Category: Sentimento em palavras Page 27 of 61

Não deixe o mar te engolir

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Não deixe o mar te engolir
Com toda essa água sujismunda
Pra sobreviver a gente tem que aprender a boiar
Tem que se dar conta do que é realmente amar

Não deixe esse imundo mar te engolir
Com essas ondas crescentes, imensas
A dica é não deixar de nadar
Até mesmo se começar a se afogar

Mas é verdade, nem sempre teremos força
As vezes tem gente até que não sabe nadar

Mesmo assim, não desista
Não deixe o mar te engolir
Pois cada pequeno jacaré que a gente pega
Nos leva pro conforto do raso

Lá onde a gente dá pé
Não deixe o mar te engolir
Bata os braços, lute, tenha fé

Pois as ondas desse mar sujismundo vão e vem
As vezes a gente nada sozinho, outra nadamos com alguém,

E estar nessa luta sem se render,
Nos ajuda a vencer, mas também a ter humildade
Pra reconhecer quando a gente perder.

Dilema de jardineiro

jardineiro

E se a ela for embora o que é que eu faço
Não sei se corro pra perto dela e dou um abraço
Mesmo que nem sempre, exista perdão, por mais que a gente tente
E o tempo passa e faz um certo tempo que a gente não se entende

Mas, sinto falta dela, pois é desse perfume que eu gosto
E analiso o Jardim, preparo as ferramentas, o melhor que eu posso.
Talvez seja melhor esperar, pra não fazer o que eu ultimamente faço
Melhor ter certeza que existe a vontade recíproca de dar o passo.

E se tiver, é festa!
Pois é mais um dos tantos recomeços.
E se não tiver, é festa!
Porque a felicidade construída juntos é mais do que eu mereço.

Descontentes de nós mesmos

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A gente não ri mais.
Conto as vezes em que me perco em lágrimas,
De gostosas e aliviantes gargalhadas.

Invejo quem ainda vê com humor à vida,
Que consegue ignorar o mau – estar das despedidas.
E fico sério, triste, desejoso de poder não só sorrir, mas rir!

Não rio porque não tenho tempo.
Sorrio, vejo filme do Chaplin e juro que tento.
Mas a alma continua vazia.

Difícil de encontrar felicidade
Porque não basta somente sorrir
Para quem quer uma gargalhada de verdade.

“Somos tão poucos os descontentes de nós mesmos” (Federico Fellini – La Dolce Vita)

ParadoxAmor

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Ah! E se amar fosse simples como regar de água as roseiras
Não existiriam famílias esquizofrênicas
E o amor reinaria de maneira simples, singela
Com os temperos de uma felicidade verdadeira.

Mas, não, as complexidades de dois mundos que se encontram,
Estão escondidas por diabruras que as diferenças aprontam
Fazendo que o que parecia ser fácil
Exija contínuos e infinitos passos.

Ah! E se amar fosse simples como fazer rima
Todos procurariam escrever versos, pra mim, pra você e pra Tina.
O amor reinaria de maneira tranqüila serena,
E mesmo sendo difícil, tudo na vida valeria à pena.

Poema de aniversário

feliz

Enquanto as margaridas desabrocham com o passar dos anos
Novos botões de rosas chegam às mãos das lindas moças.
E a flora se embeleza de cores límpidas ou fortes
E os corações se renovam, até mesmo diante da morte.

Enquanto o tempo passa e as flores continuam embelezando o Jardim,
Sinto no andar singelo das moças o aroma suave de jasmim.
E a natureza ao contemplar o renascer, festeja.
E as moças agradecem, com timidez e sutileza.

Os anos passam, mas a vida tem sempre graça
E não importa onde esteja ou o que faça,
Vale a pena

A vida passa, mas tem sempre gente ganhando os parabéns.
Onde quer que esteja ou o que faça
Hoje é o seu dia de receber também.

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