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A palavra que transforma – Poesia escrita por Paulinha Bichara

rosas

Palavra que é força,

Coragem,

Esperança!

Palavra que liberta a alma

Aquieta a angústia

Palavra que nos dá a certeza

De que nunca estamos sós.

Entre tantas palavras,

A que mais se encontra na Palavra

É AMOR!

Amor que aquece

Perdoa

Transforma a dor em arte!

Arte de amar,

Servir,

Fazer-se um,

Para gerar Jesus.

Assim transformaremos

A diversidade em igualdade

A individualidade em amor mútuo

E seremos uma só família

Na Santíssima Trindade.

Maravilhosa fábula do jardim estrelado 2

flor magnifica
Alguns anos se passaram e a constelação terrena começou a se desprender dos vasos.

Uma a uma, as estrelas mais luminosas começaram a voar para assim chegarem ao lugar aonde seriam notadas por todos os habitantes da terra.

As flores mais antigas foram as primeiras, mas quase que instantânea a morte, seu brilho era adquirido por uma estrela de cor semelhante, com ajuda de um raio produzido pelo aviador.

Porém, o que todos mais temiam era o adeus da Flor Magnífica. Fora ela quem cultivara com seu brilho todo aquele jardim ao redor da Baita. Em torno dela que se reuniram as outras estrelas. O medo era que a sua ida para o céu enegrecesse a constelação terrestre.

E o momento chegou. Naturalmente a estrela magnífica se desprendeu do Cravo (a outra flor ligada a ela já tinha ido) e voou em direção ao céu.

As outras flores da terra instantaneamente adquiriram um brilho mais intenso, como se a sua precursora emprestasse sua luz para que a constelação terrena continuasse viva.

Assim, o desafio das novas gerações de flores-estrelas era manter viva a Luz que iluminava a terra. A vivacidade de cada uma delas era imprescindível para o céu terreno.

Maravilhosa fábula do jardim estrelado

ceu estrelado

Nas casas ao redor das montanhas italianas era comum encontrar pequenos vasos que acolhiam diversos e coloridos tipos de planta, mas o que acontecera na Baita foi uma grande transformação, com significados ainda pouco compreensíveis.

Num dia comum de verão, alguém jogou uma pequena semente em um dos vasos da Baita. Ali brotou uma flor magnífica, que jamais ninguém havia visto e que logo ao se abrir transformou-se numa estrela. Aquela luz intensa quase “escondia” o seu colorido.

Após o surgimento dessa flor, outras flores, um pouco menos intensas, mas já de um colorido perceptível, brotaram da mesma forma nos vasos vizinhos e logo também se transformaram em outras estrelas.

Isso tudo fez com que estranhamente os vasos das outras casas, as flores dos jardins, brotassem nas proximidades e também, uma após a outra, se transformassem em estrelas.

Naquele mesmo vaso da flor primogênita, surgiu um cravo, ligado e comumente tão bonito quanto a flor magnífica.

Como se não bastassem os acontecimentos já surpreendentes, outro pequeno vaso, unido pelas raízes à flor magnífica se aproximou dela e do cravo. Ambos extremamente luminosos e de coloração mais discreta.

Enquanto isso, a constelação de estrelas que se formava a cada germinação ia iluminando cada vez mais a Baita. As estrelas eram gradativamente menos brilhantes que as suas precursoras, mas também mais coloridas.

Ao lado de cada flor intensa se reuniam outras da mesma cor. Vermelho, Laranja, Amarelo, Verde, Azul, Violeta e Anil… um arco-íris brilhante e maravilhoso.

Um dia um avião sobrevoou aquela região e espantado com aquela constelação terrena não hesitou em pensar: Assim na terra, como no céu.

(continua…)

Crise de valores

capitalismoO frenesis da vida pós moderna gera um sentimento de insatisfação, principal vetor da transmissão da doença depressão. Em meio a crise econômica, inicia uma crise de valores que serve como estopim para conflitos bélicos, que começam do Sri Lanka às favelas do Rio.

O mundo vai acabar (?)

Enquanto isso perco tempo preocupando-me com o que comer no almoço e se vou de pólo ou com algo que cubra bem o pescoço. Já faz frio na cidade da garoa e enquanto o mundo padece, eu continuo curtindo a vida à toa.

E não fruto de uma possível demência, na verdade é por que em meio ao caos que aos poucos se instala, vou percebendo minha grande impotência.

Quem espera sempre alcança diz um outro devaneio de gente que não luta e se apóia na própria esperança. Eu, em vez disso, procuro viver, mesmo sem saber para onde ir, sem ter por que merecer.

Mas o que quer que eu faça, a crise das especulações vai afundando um mundo numa grande maré de desgraça. O que quer que eu faça, vou ter que suportar esse mar de ressaca.

As vezes acho que a crise só pode ser resolvida de dentro para fora e aí dá vontade de pedir para toda criança que conheço, sair da escola.

Afinal de contas a gente aprende sempre bem a lidar com o nosso egoísmo, nosso direito ao individualismo. Mas toda a falta de juízo, fraternidade, de valores, vai levando todo o povo a pagar as dívidas de um mundo que arca com um baita prejuízo.

Mãe

História de um filho da mãe

Essa é uma história edificada por valores humanistas e princípios profundamente cristãos.

Era uma vez uma jovem, como eu, com sonhos e planos comuns à idade. A diferença é que os seus anseios não foram construídos em uma metrópole turbulenta como São Paulo.

A jovem saiu de casa cedo para traçar seu próprio caminho. Estudar, trabalhar e conhecer um mundo além do sítio.

Assim começava uma nova aventura que ainda não terminou e que agora inclui o marido e a mais impactante mudança de sua vida: a chegada dos filhos.

Aqui, maternidade, não significa somente ceder o próprio corpo para que uma vida se desenvolva. Não! Ser mãe é ceder muito de si mesma. De inúmeras horas de sono, dos sonhos para acompanhar o crescimento dos filhos.

Mãe talvez seja o melhor dos eufemismos para sacrifício, prontidão.

Como coadjuvante, o mais fantástico para mim não é ser fruto de uma semideusa, que não erra. Dessa forma o amor profundo pareceria utópico ou talvez difícil de ser espelhado. Não, a vida me fez perceber a beleza de uma mãe humana. Que se desespera diante dos obstáculos, que fala demais, que ri alto, que muitas vezes perde a noção do ridículo e que outras tantas acaba fazendo tudo aquilo que desaprovou um dia nos filhos.

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É aí que o verdadeiro amor se faz possível! Porque não é só ser amado, como filho, mas também poder amar quem me gerou, não só ser perdoado pelas nossas falhas, mas também perdoar. É ás vezes ser pai, outras amigo.

Sempre acreditei na importância de entender o pr da nossa própria história. Quase sempre, é o autor convida alguém especial para introduzir sua obra. Deus também se permite o mesmo, dando-nos uma mulher, uma mãe que nos conduz, desde o início, nessa aventura chamada VIDA.

Dia das mães me faz lembrar risadas escandalosas, provocações debochadas, mas principalmente o sacrifício de criar eu e minhas irmãs de maneira íntegra, de não poupar esforços para nossa realização nos estudos, na profissão e como seres humanos.

Em um mundo aonde a gratidão é tão banalizada, dizer obrigado é uma forma de reconhecer a graça de ser filho e poder celebrar cada dia nesse mundo. Hoje, de maneira particular, por ser um filho da mãe.

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