Category: Sentimento em palavras Page 32 of 61

Profunda desconfiança

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Confio diariamente nas multinacionais que produzem a comida que como,
Mas não confio nas pessoas que estão ao meu lado.

Confio nos motoristas de ônibus, metrô, carro, que me levam onde eu quero.
Mas não confio, nem mesmo, nos meus amigos.

Confio naqueles que me transferem seus conhecimentos, nas instituições de ensino, ambos sustentados por um capital simbólico,
Mas não confio nos membros da minha família.

Confio no Sistema, em quem faz música, e até mesmo poemas.
Mas não confio Naquele que conduz o mundo.

Passo a vida confiando em desconhecidos, na sorte, procurando pretextos.
Pra admitir, que no final das contas, confio em tudo, mas não em mim mesmo.

Pedala di lancio

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La cosa che mi va di più, ho detto alla Maíra, è quando le cose cominciano ad andare bene.
Lei ha aggiunto in seguito: “perfino quando ci si soffre, si lotta”.

Chiacchierate così fanno sorgere conclusioni iconografiche della realtà
Trasformano avvenimenti in esperienze.

Come ha già detto Aldous Huxley: “Esperienze non è ciò che accade ad un uomo;
ma quello che l’uomo fa con ciò che l’accade.

Mi piace vivere queste “frasi sonore”
e allora intendere come, ogni tanto, sono piene di sapienza

Ok, ammetto che non è una conclusione inedita,
ma credo che serve per spingerci a valorizzare la grande pedala di lancio
che si nascondi dietro il dolore.

Subterrâneo

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Submeto-me a olhar minha cidade sem pré-conceitos
Mesmo se é escuridão o que ela cotidianamente me sugere.
E quanto mais passa o tempo, aqui, me sinto menos humano.
Mas na verdade é tudo um grande e imenso túnel subterrâneo.

E nesse subterrâneo em que se encontram os marginalizados,
Lugar em que jaz sorridente a indiferença burguesa para o disfuncional.
Subo as escadas que me levam das profundezas ao ponto almejado.
Para que não tenha a impressão de fazer tudo igual.

Mensagens subliminares só me são poupadas ali, no subterrâneo,
Mesmo que os outdoors dos metrôs insistem em vender seus produtos.
O mundo em que vivia Flauneur encontra agora, se não me engano,
No mais profundo e complicado descaso absoluto.

Caminho, cheio de gente ao lado, mas quase sempre sozinho,
Buscando sobrepor tudo o que é subjugado.
Fazendo poesias, cantando versos de canções, tudo eu declamo.
Nas profundezas desse meu, nosso mundo subterrâneo.

Confessione

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Non so dire bene ciò che sento
Ma mi sento da dire che ti voglio per sempre
Non so restare zitto per non avere conflitti
ma volevo stare, nella tua vitta, presente.

Non so ascoltarti di modo con cui potresti accorgersi
che tutto dalla tua vita per me importa
Ma senti, pure un minuto senza te
è una triste melodia assenta di note.

Non so vedere il positivo nelle nostre differenze normali
So soltanto che debbo capire che sono cose banali
Non so parlare, restare zitto, fare silenzio
E neanche rendermi conto di che stare com te
Mi fa sentire i migliore dei sentimenti

Comunque so che ti amo tanto e voglio la tua felicità
Ma se ancora non la senti, scusami
Pure se non so ricominciare veramente
Però, ti dico, com questa poesia, che voglio più di tutto nella vita
Superare com te questa grande e continua sfida.

Luta cotidiana

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Quanta incapacidade essa é a minha de amar
que gera uma dor insuportável
tristeza imensa, incontrolável
e o cansaço de mais uma batalha perdida.

E desse sentimento, emerge o mais puro abandono
de alguém que necessariamente queria ser mudo
por expressar palavras tristes, incoerentes
de nunca poder fazer alguém contente.

Ah! E o que fazer nessas horas
que se sofre, se revolta, se chora.
O potente sentimento é justamente não ter resposta
porque não faço feliz quem meu coração gosta

E aí nem sei se o pior é me entregar
se luto, ou enfim deixo de lutar.
Mas sinto que não posso fugir sempre dessa luta cotidiana.
Porque fruto dessa dor é que enxergo a felicidade que alma proclama.

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