outros.

A nossa introspecção muitas vezes nos fecha nas nossas dificuldades e principalmente nos faz acreditar que somos capazes de resolvê-las, ou não reconhecemos que somos limitados por natureza, indiscriminadamente.

Quando nos lançamos nos problemas das outras pessoas, perdendo-nos nelas, compartilhando alegrias (e tristezas) é que encontramos sentido na vida. Percebemos as nossas capacidades e potencialidades… a dimensão do nosso amor.

O outro, um diamante… o único tesouro palpável nesse grande mar de ilusões em que vivemos, que transforma objetos em pessoas e pessoas em objeto.

Siga seu coração: fórmula secreta para encontrar a felicidade

Siga seu coração

Nunca na minha vida dei respaldo para clichês sentimentalistas ou ditados exageradamente simplistas a respeitos dos sentimentos, tipo “Siga seu coração”. Porém, tenho que admitir, essa simplicidade toca levemente os relacionamentos que construímos.

Esse coração que intitula a reflexão que proponho e que para os católicos, como eu, se chama Espírito Santo, é sempre um guia na constante busca pela felicidade. Mas será que esse impulso interior é realmente algo verdadeiro??

A primeira (e única) vez que me apaixonei de verdade, sentia essa “voz” dentro de mim com certa constância.

Mesmo não havendo a oportunidade de estar com a garota que amava não conseguia trair aquilo que meu coração exigia… tinha que ser coerente com os meus sentimentos. Se não fosse para estar com ela, era melhor estar sozinho e assim passei alguns anos (sofridos) até que hoje estamos finalmente juntos.

Dessa experiência entendi que mais do que toda essa felicidade recompensadora, o esperar e, sobretudo, ser coerente com aquilo que sentia, trabalhou em cada um de nós as dúvidas para que fosse possível estarmos hoje juntos.

Mas, enfim, só queria mesmo ilustrar alguns dos meus devaneios a respeito da felicidade.

Percebo que somos felizes quando nos damos conta da nossa capacidade de gerar essa ansiada felicidade.

O Outro é sempre a unidade de medida.

Inestimável fragilidade: Reflexão que levam o outro a ser feliz

Inestimável fragilidade

Tantas vezes nos damos conta da inestimável fragilidade que se esconde por trás daquilo que somos.

Que nossos limites são enormes e que mesmo procurando dar passos seguros o suficiente para serem verdadeiros, nos vemos sempre de encontro com o muro que separa o querer do efetivamente ser.

Aí é que a gente se dá conta de que é impossível concretizar crescimentos sozinhos.

É sempre o crescer, buscar e realizar juntos que nos possibilita ser feliz. A disposição de se ajudar e se amar profundamente…

O parâmetro está no outro… temos que amar até que o outro esteja efetivamente feliz.

Não dá para construir superficialidades e acreditar que é possível ser feliz com tão pouco. O fácil todo mundo faz e precisamos ser protagonistas da nossa história. Perder o medo de viver e dar tudo, amar profundamente, mesmo se existe a possibilidade de se machucar…

Quem se contenta com pouco, com ESTAR e NÃO VIVER pelo outro, vai se arrepender de ter vivido uma vida medíocre e sentir um vazio impreenchível.

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