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Copa fora do Brasil: os sentimentos que o futebol promove

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Pensar que a Copa do Mundo está acabando é, para mim, motivo de tristeza, mas também de alívio.

Desde pequeno ouvi, diversas vezes, minha mãe contar a sua decepção pessoal com a fantástica seleção brasileira de 1986 que, após dar show na primeira fase, acabou eliminada nos pênaltis pela França, nas quartas de finais da Copa. Isso cultivou em mim um perene receio de que, em se tratando de futebol, as coisas não serão jamais como eu gostaria, como foi na última partida do Brasil nesta Copa de 2014.

Não acredito que preciso dizer o quanto o Brasil tem jogado mal na Copa. Aquela seleção que encantou a todos no ano passado, que jogava com confiança, ainda não apareceu, nem de longe, este ano. Enfim, até aí normal! Coisa de futebol! Isso se não estivesse vivendo uma Copa fora do Brasil.

Brasil x Chile: sofrimento, alívio e temor

Os 120 minutos, mais os pênaltis, disputados contra o Chile nas oitavas de finais foram, sem sombra de dúvidas, os mais sofridos por causa de futebol da minha vida. Desse lado do Atlântico, além da minha esposa, que porém é Suíça, não tenho ninguém que entenda meus sentimentos, principalmente a paixão que o Brasileiro tem pelo futebol.

Tenho me esforçado para explicar aos meus amigos daqui como o esporte, principalmente o futebol, parece espelhar a vida da maioria dos brasileiros. A luta diária, é feita com os “dribles” necessários para vencer em um contexto escasso e é, principalmente, impulsionada pela esperança de dias melhores.

O jogo contra o Chile foi uma excelente paródia com final feliz. A vida do brasileiro, nem sempre, termina da mesma forma.

Suíça x Argentina: sofrimento, tristeza e orgulho

Os sentimentos de sofrimento e alívio em relação ao Brasil não se repetiram com a seleção Suíça. Jogando contra um adversário muito mais difícil que o Chile, a Confederação sucumbiu a única “faísca” de futebol de Messi, durante os 120 minutos do confronto.

Eu e minha esposa estávamos crentes de que a Suíça ia tomar um chocolate. Três ou quatro a zero. Porém, o que se viu durante o jogo, foi uma seleção europeia aguerrida, anulando o craque argentino e levando muito perigo ao gol do fraco goleiro sul-americano.

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Porém, quem tem Messi e Di Maria não precisa de muito para ver a apreensão rapidamente transformada em alívio. E foi assim: três minutos antes dos pênaltis a Argentina conseguiu marcar e passar para as quartas de finais.

Aqui na Suíça a tristeza foi grande. Ninguém esperava uma seleção tão valente diante da grande Argentina. Durante a partida, o temor virou esperança e chegou a ser quase certeza que os jogadores suíços poderiam entrar para a história. Inúmeras chances perdidas, um sistema defensivo quase perfeito, até que o gol argentino jogou um balde de água fria nas esperanças helvéticas.

Eu fiquei triste. Minha esposa ficou muito triste. Dava para ter passado. Mas não foi dessa vez.

Ficou, contudo, o orgulho pela campanha positiva, pela revelação de bons (e jovens) jogadores, que dão a esperança de um grande futuro para a pequena Suíça.

Para o Brasil a Copa ainda não acabou e, mesmo que tenha que festejar sozinho, prefiro que ela só acabe dia 12.

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Copa fora do Brasil: Brasil, Suíça e o polêmico caso Suarez

Suarez

Esta Copa fora do Brasil está sendo repleta de emoções e claro, zoação! Meus grandes amigos italianos, espanhóis, ingleses, portugueses e até croatas tiveram de aguentar minhas brincadeiras pela desclassificação das suas seleções.

Foi, sem dúvidas, um grande alivio o Brasil ter superado a primeira fase. Para quem assiste a Copa longe a derrota traz consequências duras, porque se está praticamente só para aguentar a “ressaca do perder”.

Até agora, os times das Américas têm mostrado força e competividade. Dos 16 times que irão disputar as oitavas de finais 8 são americanos, 6 são europeus e 2 são africanos. Uma soberania que impressiona, sobretudo com a queda de grandes seleções europeias.

Resumo da primeira fase

SuarezA vitória contra o fraco Camarões aumentou um pouco a minha esperança de uma vitória conquistada no gramado e sem ajudas externas. Só espero que a teimosia do Felipão não prejudique a nossa seleção. Paulinho, Daniel Alves e até mesmo Fred têm jogado muito abaixo do esperado. No banco de reservas temos excelente jogadores que podem substituí-los.

Para chegarmos até a semifinal, vamos jogar uma “mini Copa América”. Aguarda-nos, jogos aguerridos, de muita catimba, mas, ao menos , eu acredito, nenhum dos adversários terá a intenção de ficar na retranca.

Estou feliz pelo Brasil, mas a minha grande alegria nessa Copa, até o momento, foi a classificação da Suíça para as oitavas de finais. Claro que o grupo era fraco, que finalmente a Suíça tem um time “agressivo”, mas nem o suíço mais otimista acreditava piamente que seu país estaria entre as 16 melhores seleções do mundo. Porém, como o Brasil, a Suíça chegou lá. Com um futebol bom de se ver, com uma perigosa dupla de ataque e com a jovem estrela “made in Kosovo”, de 22 anos, Xherdan Shaqiri.

Enquanto a seleção brasileiral vai encarar o “freguês” Chile, à Suíça terá a missão de parar a Argentina de Messi. Em ambos o caso, derrota e vitória são possíveis, pois o futebol se joga dentro de campo, 11 contra 11.

Caso Suarez e a imprensa europeia

Aqui na Suíça, mas na Europa em geral, houve uma grande “polêmização” da “mordidinha no ombro” do astro Uruguai Suarez. O fato de ser uma atitude que se repetiu, pela terceira vez, fez a mídia europeia exigir, quase decretar, uma punição severa ao jogador sul-americano.

Suarez

A minha opinião, tentando ser o mais imparcial possível, admitindo ser um admirador da seleção Uruguai e de Suarez, é a seguinte:

Acho que existe, culturalmente, uma incapacidade intrínseca dos países “colonizadores” de aceitar suas fraquezas e a própria derrota. Ainda mais da maneira humilhante como foi até agora. Li coisas terríveis na mídia inglesa, tentando culpar o Brasil e os problemas organizacionais da Copa, pela derrota da sua seleção.

Dito isso, eu acredito que houve, sim, exagero em relação à punição estabelecida. Suarez talvez até tenha merecido uma punição dura, simbólica, porque as atitudes antiesportivas devem sim ser combatidas. Mas tudo isso, dentro de campo. Quem é a FIFA para proibir a entrada do cidadão uruguaio nos estádios de futebol? E o direito de ir e vir?

Não! A FIFA não deveria ter nem esse direito e, muito menos, esse poder. O “jogador” Suarez pode sim ser punido, mas não o ser “humano”. Seria a mesma coisa de impedir – por quatro meses – alguém que é demitido por justa causa, de trabalhar em qualquer outra empresa. Isso é um absurdo.

Acho triste ver que aqui na Europa existe uma unanimidade em relação ao que aconteceu. Mas parece que os europeus esquecem que, nas eliminatórias de 2010 a França se classificou com a ajuda da mão de Henry, filmada pelas câmeras de todo o mundo. Após o nominado “Incidente da Mão da Gália”, Henry foi punido? Não! Dois pesos, duas medidas.

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Copa fora do Brasil: Patriotismo sufocado e seleção decepcionante

Patriotismo

AFP PHOTO / YURI CORTEZ

A pior coisa de vivenciar uma Copa fora do Brasil é ter de se contentar em, talvez, assistir os jogos da seleção sozinho, sem poder exprimir plenamente o próprio patriotismo esportivo. Como chegamos há pouco tempo em Genebra e aqui os jogos do Brasil são as 21h , muita gente prefere assistir às partidas em casa, para não perder valiosas horas de sono, fato que prejudicaria o trabalho no dia seguinte.

Contudo, uma coisa positiva é que, aqui no nosso bairro, aos poucos outras bandeiras começam a despontar nas janelas dos apartamentos, talvez estimuladas pela nossa decisão de torcermos “à brasileira”. O problema é que as duas maiores comunidades estrangeiras na cidade, os portugueses e os espanhóis, tiveram suas seleções massacradas em seus jogos, o que torna o patriotismo esportivo ainda mais difícil.

Passada quase uma semana de Copa, o tom das críticas em relação ao evento esportivo no Brasil diminui bastante por aqui. Na TV não se fala mais dos protestos e as pessoas comuns parecem ter começado a comentar os jogos. Enfim, a Copa do Mundo finalmente se tornou algo do cotidiano.

Patriotismo sufocado

patriotismoUma conversa com um amigo, também estrangeiro, que vive aqui em Genebra,  me fez refletir sobre as causas de não ver, nesta Copa em especial, tantas manifestações de patriotismo, como as bandeiras enfeitando casas e apartamentos de Genebra. Um fato considerável, mencionado por ele, é que aqui na Suíça, no último ano, foram votadas algumas medidas duras contra os estrangeiros, criando um certo impasse com a comunidade internacional e deixando os “não suíços” que vivem aqui em Genebra (que são um percentual muito alto) em uma situação desconfortável.

Eu acredito que isso possa sim “sufocar” o patriotismo – o orgulho de mostrar as próprias raízes, no caso aqui, estrangeiras. (Não que eu ache que patriotismo se resuma a pendurar uma bandeira na janela de casa, claro). Minha esposa, que é Suíça, diz que não.

Para resolver essa dúvida, talvez eu tenha que perguntar a outros estrangeiros, que vivem aqui há mais tempo, se essa “intuição” é, em parte, um pouco verdadeira. Eu, por exemplo, procuro naturalmente evitar “mostrar” que sou brasileiro (mesmo que fenotipicamente seja evidente). Não por vergonha, ou medo, mas porque, como estrangeiro, somos sempre vistos – em qualquer lugar – como “semi-cidadãos”.

Minha análise do jogo

Comecei a assistir ao jogo do Brasil sozinho, o que, devo dizer, não é uma das coisas mais divertidas. Como disse anteriormente, a Copa é uma oportunidade de encontrar amigos, se divertir e não se resume as partidas de futebol.

Dentro do campo, a seleção jogou mal. Não foi péssima, mas frustrou as (sempre enormes) expectativas. Fred, Paulinho e Daniel Alves deveriam esquentar o banco, porque parecem não terem chegado à Copa. Contudo, o destaque vai para o goleiro Ochoa que, literalmente, salvou a seleção mexicana.

Historicamente a seleção do México sempre foi uma pedra no sapato do Brasil. Sempre incomodou. Então, nada de surpresa! O que surpreendeu foi a apatia de alguns jogadores, provavelmente esquecidos de que, para ganhar a Copa, é preciso jogar (e de preferência bem).

Os dois jogos, muito fracos, da seleção na Copa tiram dela, absolutamente, o tal favoritismo. Alemanha e Holanda despontaram como os grandes protagonistas. Costa Rica e Suíça, as surpresas. Mas, como diz o poeta: futebol é estranho. E nem sempre quem joga melhor, tem o melhor time, levanta o caneco no final. Existem situações e interesses que vão além dos gramados.

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Copa fora do Brasil: A emoção de torcer pela Suíça

torcer pela Suíça

©Pierre Albouy

Quando a gente casa, leva junto com a esposa: sua família, suas qualidades, defeitos e, no meu caso, também a nação. E ontem, pela primeira vez na Copa, minha segunda nação – a Suíça –  jogou. Quanta emoção!

A Suíça, os suíços e o futebol

Desde que cheguei à Suíça fui acolhido pelo Estado e pelo povo da melhor forma possível. Mesmo, geralmente, bastante fechados, os suíços são maravilhosos. Respeitam uns aos outros e, de maneira discreta, se alegram com aquilo que têm de bom.

Neste período aqui na Confederação[i], com todas as dificuldades e sofrimentos que uma readaptação causa, tenho continuamente me apaixonado por esse país, descobrindo suas qualidades e aceitando seus defeitos.

torcer pela Suíça

©Pierre Albouy

Um país de 8 milhões de habitantes que, na sua grande diversidade, consegue manter-se unido e preservar suas riquezas com auxílio da política. Uma unidade sólida, que não é baseada em discursos ideológicos ou justificativas sentimentais.

Aqui, as crianças também adoram o futebol. A grande diferença, contudo, é ausência de uma referência, de um jogador específico que carregue a “Nati”, como chamam os suíços, como um embaixador futebolístico do país em todo o mundo.

Não! Aqui as crianças conhecem, sobretudo, o Neymar, Cristiano Ronaldo, Messi e torcem timidamente pela própria seleção.

Respeito, trabalho e resultados expressivos

Orgulhosos e contentes em serem uma prazerosa surpresa entre as tradicionais seleções de futebol, os suíços não são eufóricos, não esperam demais de sua seleção e nem pressionam seus jogadores. Tudo é feito com equilíbrio e também com uma verdadeira autocrítica.

Esse comportamento comedido, discreto, respeitoso, parece ter ajudado a levar a Suíça, em termos futebolísticos, aonde ela está hoje: a sexta seleção entre aquelas que mais se destacam na atualidade, com uma produtividade que a tornou cabeça de chave desse mundial.

Mesmo sem tanta tradição no futebol, a Suíça merece estar lá. Não tem um time mágico, nem uma grande estrela, mas com trabalho, respeito e união na diversidade (os jogadores suíços são de três línguas maternas diferentes) vem ganhando destaque.

Minha avaliação do jogo contra o Equador

torcer pela SuíçaA seleção Suíça não é conhecida pelo seu poder ofensivo. Assistindo aos jogos eu, quase sempre, tive a impressão que o maior objetivo dos jogadores não era fazer gols, mais evitá-los. Porém, desde as últimas eliminatórias, a Suíça adotou um novo estilo de jogo, ofensivo e verticalizado, aproveitando do talento de promessas como Shakiri, Seferovic e outros.

O que se viu no primeiro tempo, porém, foi um time tenso, estático, muito porque o (antipático) técnico alemão, Ottmar Hitzfeld, armou mal o time e preferiu, equivocadamente, Drmic no lugar do jovem Seferovic, um atacante com faro de gol. A seleção helvética terminou o primeiro tempo perdendo, mas logo no início do segundo conseguiu o empate. A pressão, contudo, não dava resultado até que entrou Seferovic e, no último minuto, conseguiu a virada.

A festa aqui em Genebra foi grande. Buzinas, gritos, um clima de alegria geral, pois foi superado o primeiro desafio. Não acredito que a Suíça irá ganhar a Copa mas, tenho que admitir que foi muito mais emocionante ver minha segunda nação ganhar um jogo do mundial de futebol, que o Brasil.

Parece que nós brasileiros só aceitamos a vitória. Queremos conquistá-la a todo custo (até de maneira ilícita). Aqui, na pequena Suíça, vencer no futebol é “lutar” sem grandes jogadores, mas com trabalho, perseverança e união. Como nós, brasileiros, buscamos fazer na vida. Nesses momentos, tenho a impressão que a vitória vale bem mais.

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[i] Confederação Helvética é um dos nomes da Suíça

Copa fora do Brasil: Com sofrimento sim, mas sem a ajuda do juiz!

Copa fora

Ontem, acordei ansioso. Mesmo se todo o exterior me dizia que seria só mais um dia normal, no fundo, eu sabia que não era. Parece que, quanto mais tempo passo longe do meu país, mais me dou conta da “mística” em ser brasileiro, principalmente quando se trata de futebol.

Botei minha camisa da seleção “à lá Palmeiras” e, encorajado pela minha esposa, mesmo com vergonha, decidi colocar as bandeiras na sacada do nosso apartamento. Afinal de contas, alguém tem que começar a decorar a cidade!

Copa fora=Depois de arrumar a casa, fui para o curso de francês. Na minha sala: um peruano, dois chineses, uma marroquina, uma polaca, uma boliviana e uma malauiana (para quem não sabe, o Malawi é um país no sudeste africano).

Entre os meus colegas de classe, um fator em comum: nenhum deles vai torcer pela sua seleção durante a Copa do Mundo. Isso me torna, em linhas gerais, o único realmente interessado pelo evento esportivo e me deixa sem ninguém para conversar, zuar e provocar.

Durante as três horas de curso, a ansiedade foi aumentando e, junto com ela, o desejo de estar vivendo este dia especial do outro lado do Atlântico.

Copa fora do Brasil: especialistas em futebol ou em política brasileira?

Voltando para casa, já com a cerveja esfriando no congelador, ligo a televisão para o “esquenta” pré-jogo. Contudo, ao ouvir os comentaristas da televisão suíça (RSI2) discursando sobre a situação atual do Brasil, percebi que talvez era melhor ter deixado a TV desligada.

Aqui na Europa, de maneira particular na Suíça, parece que existem milhares de especialistas em Brasil. Toda a nossa situação sociopolítica, com origens e desenvolvimento complexos (muito além dos atuais protestos contra o governo e a FIFA), tem sido comentada por gente despreparada e, como era de se esperar, acaba reproduzida pela massa.

Alguém precisa avisar os comentaristas das TVs de todo o mundo que a Copa é um evento futebolístico e eles foram contratados para falar de futebol. Não de política! Porque, sobre isso, eles não têm muito a acrescentar.

Minha análise conclusiva sobre o jogo de ontem

Enfim. As horas passaram e finalmente a hora do jogo chegou. Lá fora, alguns bares transmitiram o jogo, mas nada de gritaria, festa, rojões, afinal de contas, não é o Brasil. Eu, por outro lado, já fiquei rouco no primeiro gol da seleção e, depois, festejei com minha esposa e amigos a vitória polêmica contra a Croácia.

Bom. O juiz japonês interferiu diretamente no jogo? Interferiu. O Brasil jogou mal? Jogou. Mas isso não quer dizer que a seleção brasileira não mereceu ganhar. Fizemos todos os gols do jogo (um contra) e, mesmo de forma desorganizada, buscamos a vitória.

A Croácia deve ter dado uns 4 ou 5 chutes a gol e, mesmo com um meio de campo muito habilidoso, não conseguiu ser um perigo real para o Brasil. Não adianta agora ficar culpando o arbitro! O Brasil, por pior que tenha jogado, mereceu a vitória, mas espero que seja a última vez, com a ajuda do juiz. Nós não precisamos disso.

E… e… se o Brasil ganhar o hexa de maneira injusta, eu já disse à minha esposa: nunca mais irei assistir uma Copa do Mundo.

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