Category: Introspecções Page 31 of 36

Vero sì

Vero sì
Certo che vivere l’esperienza di morire per l’altro sembra qualcosa nobile, grande. Però, non è nel Sì dato in questi momenti che trovo la vera potenza. Cerco sempre di chiedere la forza per non dimenticare i momenti di Luce, dove c’era la certezza che non mi stavo deviando del mio raggio verso il Sole.È nel primo e vero Sì che trovo la mia forza per continuare a camminare e d’essere fedele. In quella sensazione d’infinito, incommensurabile, che rimane per sempre nel cuore, di quei minuti, forse secondi, che ero convinto della Sua presenza.

Quando mi ritengo e rimango in ciò, non ho paura di superare gli infiniti ostacoli che mi appaiono sempre di più.

Così, l’amare trova senso giustamente perché è coinvolto dalla Sua volontà.

Soffrire trova senso perché è un passo sicuro verso gli altri, verso Lui ed un profondo uscire da me stesso.

Allora… dire No, ogni giorno, alle tentazione, ai miei limiti, miserie, per farmi essere guidato dal Padre, è quasi una conseguenza. Logica e chiara.Non perché sia facile (questo non è mai) ma perché sono No avvolti nel più profondo Si: vivere soltanto per “realizzare il mio ruolo, in questo assai bel gioco”.

Escalada: ultrapassando as barreiras para superar nossos limites

Escalada

Difícil mesmo é ultrapassar as barreiras, superar nossos limites, rumo a escalada do muro que nos leva ao diferente, mesmo que seja pelo bem dos outros. Em contrapartida, o papa Bento XVI disse certa vez: “O TUDO que se encontra em Deus é sempre imensamente maior do que aquilo que se deixa por Deus.”

Às vezes têm-se medo de acreditar que a dor é o passo imprescindível para o crescimento. Que é através dela que construímos uma felicidade verdadeira, a longo prazo.

A crise é sim um momento de questionarem-se valores, mas não de evidenciar o pessimismo, negativismo e sim vê-la como situação de decisão.

Em muitos relacionamentos são exigidos passos difíceis, tantas vezes aparentam impossíveis. As diferenças, quando demonstradas, exigem um esforço enorme para serem entendidas e superadas.

Ouvir, dialogar (diálogo é, etimologicamente, a busca conjunta de um conhecimento desconhecido) são atitudes necessárias para que se ultrapassem esses momentos de crise.

Porém, o que sustenta a vontade de “atravessar o muro”, e isso eu digo pessoalmente, é o amor que sentimos pelo outro. A preocupação em crescer juntos, em ser responsável pela felicidade, ajudando a pessoa amada a caminhar, tendo sempre uma grande misericórdia e paciência.

A partir dessas certezas os caminhos que se abrem são infinitos e, só assim, pode-se crescer juntos.

Livres: pensando as ressonâncias de uma liberdade individualista

Livres

A tudo aquilo que éramos constrangidos, as pressões sociais moralistas, o machismo, de tudo isso somos agora livres.

Pode-se agora não envergonhar-se da falta de vergonha, exprimir-se de modo transparente, sem a supressão do nosso egoísmo. Contudo, me pergunto se encontramos pessoas mais realizadas, casais mais felizes, jovens sentimentalmente seguros.

O consumismo sentimental, um dos artifícios da “ditadura da razão”, incutiu a cultura do “faço aquilo que sinto”, desprezando toda a inteligência que nos diferencia dos outros animais. São eles que agem por instinto.

Também o novo conceito de liberdade, de fazer aquilo que quero, nos permite abraçar os condicionamentos que a cultura liberista proporciona, sendo que liberdade deveria ser libertar-se de qualquer condição para realizar nosso objetivo de vida.

Porém a renúncia faz parte do caminho a ser percorrido. Escolher sempre implica em um sim que decorre de um não (e vice-versa).

Hoje somos relativamente livres para traçar nossos caminhos, podemos ser nós mesmos, mas é preciso estar conscientes de que as pressões sociais ainda existem, estão transfiguradas na falsa idéia de respeito ao individualismo.

O mais importante é não deixar-nos ser levados pelo sentimento isento de razão. É a inteligência, a capacidade de pensar, que nos faz Homo Sapiens. Não podemos ser ingênuos ao ponto de não perceber que estamos constantemente sendo bombardeados por conceitos de liberdade e felicidade ilusórios.

Eu sempre me pergunto se a felicidade não provém da medida na qual nos propomos a viver pelos outros.

Gratuidade: o maior de todos os princípios humanos

Gratuidade

Em muitos momentos duvido ser realmente capaz de amar sem esperar nada.

Tenho construído muitos relacionamentos e venho percebendo a importância singular de cada um deles e o quanto eles me fazem bem.

Viver pelos outros, desde sempre, foi o meu grande desafio… colocar meus desejos, angústias, limites, em segundo plano para me preocupar com o sofrimento e felicidade de quem está ao meu lado.

Porém… redescubro-me tantas vezes longe, pois existem resquícios de cobrança. Um querer ser amado, na mesma medida em que procuro amar.

Este caminho serve para purificar meu amor e é um desafio constante. Deve-se amar porque o amor se justifica por si só e violando o princípio da gratuidade perde-se o sentido deste mesmo amor.

Humanamente é difícil acreditar plausível esse amor gratuito… Acabamos esperando sempre e cobrando, pois sempre acreditamos que o nosso modo de amar é o melhor.

Durante toda minha (curta) vida venho redescobrindo constantemente o amor e entendi que sentir-se amado é, mais que tudo, acolher o modo de amar daqueles que são diferentes de nós, mas que nos querem bem, tanto (ou mais) quanto nós os queremos.

Outro: uma existência intrínseca que vive além de mim

 Outro

O momento presente sempre foi uma obsessão para mim e para o outro. Queremos viver o AGORA. Diferente é só a necessidade de satisfazer-me instantaneamente. Prefiro lutar por algo eterno.

O que sempre me intrigou foi o fato de querer entender se existe a possibilidade de não projetar a felicidade, mas vivê-la todos os dias. Sendo que, ao me deitar, me questionando sobre se valera à pena viver o meu dia, não hesitasse em dizer: SIM, muito.

Correndo atrás dessa felicidade – utopia, entendi que existem muitas maneiras de chegar à felicidade, mas a mais acessível a todos é o Outro. No quanto vivemos pelas outras pessoas, conseguimos amá-las, despreocupando-nos da nossa felicidade e vivendo pela deles.

Cada vez mais percebo que essa é a melhor maneira de resolver os nossos problemas, sanar dúvidas, apaziguar questionamentos… é viver pelos Outros.

A nossa introspecção muitas vezes nos fecha nas nossas dificuldades e principalmente nos faz acreditar que somos capazes de resolvê-las, ou não reconhecemos que somos limitados por natureza, indiscriminadamente.

Quando nos lançamos nos problemas das outras pessoas, perdendo-nos nelas, compartilhando alegrias (e tristezas) é que encontramos sentido na vida. Percebemos as nossas capacidades e potencialidades… a dimensão do nosso amor.

O outro, um diamante… o único tesouro palpável nesse grande mar de ilusões em que vivemos, que transforma objetos em pessoas e pessoas em objeto.

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