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Manual para entrar na Família Muniz paulistana

1- Perder qualquer tipo de escrúpulos em relação a gente falando alto, rindo e zoando. Tudo junto e não necessariamente na mesma ordem
2- Não ter nojo de gente que espirra gritando
3- Perder hábitos politicamente corretos, aprendendo a ouvir e falar mal de todo mundo (de forma verdadeira, sem invenções) sem nenhum tipo de remorso
4- Torcer pro Palmeiras se for inteligente, Santos se for velho, São Paulo se for mulher e Curintha se for burro
5- Entender que filho caçula é motivo de chacota e aprender a zoá-los sempre, logo e com alegria.
6- Estar pronto para os almoços de família sabendo que, sendo mulher ou homem, terá que agüentar a pressão e a zoação dos membros da família.
7- Saber que a Carol é a Pêpe e a Stela é a Neném
8- Ser preto… de cor ou de espírito.
9- Saber quem são os donos dos apelidos: Tifu, Mãozinha, Zoião, lora burra… entre outros.
10- Aguentar mãe e tia com sotaque nordestino falando da família do nordeste, como se estivessem acabado de chegar em Sampa.
11- Gostar de dançar forró
12- Ter passaporte da República dos Estados Unidos da Bahia
13- Aguentar a ciumeira da família
14- Entender que todo mundo da família se zoa, mas isso está diretamente relacionado ao quanto todos se gostam.
15- E por fim, ser completamente louco em querer misturar os próprios genes a uma “raça” de gente estranha, mas indiscutivelmente, FELIZ.

Grande culpado

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Aprendi a jogar futebol
não por conta do meu pai
Mas por causa de um amigo

Aprendi a fazer guerra de travesseiro,
gostar de ser o primeiro
Não por causa do meu pai
Mas por conta de um amigo

Aprendi a ser amigo das meninas
A reparar nas flores mais lindas
Não por causa do meu pai
Mas por conta do meu amigo

E assim pude me conhecer
E aos poucos aprendendo a perder
Não por conta do meu pai
Mas por causa do meu amigo

E esse amigo verdadeiro
que hoje faz anos
Vai perdendo os últimos cabelos
E, o pior, é curinthiano.

Mas quando a amizade é mais forte que o tempo
Maior que a distância
E é tão singela quanto as boas lembranças
Até poesia vira presente,
Pois se eu pudesse encontrá-lo hoje no Rio… quem dera!
Poderia dar-lhe um forte abraço
porque hoje festeja mais uma primavera

(poesia em homenagem ao amigo André Muccheroni, que “aniversariou” dia 10 de junho)

Ana e o frevo

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Ana me lembra sorriso
Dos tempos em que tudo era Paraíso
Mesmo com as dores e a vida na cruz
Ana me lembra a avó do menino Jesus.

Com Ana fiz o pacto de viver buscando a Felicidade
E vejo que o que parecia sonho, hoje é pura realidade
Ana faz anos e como eu não a vejo
Deixo a minha promessa de dança com ela o Frevo.

Ana é amiga, irmã, mesmo distante,
Mas quando existe o amor, a distância é o menos importante
Obrigado Ana, por estar sempre comigo.
Hoje, agradeço a Deus, por ser mais um dos seus muitos amigos.

Com Ana vivi a potência da unidade,
E quem passa por isso, descobre o que é amor de verdade
Ana faz anos e como eu não a vejo
Deixo a minha promessa de dança com ela o Frevo.

(poema em homenagem a Ana, amiga de Recife que “aniversariou” na segunda, 2 de Junho)

Menino já garotão

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Há um menino, há um moleque, morando lá na terra do acarajé
Toda vez que o Curintia joga ele apela pra sua Fé.

Os anos passam, e no presente, o time dele caiu de divisão
E assim tenho mais motivo para zuá-lo como irmão.

Hoje é seu dia, e inFelizmente, não vou poder estar contigo aí
Amizade, alegria e bondade eu desejo hoje pra ti.

Bola de meia, bola de gude, ganho de você até no botão
E depois que treinar no Winnig Eleven vou ser mais que campeão

Fala de sonhos, ser bom de bola, e de até ver o time dele ganhar
Sonho seu, sonho seu, sonho seu, é melhor parar de sonhar.

Bola de Meia, Bola de gude, ganho do Pedro até no botão,
Estou aqui pra festejar mais um ano do menino já garotão

Hoje é seu dia e inFelizmente não vou poder estar contigo aí
Amizade, alegria e bondade eu desejo hoje pra ti.

Bela tela

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Peguei o pincel pra pintar o mais belo quadro que minha inspiração permitia.
Difícil foi escolher a cor em meio aquele universo de tons, mas optei pelo amarelo.
Comecei com o sol. O astro dos astros, tão aclamado por Copérnico.
Pinceladas fortes, me fizeram lembrar da personalidade do “sol da Puc”
Sempre sorridente, sensível, mas forte! Muito Forte

Mudei para o azul celeste, pois era o céu que queria fazer nascer em minha tela.
Pinceladas suaves, movimentos ordenados, me deram uma grande paz.
Sentimento tão apreciado pelo “céu da Puc”,
que procura na natureza, descanso pro corpo e pro espírito.

Em seguida busquei o mais bonito verde-mar.
Sabia que se quisesse ser mesmo feliz, tinha que ir nadar em algum lugar.
Claro que a diversão e a curtição me lembraram do “mar da Puc”.
Pois à beira-mar fui ver a Ivete e depois dançar com o Chiclete.

Com o desenho quase pronto, apreciei uma das minhas mais belas telas.
Até me dar conta que tudo era mesmo outro dos tais simulacros.
Pois como não desenho, canto, danço ou faço peça de teatro.
Queria com essa poesia bater palmas pra ela.

Poesia em homenagem a amiga Maíra, que tanto estimo, e hoje completa mais uma primavera.

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