A maioria das pessoas quando está triste busca na música consolo para sanar o desconforto de outrora.
A tristeza pede um bom samba ou até mesmo um animado Pop. O stress me convida a ouvir a rouca voz de Ozzy, os solos de guitarra do Metallica ou o notável baixo de Flea do Red Hot. No trabalho prefiro passar o dia com Jairzinho, Ed Motta, Norah Jones, Amalia Grè, música calma, bonita, música de elevador.
É engraçado como a música entra no âmago de quem procura ouví-la, sem simplesmente consumir. Assim ela sempre encontra significado… as vezes filosófico, outras tantas romântico, não importa o fato de não ser explicável, é sempre um modo de conduzir a vida nos momentos difíceis.
Eu, pessoalmente, uso da música como combustível para a alegria. Seu jorge, Simoninha, Luciana Mello, Vercilo, Jorge Drexler, Fundo de Quintal, Ivete Sangalo, Max de Castro, George Benson, Jack Johnson… todos me acompanham com suas letras, batidas, vozes belas.
É na música que também encontro e reencontro a minha brasilidade. Tenho descoberto e me apaixonado pelo samba… do Zeca, Jorge Aragão, Alcione, Beth Carvalho, Fundo de Quintal. Junto deles sinto-me mais brasileiro e quando caminho pelas ruas do Centro, olhando os apressados paulistanos, sobre a minha bicicleta, faço do samba a minha trilha sonora, o compasso das batidas em consonância com o meu coração, me faz cantar, sorrir e ver que realmente é preciso, mesmo diante das dificuldades, aprender a ser feliz com o pouco que temos, aprender a viver.