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Pedala di lancio

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La cosa che mi va di più, ho detto alla Maíra, è quando le cose cominciano ad andare bene.
Lei ha aggiunto in seguito: “perfino quando ci si soffre, si lotta”.

Chiacchierate così fanno sorgere conclusioni iconografiche della realtà
Trasformano avvenimenti in esperienze.

Come ha già detto Aldous Huxley: “Esperienze non è ciò che accade ad un uomo;
ma quello che l’uomo fa con ciò che l’accade.

Mi piace vivere queste “frasi sonore”
e allora intendere come, ogni tanto, sono piene di sapienza

Ok, ammetto che non è una conclusione inedita,
ma credo che serve per spingerci a valorizzare la grande pedala di lancio
che si nascondi dietro il dolore.

Drama do estagiário

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Para explicar meu pensamento, preciso antes definir o meu arquétipo de adulto. Não somente usando as raízes etimológicas da palavra, mas também por meio de um argumento subjetivo, pessoal, desta minha explanação. Adulto, no dicionário on-line Priberam quer dizer: “aquele que saiu da idade da adolescência e atingiu a maioridade”, “que atingiu o seu pleno desenvolvimento” e “que alcançou a maturidade intelectual”.

Já há três anos venho amargurando as condições precárias de trabalho (nem sempre materiais, mas, principalmente, sociais) que, como estudante, encontro nos estágios disponibilizados pelas empresas na área de Comunicação.

De jeito nenhum quero desmerecer as oportunidades que me foram dadas de aprender tantas coisas, como na Análise Editorial e mesmo agora na CBA (Companhia Brasileira de Alumínio). Porém, sinto-me sub-aproveitado, limitado aos trabalhos braçais, de pouca importância, no que talvez pudesse estar produzindo conhecimento, dando idéias novas, fruto da grande oportunidade que tenho de pensar comunicação dentro do universo acadêmico.

Mas, por conta desses que já alcançaram a tal “maturidade intelectual” e que por isso detêm a verdade, continuo sendo limitado ao mínimo, até pegando cafezinho pra chefe.

Enfim, não existe um desrespeito físico perante o estagiário, mas um desrespeito moral, em que pessoa, por não estar enquadrada em um status definido, ainda percorrer o “caminho das incertezas”, acaba sendo desdenhada com uma certa freqüência.

Por mais que as pessoas desmintam, é evidente o olhar superior diante de “aprendizes” pelos “já formados” (adultos), acostumados com os padrões postulados pelo tempo de experiência e que muitas vezes consideram os jovens inexperientes, puros e até mesmo ingênuos.

A minha conclusão é que o grande problema disso tudo não é o simples mau – estar causado ao estudante em começo de carreira, mas a manutenção dos paradigmas que impossibilitam mudanças radicais, criativas e acabam por “amordaçar” o futuro profissional, freando as possibilidades de um desenvolvimento geral em relação a conceitos e processos.

Seu Lula

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Encontramos o Lula na Virada Cultural. Sempre sorridente, falando rápido e às vezes baixo, que tínhamos que nos esforçar pra ouvir o que ele dizia. Catador de latinhas de compreensão extramente refinada, capaz até de acertar os pré-conceitos intuitivos em relação a nós.

Alguns minutos dedicados a um transeunte que, acredito, é ouvido raramente. E nesse escutá-lo o alguém ganhou nome, rosto, ganhou história. Sofrida, sim, mas tão interessante como as nossas viagens aos Alpes, passeios na Disney, nos Shoppings centers. Atividades burguesas que não nos fazem mais feliz que ninguém.

Fui-me levando o Lula no coração, sem saber onde ele mora, nem quanto tempo mais vai viver.
Por isso é que entreguei tudo a Deus na minha singela oração.

Saudável trampolim

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A coisa mais gostosa, eu disse à Maíra, é quando as coisas começam a dar certo.
Ela complementou dizendo: “ainda mais quando é sofrida, lutada”.

Conversas assim, dão conclusões iconográficas da realidade.
Transformam acontecimentos em experiências.

Como já dizia Aldous Huxley: “Experiência não é o que acontece com um homem;
é o que um homem faz com o que lhe acontece”.

Gosto de vivenciar “frases sonoras” e assim entender o quão carregadas de sabedoria elas podem estar.

Claro, essa não é nenhuma conclusão inédita, ou “furo de reportagem” como dizem os jornalistas,
mas acredito que serve para nos ajudar a valorizar o grande trampolim que se esconde atrás da dor.

Subterrâneo

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Submeto-me a olhar minha cidade sem pré-conceitos
Mesmo se é escuridão o que ela cotidianamente me sugere.
E quanto mais passa o tempo, aqui, me sinto menos humano.
Mas na verdade é tudo um grande e imenso túnel subterrâneo.

E nesse subterrâneo em que se encontram os marginalizados,
Lugar em que jaz sorridente a indiferença burguesa para o disfuncional.
Subo as escadas que me levam das profundezas ao ponto almejado.
Para que não tenha a impressão de fazer tudo igual.

Mensagens subliminares só me são poupadas ali, no subterrâneo,
Mesmo que os outdoors dos metrôs insistem em vender seus produtos.
O mundo em que vivia Flauneur encontra agora, se não me engano,
No mais profundo e complicado descaso absoluto.

Caminho, cheio de gente ao lado, mas quase sempre sozinho,
Buscando sobrepor tudo o que é subjugado.
Fazendo poesias, cantando versos de canções, tudo eu declamo.
Nas profundezas desse meu, nosso mundo subterrâneo.

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