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A princesa e o jardim

jardim

A princesa não era mais aquela menininha que todos adoravam. Os anos não só a fizeram crescer em consciência e inteligência, mas lhe deram belas formas.

Tudo o que descobriu diante do espelho fez com que ela se percebesse linda, desejada, especial.
Depois, ao olhar para janela, se deu conta de que o mundo ia muito além do seu reino e assim, também os seus admiradores poderiam ser de qualquer parte do universo.

Porém, a linda princesa se apaixonou por um sapo. Claro que não era um anfíbio qualquer, era um animal do tipo matuto, esperto ao ponto de se passar de príncipe e conquistar o coração da princesa.

Juntos descobriram também a alegria de amar-se na diferença e descobrir que, “em última análise, os únicos relacionamentos duradouros serão entre os casais que se vêem como pessoas comuns, sem ilusões ou sem esperar coisas impossíveis um do outro”.

Mas, chegou uma hora em que a princesa precisava decidir seu futuro. A bela moça tinha que escolher entre continuar vivendo na tranqüilidade do seu reino ou seguir a cavalo para o desconhecido, rumando em direção a novas aventuras.

Isso, claro, dava medo, pois tudo o que havia aprendido até então era sob tutela dos seus pais, da sua família, do seu povo. Agora teria que abrir mão de todo esse conforto, por amor a si, ao Sapo e à humanidade.

Ontem ela completou mais uma primavera florida. E já são flores suficientes para um grande jardim (na verdade não tão grande). Porém, ela continua bela, encantadora, especial!

(Poema de parabéns para a amiga Bruna Gallo, que cresceu comigo, nesse imenso Jardim terreno)

Verdadeiro campeão

Vencer não é simplesmente gozar de glórias conquistadas com brilhantismo contestável.
A vitória tem um sabor especial
também quando a luta é interminável

E aí, ninguém pensa na possibilidade de perder,
no medo da derrota,
Pois quando se joga, o valor que adquire a luta
é o que mais importa.

Dessas lutas nascem heróis,
modelos que serão sempre lembrados.
Mesmo que os erros possam acabar com os dias aparentemente inspirados.

Mas quando a vitória vier e sobrar nas mãos a valiosa taça,
Perceberemos que a importância da luta
é que faz tal vitória ter mesmo graça.

Valeu Felipe Massa
Por alegrar nosso domingo
E acreditar na luta de corpo, alma e coração.

Parabéns Felipe,
Pois perdendo ou ganhando, é por ser um verdadeiro lutador
Que o Brasil te considera um verdadeiro campeão.

Carol faz anos

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Estou a entender
Tamanha saudade no peito
E em Cada momento eu sinto
Que é melhor aceitar viver desse jeito.

Calar o coração nos momento que devo ouvir
E reconhecer as vezes que acabo por Cair
E assim nada parece impossível,
E estar em Casa com os meus é incrível.

Visto a Camisa mais bela, pois hoje é dia de festa
E enquanto construo meu Castelo, sem nenhuma pressa.
aCabo lembrando que hoje a CAROL faz anos.

Embarco minhas palavras no avião dessa poesia,
Estar aí e te dar um belo ganso era tudo o que eu queria.
aCabei lembrando que hoje, amada Carol, você faz anos.

Poesia dedicada a minha querida irmãzinha que mesmo longe, vive dentro do meu coração. PARABÉNS PEPÊ!!!

O jovem e o filho de Deus

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Certa vez um jovem chegou perto do filho de Deus e perguntou:
– Senhor, o que devo fazer de bom para conseguir a vida eterna?
Ele respondeu:
– Por que é que você está me perguntando a respeito do que é bom? Bom só existe um. Se você quer entrar na vida eterna, guarde os mandamentos.
– Que mandamentos? – perguntou ele.
O filho de Deus respondeu:
– “Não mate, não cometa adultério, não roube, não dê falso testemunho contra ninguém, respeite o seu pai e a sua mãe e ame os outros como você ama a você mesmo.”
– Eu tenho obedecido a todos esses mandamentos! – respondeu o moço. – O que mais me falta fazer? Ele respondeu:
– Se você quer ser perfeito, vá, venda tudo o que tem, e dê o dinheiro aos pobres, e assim você terá riquezas no céu. Depois venha e me siga.
Quando o moço ouviu isso, foi embora triste, pois era muito rico, mas… no meio do caminho se lembrou das suas experiências até então, sobretudo do ano em que viveu na Terra do chocolate.
Então, decidiu voltar e disse ao filho de Deus que queria fazer um acordo:
_ Você me deixa viver nessas condições atuais e eu te prometo que tudo aquilo que eu fizer frutificar darei como oferta ao nosso Pai.
Admirado com a idéia do jovem, o filho de Deus concordou e desde então o moço passou a viver a sua vida privilegiada procurando aperfeiçoar cada vez mais a sua generosidade, fazendo muitas pessoas felizes, inclusive o Pai celeste.

Conto em homenagem ao Gabrão, grande amigo de Curitiba, irmão pra todas as horas. De conversas e risadas inesquecíveis. Sempre presente, sempre generoso. Valeu Gabrão! Te amo!rsrsrsrs

O encontro do Pequeno – alegria com a Menina que perdeu o assovio

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“Pra sempre, permanece a sua vida,
Luz, nata da eternidade,
Um Obrigado, grande e infinito,
Á Deus, por você.”

Os versos dessa canção, em italiano, eram a trilha sonora de uma caminhada longa, dentro de um túnel escuro, que eu não imaginava aonde iria chegar. Aos poucos a luz externa foi preenchendo a escuridão e ao sair do túnel contemplei um imenso Jardim, plano como os pampas argentinos, mas repleto de flores coloridas.

Demorei um pouco para acostumar a vista e quando me dei conta da beleza do lugar, senti subitamente uma felicidade rara e profunda.

Em um balanço estavam dois conhecidos, uma senhora e um senhor, ambos velhinhos, conversando como se não tivessem se encontrado há muito tempo. De repente, vi que eles se recolheram como se estivessem rezando. Sorri porque imaginei que aquele era um encontro esperado.

Porém, o que mais me cativou foi ver lá longe, duas crianças brincando, correndo e logo me dei conta que também as conhecia. A Menina que perdeu o assovio ria alto, estava tentando fugir do Pequeno – alegria, que tinha acabado de chegar ao grande Jardim.

Pequeno – alegria tinha passado por tempos difíceis. Antes de chegar ao Jardim não podia correr, pois sua perninha doía muito. Mesmo assim ele sempre teve o sorriso estampado no rosto. O menino era esperto como poucos. Encontrava explicações inteligentes para questionamento complexos, coisa que nem adulto conseguia às vezes entender.

Mas o Pequeno – alegria tinha uma grande vontade de correr, jogar bola, como todas as crianças da sua idade, só que para isso precisava ir morar no grande Jardim.

Todas essas explicações eu ouvi de um Senhor alto, cabeludo e de barba feita. Tinha uma sensação engraçada de já tê-Lo visto em muitos outros lugares, mas estava tão compenetrado em entender aquela situação que não me prendi aos detalhes do meu interlocutor.

Continuei caminhando em direção às crianças que brincavam até que ambos me reconheceram e começaram a correr na minha direção, de braços abertos. Sem me conter, também abri os meus e quando nossos corpos se encontraram…

_Que? Partiu? O Rafinha?
_ Sim, as 5:10hs.
_ Descansou, que bom!

Acordei atordoado, sem entender aonde estava, mas percebi que o Pequeno – Alegria tinha mesmo se encontrado com a Menina que perdeu o assobio.

(Texto em homenagem ao Rafinha, menino de 4 anos, filho de um casal vizinho de apartamento, que cresceu ao nosso lado e que hoje faleceu por conta de um câncer que há quase dois anos o acompanhava. Rafinha foi a criança mais sorridente e divertida que pude conhecer. Fica um mix de dor e alegria por ter sido agraciado com a sua presença e o seu sorriso)

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