Foram seis semanas.
Difícil de contar quantos reencontros, visitas, abraços.
Pela primeira vez volto ao meu país natal como visitante, depois de um outro ano “no estrangeiro”. No Brasil, tantas emoções, dificuldades e aquele sentimento de “calor interior” renovado, vivido só em família.
Daqui a há dois dias, às 19:30h, estou voltando pra Europa, continente que me acolhe como estudante, com um imenso respeito, fazendo-me me sentir “em casa”, graças principalmente aos relacionamentos verdadeiros.
Em terras brasileiras, com a Flávia, pude viver novas experiências, fruto dessa descoberta do «nós» que transforma as concepções pessoais de família, de amigos, e nos coloca em novas realidades para que o amor construído seja “casa sobre a rocha”.
Momentos marcantes e a certeza que independente da onde se esteja, procuramos viver e ser felizes “em comunhão” com os outros.
Interessante perceber o quanto uma realidade equilibrada permite um estado psicológico “inteiro” e a impressão de que, humanamente, não falta nada.
Mas, enfim, vou embora.
O coração claro que sente mais uma despedida, mais um destacar-se do próprio mundo. Porém agora eu não vou sozinho. Parto junto com aquela que me acompanha já há um ano e meio em cada experiência, cada etapa e por isso, uma felicidade imensa.
É um mistério quando será o meu retorno, mas isso pouco importa porque lá ou aqui, sou parte desse mundo e lá ou aqui, esse mundo é parte de mim.