Ah! O mundo dos adultos
Tão incompreensível quanto indigesto
Tenho que simplesmente aceitar
Mas ás vezes grito, protesto.
Mal dito quem acredita em verdades postas
E eu sou um chato que questiona, faz apostas
Porque ou se tenta mudar a carta magna da infelicidade
Ou se está condenado a viver uma falsa verdade
Ah! A Terra do sempre!
Tão hipócrita quanto vazia
Onde nuca se tem tempo pra fazer poesia
Não se canta, não se brinca, e ninguém ouve repente.
Bem dito quem ainda sabe ser criança
E sou daqueles que acredita nos outros,
com certeira esperança
Porque ou se é locomotiva
que corre segura rumo ao objetivo
Ou se contenta a ser vagão
e jogar a própria felicidade no limbo.