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Poema pro meu amigo Chaplim

Frases de Charlie Chaplin sobre Amizade

Tinha um garoto, com cara de menino, que não parava de sorrir aquele sorriso engraçado.

Mas o que mais deixava perplexas as pessoas, era seu olhar que se perdia, profundo, mesmo diante daquela barba desfeita, o aspecto externamente descuidado.

Dentre seus dons a capacidade de simplesmente ver o mundo, sem vícios e vicissitudes que a banalização do olhar constantemente nos é imposta.

Essa garoto me fez chorar quando disse seu sim, sem saber o que estava assinando… Aquele acordo englobava milhões de almas. Ou será que ele sabia?

Mudam-se pessoas, o tempo, a vida, e a gente escolhe, antes de tudo, um Deus pra louvar, um amor pra amar e se delicia simplesmente por poder, desta festa, participar.

E assim, forró, samba, o que me importa?

Tanto pra mim, quanto pro garoto-Chaplim só resta a sensação de estar, mais que tudo, vivendo.

Aprendendo com os erros, mergulhando em crises aparentemente sem fim, mas tudo pra que a gente se dê conta, que nem tudo é tão complexo assim.

Pois tanto eu, quanto o meu amigo Chaplim, pudemos perceber que o amor, quer dizer, o Amor, é o único fim.

Fim em si, finalidade.

E mesmo que o tempo passe e adquirimos responsabilidades, decorrentes da nossa idade.

Podemos nos dar conta, de que é possível olhar o mundo, chorar com música bonita, fazer poesia.

Sem vergonha de manifestar, essa nossa tão efêmera sensibilidade.

Poesia em homenagem ao meu grande amigo Vitor Bustamante que ontem, 04/12, completou mais uma primavera.

Festa da princesa

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O tempo passou e a princesa foi se descobrindo, mas sobretudo contemplando as belezas do tão vasto mundo que se encontrava além da sua janela. A vontade de viver uma vida satisfatória, impulsionou a herdeira do trono real à querer deixar o seu reino para descobrir o novo, aventurar-se em terras jamais conhecidas, conhecer pessoas que não pertenciam ao seu ambiente.

Assim, um certo dia, a princesa se foi… levando pouca coisa, afinal de contas, aventura é justamente ser pego pelo acaso, surpreender-se com o que estar por vir. Tinha muitos medos (e quem não teria?)… de se perder, de se machucar, de ver que nenhum lugar é como o seu lar, mas tudo isso não era sequer empecilho para que ela parasse, olhasse pra trás e desejasse voltar.

Chegando no primeiro reino além das montanhas que permitiam ainda avistar seu castelo encontrou pessoas novas, completamente diferentes, fisicamente, mas sobretudo, em pensamentos. Elas davam importância para outros aspectos da vida, tinham outros ideais, idéias, mas incrivelmente a queriam bem, tanto quanto os súditos e os familiares do seu reino.

A princesa então não sentiu falta do que havia deixado, já havia redescoberto através do espelho toda beleza que existe dentro (e fora) dela, já havia entendido que existe um mundo maravilhoso à ser descoberto além do seu reino e agora podia experimentar tudo de maneira intensa e nova.

Hoje, a princesa tem muitos motivos para festejar!!! Seu aniversário é motivo de alegria para todos aqueles que ela conheceu, mas especialmente para o povo do seu reino! Mesmo distante, houve uma grande festa organizada pelos seus pais para celebrar a presença fulgurante da Princesa no desenvolvimento e na alegria do seu Povo.

Ela continua longe, mas hoje, de modo especial, lembrar-me dela faz sentir uma felicidade renovadora e a certeza de que também devo agradecê-la, pelo dom que sempre foi na minha vida.

PARABÉNS!

Textos de apoio:

A princesa, o espelho e a janela
https://escrevologoexisto.com/2007/06/06/a-princesa-o-espelho-e-a-janela/

A princesa e a coroa
http:/excrevologoexisto.com/2007/04/05/a-princesa-e-a-coroa/

Lindo rouxinol

Lindo rouxinol

Aqueles belos olhos escondiam uma alma diferente dos mortais que havia conhecido.
Um semblante profundo, uma exigência e uma sede de infinito
que em tantas vezes eu me encontrava.
Até mesmo o andar desengonçado, o esforço contínuo de ser um pouco delicado,
me apresentava um dos pássaros mais belos da celeste fauna.

Mas o lindo rouxinol ainda não sabia voar.
Tinha já cantado para um número incontável de expectadores,
mas nunca havia podido alçar vôo e descobrir que existem outros mundos
em que o seu canto parecia mais necessário.

Depois de diversas quedas o lindo rouxinol descobriu que precisava encontrar uma orientação
um incentivo, um sentido, para continuar seu canto, mesmo sem ainda ter alçado vôo.
E foi justamente o assoviar dos sabiás, o grito estridente das águias e falar engraçado do papagaio que fez a ave descobrir que não estava sozinha.

Assim… aos poucos, mesmo com as inevitáveis quedas,
o Rouxinol foi se descobrindo e entendendo que mesmo sem saber voar,
o mais importante, para finalmente alcançar seu maior objetivo,
era certamente não deixar nunca de cantar.

PS: Poesia escrita em comemoração ao aniversário da Natalia Cassiolato. A dona dos mais belos olhos e de uma alma – convite para o “universo do profundo”.

Pedidos do Chico, o aniversariante do dia

Pedidos do Chico

Oh! Forças que regem o universo, ajudem-me a ser protagonista de um mundo melhor.
Oh! Forças que regem o universo, ajudem-me a construir esse um mundo melhor.

 

Os pedidos de chico:

Que nos lugares onde existem guerras, não só confrontos bélicos, mas qualquer falta de diálogo, eu leve um amor puro, a vontade de escutar e aceitar as diferenças.

Que nos ambientes onde existe o desrespeito e a indiferença, eu leve o perdão.

Que diante da falta de relacionamentos, eu mostre a beleza de construí-los, de forma verdadeira e profunda.

Que nos lugares onde é tudo escuridão, dúvida, vazio, eu possa ser a Luz.

Que onde houver erro, eu leve uma verdade que existe pelos outros.
Que, quando me deparar com os desesperos cotidianos, eu leve a esperança que tudo é capaz de mudar.

Que diante de uma sociedade triste, infeliz, eu leve a alegria de ver a Felicidade fundada em pequenas coisas.

Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.

 

Oh forças que regem a natureza, ajudem-me a viver mais pelos outros.

Consolar àqueles que se sentem sozinhos.

Ouvir os incompreendidos.

Amar mais, que querer ser amado.

Pois é dando, que se recebe.

É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo as próprias vontades que se vive,

Para uma vida verdadeira.

Hematita: o diamante negro

Hematita

O meu caminhar descompromissado (e descompassado) em mais uma fresca manhã,

me fez perceber um céu mais azul, um sol, mesmo ainda cedo, de presença imediata.

Procurei respirar forte para absorver a fresquidão, da brisa do quente inverno brasileiro.

E em meio a essas sensações não entendia o porquê dessa sensibilidade aguçada.

Lembrei-me que há 21 anos atrás fora encontrada a mais bela das hematitas, na cidade dos arranha-céus.

O óxido de ferro e as ligeiras quantidades de titânio faziam com que muitas vezes os especialistas a chamasse de diamante negro.

Porém não eram as características minerais que a fazia extremamente notável.

Mas o fato misterioso de que, quando tocado, o tal diamante proporcionava uma felicidade inigualável.

Hoje, não sei porquê, lembrei daquele diamante.

Pude recordar as diversas vezes em que ele me acompanhou,

De perto ou de longe, mas sempre presente.

Os velhos sábios já diziam que irmão é o amigo que a gente não escolhe,

Também porque nem sempre as nossas escolhas são as melhores.

E é por essa minha irmã, o mais precioso dos diamantes.

É que vou viver esse dia inspirador, instante após instante.

Texto em homenagem ao 21º aniversário da minha irmã caçula Carol

Hematita: Clique aqui

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