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A Mendoza

Mendoza

Ho trovato il mio paradiso nella terra del sole e del vino

Credevo che sarei rimasto da solo

Però nella terra delle più belle ragazze,

il cuore ha dato una scossa.

Allora ho perfino scoperto,

cosa c´è di nascosto in Mendoza.

Le sue montagne e il cielo blu me parevano abbastanza,

Ma lì il divino si contempla con il respirare in ogni instante

Il sorriso di Soffi dicendomi Hola!

Supera pure il mio gelato di pistacchio e fragola.

Inspiegabilmente mi accorgo che c´è qualcosa nuova dentro di me

Ogni volta che mi butto in questo mondo senza confini.

Mi pare allora non essermi più me stesso

Ora che sono immerso in una nuova cultura.

Belli gli occhi azzurri di Maru,

Perfetto il sorriso timido di Ceci,

Potente l´amicizia costruita col Fede

Fantastica l´unità sentita assieme alla bianca neve

Ho trovato il mio paradiso nella terra del sole e del vino

Ho capito che abbracciando l´Ideale non resterei mai da solo

Qui nella terra delle più belle ragazze,

il cuore ha dato una scossa.

Perché ho addirittura scoperto,

che sono già un po´di Mendoza.

Poesia scritta per ringraziare specialmente la Ine, che mi ha accolto una settimana nella città più bella del mondo.

Em Mendoza

Em Mendoza

Encontrei meu paraíso na terra do sol e do vinho

Pensei que passaria o resto da minha vida sozinho

Porém na terra das mais lindas moças

Descobri realmente o que existe escondido em Mendoza.

Suas montanhas e o céu azul me pareciam bastantes,

Mas ali o divino se contempla no respirar cada instante

O sorriso de Sofia dizendo-me Hola!

Supera até meu sorvete de bola. (rs rs rs)

INEsplicavelmente percebo algo de novo dentro de mim,

Sempre que mergulho nesse nosso mundo sem determinado confim.

Parece que não sou mais eu mesmo a essa altura,

Sempre que estou imerso em uma nova cultura.

Lindos os olhos azuis de Maru,

Perfeito o sorriso tímido de Ceci,

Potente a amizade construída com Fede

Fantástica a unidade sentida com a branca de neve.

Encontrei meu paraíso na terra do sol e do vinho

Entendi que abraçando o Ideal nunca estarei realmente sozinho

Assim na terra das mais lindas moças.

Descobri realmente que sou já um pouquinho de Mendoza.

Occhi chiari

Occhi chiari

Avevo cercato quei occhi chiari dappertutto

C´erano sempre quei, neri, marrone,

ma mai trovavo quei blu,

come il cielo d´estate

e il mare Indonesio che mi invita ogni giorno

a tuffare dentro dello schermo.

Però.. quei bei occhi gli trovavo ogni sera,

Ogni tanto stanchi oppure brillanti

eppure fiammanti…

ma sempre belli.

Comunque, dietro di loro c´era, ovviamente una persona.

Di carattere forte, un po´pazza

ma si, una brava ragazza.

Sempre parlante, vibrante

presente, intelligente,

impaziente,

senza paura di farsi vedere,

alcune volte criticata

ma si, bella, come belli sono i suoi occhi chiari.

L´omaggio si trattiene perché oggi non è mica un giorno normale

è un´opportunità di far sapere il mondo chi è questa persona speciale,

Gli anni passano, i sorrisi rimangono,

ma è sempre lei, una delle mie amiche care,

è sempre lei a farmi guardare

quei più bei occhi chiari.

Fatta per il compleanno di Helena (22/06)

O canto do pássaro

canto do pássaro

O menino do sorriso já estava cansado de esperar a primavera. As chuvas do verão, o frio do inverno, só não eram piores que as contínuas mortes inerentes daquele longo outono.

Depois da viagem em que havia descoberto suas potencialidades, a alegria de viver a vida com simplicidade, mas sempre junto, sentia forte uma grande exigência de entender a Verdade.

Porém, ao chegar em casa, havia descoberto que tinham construído um longo túnel, impossível de enxergar o fim. Não sabia mais se a sua casa ainda estava ali, sua família, universidade, certezas. Só tinha consciência de que era preciso ultrapassar o túnel, mas não havia nada e o medo aumentava sempre que o menino do sorriso tentava ultrapassar os limites onde sua visão alcançava.

Aquele túnel escuro despertava uma grande incerteza e mesmo todos os baluartes edificados outrora e que, por si só, dariam segurança suficiente pra atravessar, não encorajavam o menino do sorriso. Porém a busca pela Verdade, com a profundidade infinita do mistério, despertava dentro dele algo incontrolável.

Em uma das tentativas sem sucesso de começar a entrar no túnel, o garoto começou a ouvir uma canção suave, com assobios ritmados. Olhou ao seu redor e foi descobrir um lindo passarinho verde sobre os ramos de um dos coqueiros, que estavam próximos da entrada do túnel.

Aquele assobio parecia querer dizer-lhe algo, era difícil de compreender, mas sabia que aquele pássaro estava cantando para o seu coração, para que ele entendesse aquela serenata dócil e conquistasse a coragem para seguir seu caminho.

Ouvindo o canto do pássaro canção o garoto do sorriso se lembrava mais claramente dos momentos em que havia cantado, dançado, aquela mesma sinfonia Divina… Da viagem e das descobertas, da primavera, outono, verão e inverno, aproveitados profundamente, um após o outro.

Contudo, o que se recordava com mais intensidade era a certeza de não estar sozinho na empresa do entendimento da Verdade. Havia muitos amigos, nos mais diversos pontos da terra, que buscavam a mesma Verdade, as mesmas certezas e que provavelmente teriam que atravessar o mesmo túnel.

Lembrava que havia aprendido a escutar o canto do pássaro verde, mas, sobretudo, aprendido a cantá-la com aqueles seus amigos. Fato que o ajudava a superar os mais simples e complexos obstáculos.

Quando estava com seus amigos, a canção do pássaro verde era ouvida com mais clareza, era como um alto-falante com instruções para chegar, estar, na Verdade.

Após aquela reflexão entendeu porquê poderia percorrer o túnel sem problemas, o assovio suave do pássaro verde evidenciava uma única certeza concreta: Não estava sozinho.

História dedicada ao Guilherme Moura que, no dia 9 de junho, fez aniversário.

A mais bela

mais bela

No imenso jardim que florescia durante a primavera.

De rosas, margaridas, orquídeas,

procurei uma flor, diferente,

não a mais bela,

mas a mais especial.

Passei os primeiros dez dias

analisando cada metro quadrado de flora,

incomodado por moscas, mosquitos e abelhas,

que pareciam se opor a minha empresa.

Os dias viraram meses e esses, anos, dois ao menos.

E não encontrava nunca àquela flor,

em meio as tantas outras comuns.

Porém certo dia, caminhado descalço no imenso jardim,

perfurei meu pé no que pensei ser um espinho.

Queria maldizer o mundo, falei mal até de Deus,

mas procurando ver em que tinha pisado,

encontrei a flor mais bela que já havia visto.

Suas pétalas delicadas,

o caule espinhoso,

porém de um verde intenso.

Era uma flor realmente magnífica.

Queria ela pra mim, não queria deixá-la morrer,

passava horas cuidando dela,

mas o inevitável aconteceu e ela se foi.

Virou alimento para os brotinhos que viriam florescer.

Morreu por amor.

Porém, os anos se passaram,

continuei procurando, querendo crer, sem temor

mas nunca mais encontrei naquele jardim,

algo tão belo como aquela flor.

Poesia em homenagem à Raquel Cassiolato, que fez aniversário ontem e agora encontra-se em Londres

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