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Um natal mais NATAL

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Enquanto todo mundo espera o Natal para festejar com alegria a troca de presentes, como acontecia no mundo romano, duante a Saturnália, nós procuramos estar reunidos para celebrar o nascimento Daquele que certamente nos conduziu até aqui!

Os católicos celebram o nascimento de Jesus Cristo no dia 25 de Dezembro, os ortodoxos no 7 de Janeiro, contudo, o mais importante é justamente aproveitar a ocasião para estarmos reunidos, católicos ou não, para festejar esse dia consagrado à reunião da família, à paz, à fraternidade e à solidariedade entre os homens.

Natal vem do latim ‘natális’, derivada do verbo ‘nascor, nascéris, natus sum, nasci’, significando nascer, ser posto no mundo. Significa também o local onde ocorreu o nascimento de alguém ou de alguma coisa. Natal em inglês (Christmas), significa missa de Cristo. A celebração do Natal de Jesus foi instituída oficialmente pelo Papa Libério, no ano 354 d.c., com o objetivo de cristianizar as festas pagãs daquele tempo.

Assim, o Natal não é só tempo de festa em nossas famílias, mas, outra oportunidade de testemunhar o Amor, essência incondicional das nossas vidas, às pessoas que ainda não puderam encontrar uma caminho para a felicidade verdadeira e sentindo-se acolhidas em nossas famílias, poderão ao menos experimentar um pouco da imensidão do amor de Deus por cada um de nós!

POR ISSO…. FELIZ Natal

Ou em outras línguas…
Albanês – Gezur Krislinjden
Alemão – Frohe Weihnacht
Armênio – Shenoraavor Nor Dari yev Pari Gaghand
Bretão – Nedeleg laouen
Catalão – Bon Nadal
Coreano – Chuk Sung Tan
Croato – Čestit Božić
Espanhol – Feliz Navidad
Finlandês – Hyvää joulua
Francês – Joyeux Noël
Grego – Kala Christougena
Magyar – Kellemes Karácsonyt
Inglês – Merry Christmas
Italiano – Buon Natale
Japonês – Merii Kurisumasu (modificação de merry xmas)
Mandarim – Kung His Hsin Nien
Norueguês – God Jul
Polaco – Wesołych Świąt Bożego Narodzenia
Romeno – Sarbatori Fericite
Russo – S prazdnikom Rozdestva Hristova
Tcheco – Klidné prožití Vánoc ,
Sueco – God Jul e Ucraniano – Srozhdestvom Kristovym

Imprevisível aprender

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E a vida vai…

E as coisas acontecem…

O mais interessante é perceber que a forma como o Dono do Jogo mexe as peças do Grande War é tão inesperada, que fica claramente necessário aprender a sorrir com as perdas e chorar de felicidade.

Surpreendo-me quando uma porta se abre onde nem imaginaria existir.

Aí procuro adaptar-me, me contorcer ao máximo, para conseguir, de alguma forma, passar por ela.

Outra coisa inusitada é que essa vontade enorme de “dançar conforme a música” (que não é fugir das minhas obrigações) vai dissolvendo contundentemente minhas vontades… Acabo querendo tudo, o que quero e o que não espero.

Assim, não importa o que acontecer, em ambos vou sorrir, vou sofrer.

Mas o mais bonito, o mais especial, é me dar conta que a Felicidade é esse saber sorrir, saber chorar, saber viver.

E mesmo que a gente tente, que a gente vença, caia, o tempo passa, e é cada vez mais fantástico e imprevisível, participar, jogar, aprender.

O verdadeiro “Namoro à três”

O “Namoro à três” é a possibilidade de não nos prendermos em “humanidades” inerentes de qualquer imersão no mundo do outro, é mergulhar nas potencialidades que a presença de Deus permite quando se procura “fazer diferente”.

Essa presença divina é aquilo que nos faz entender que confiar nas nossas capacidades humanas nivela “por baixo” qualquer tipo de relacionamento. Deus é o que dá sentido e realiza, de modo que o namoro (prólogo de um possível casamento) não pareça pouco diante de outras experiências, outras vocações.

Pessoalmente tenho me incomodado profundamente pela carência, mesmo no ambiente em que freqüento, de famílias que realmente se amam… de casais que se querem bem, também por terem Deus em primeiro lugar e assim, caminham com Ele, sem medo de cair e Recomeçar.

A paixão amadurecida não nos deixa estar cegos, não permite que o carinho e os afetos humanos nos tirem a consciência a respeito da importância de um amor “interceccionado” por Deus. Porém a descoberta de que é Ele quem dá sentido a experiência, deve ser feita cotidianamente e com muita paciência.

O meu sonho de construir um relacionamento nesta dimensão, de forma profunda e verdadeira e que valha a pena, por não só me satisfazer humanamente, mas por me fazer sentir uma plenitude e a certeza de que não é outro que uma escolha totalitária por Ele, tem se realizado aos poucos, por estar simplesmente disponível e aberto para escutá-Lo em cada momento.

“Namorar a três” é o modo que Deus me fez entender que não estou vivendo essa experiência de modo egoísta. Que estou deixando que Deus trabalhe na minha vida e me fazendo responder às Suas expectativas de construir, aos poucos, uma possível família que irá de encontro aos paradigmas contemporâneos. Assim, com Deus guiando nossos relacionamentos, percebemos que a potência do nosso amor pode se tornar INFINITA, como é infinito o amor Dele por nós.

Pensamentos…

Quando a gente descobre que “é impossível ser feliz sozinho”, não dá pra acreditar que os comodismos e prazeres que o egoísmo proporciona são capazes de dar aquela Felicidade (com F maiúsculo).

Assim… mergulhar nos relacionamentos sem temer as dificuldades inerentes do “percurso” torna-se o desafio mais interessante, o crescimento mais frutuoso e o amor parece muito mais real, porque não foge, mas enfrenta.

Tenho me questionado muito sobre o perdão, tendo em vista também a concepção cristã em que foram edificados os meus valores. Casos e mais casos de traições, pequenas e/ou catastróficas me fizeram pensar muito se é possível perdoar verdadeiramente alguém que nos traiu.

Depois de longas conversas, esclarecimentos e dúvidas, entendi que o perdão é a maneira mais concreta de não deixar o Mal vencer. É um “abafar” heróico daquilo que leva somente ao sofrimento, intrigas, dor… entendi que ela não serve para diminuir o sofrimento pessoal, nem mesmo para “ajudar” quem errou, mas para dar espaço para que o Amor possa agir.

Desta forma, o perdão é um dos atos de amor mais heróico, é um pleno perder-se, para que o Amor vença.

Por isso… perdoem-me.

Difícil missão de ser adulto

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Dentre as coisas que mais lamento ter perdido com o passar do tempo, talvez a maior delas seja a pureza de coração, que nada tem a ver com a ingenuidade ou o desconhecimento do mal, mas sim um olhar mais refinado em direção ao mundo e as pessoas. Sofro por ver-me condicionado, intencionado a sentir, ou melhor, externar tudo àquilo que meu inconsciente é bombardeado cotidianamente.

Com Freud quis entender se existem possibilidades de apagar “arquivos” guardados na área inacessível do cérebro humano, mas fiquei sem respostas convincentes. Porém, essa dor de não poder olhar “disviciadamente” para as pessoas… Ter gestos, olhares, palavras que não sejam um esforço de ver o Bem (e o Bom) do outro, mas fazê-los naturalmente.

Agora sim me dou conta do quanto é difícil ser adulto, o quanto é difícil estar carregado de traumas, vícios, ambos advindos da minha história pessoal. Nesses momentos eu me pergunto: o que salva? O que faz a esperança permanecer?

Fico com uma resposta aparentemente simples: Recomeçar. Aparentemente, pois sair de si, para ir heroicamente contra a própria natureza, é contrariar profundamente os paradigmas atuais da sociedade; e simples porque não exige uma reflexão refinada, mais um esforço interior pessoal, uma vontade de ser sempre “um pouco melhor” para poder fazer as pessoas que estão à nossa volta e que encontramos casualmente, mais felizes.

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