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La Scelta

Non voglio restare seduto, poggiandomi in una media felicità

Abbiamo una vita sola, questo si è l’ùnica verità

E se guardo indietro e mi accorgo che Il Rapporto è possibile

Non so se vale sostenere un amore del Mondo Incredibile
Qui ci sono scelte difficili e passi che vanno ancora oltre

Qui ci vuole coraggio di stare solo, d’accetare la morte

Ma certamente mi manca ancora la certezza che è l’unica cosa giusta

Voglio soltanto essere felici e sentire dall’amore il vero gusto.
Felicità non si sa mai da dove e come arriva

C’è questa spinta dentro che mi fa ricordare il bello d’essere amato prima

Pure senza sapere bene cosa fare, provare ragionare

Mi sembra quasi impossibile l’amore “che viene e che va ” non paragonare
Resto a parlare a bassa voce con Te

Credendo che dentro di me ci sono tutte le risposte

Resto ad amare, senza sosta, per capire bene

Perché alla fine sia rimasto un amore che sù mi ritiene

Baliza

Baliza pode ajudar ou pode nos constringir a pegar o rumo errado

As vezes a ignoro, sigo em frente, mas me confundo e me finjo inconformado

Dentre sinais, guardas de trânsito, acabo, com demência, indo pra onde quero

E no final estou tranqüilo, não vejo impossível ter aquilo que espero.

E a bendita baliza está lá, me mostrando a justa hora do desvio certeiro

Procuro sempre ser o último a passar e fico rindo do desvio do primeiro

Mas na verdade quem passa grande parte da estrada confuso, sou eu

Vou por um caminho incompleto, com a sensação perene de quem se perdeu

Toda vez que isso acontece, lembro daqueles postes bi-cromáticos, das balizas

E do rumo certo que já poderia ter dado pra minha vida

Em vez de acreditar que a felicidade se faz na micro-esfera

Quero pegar o primeiro vôo, sair pelo mundo, aqui ou em outras terras.

Escraviário

escraviarioFaço o que você me pede, não me importo!
Mesmo que no final do dia me sinto morto.
Faço o seu trabalho, às vezes me finjo de otário.
Não, esse é só o cômico-drama da vida do estagiário.

Mas é fazendo que a gente aprende muito
Estando a serviço dos outros com o olhar faceiro, matuto
Porque enquanto se faz, muita gente te olha.
E isso pode facilitar uma desejável escolha

Faço o que todo mundo pede, é tudo hilário!
Não é a toa que me auto declamo “escraviário”
Faço o que tiver que fazer, sem pestanejar.
Todo mundo admira quem faz, sem reclamar.

E é trabalhando que a gente pode um dia ser contratado
Mesmo que os acordos possam, no começo, parecer de mal grado.
E debaixo que a gente cresce, sofrendo, mas nunca sozinho.
Passo a passo, com humildade, cada um percorrendo o seu próprio caminho.

Silencioso grito

DSCN0671_[640x480]Silencioso grito me encorajava a jamais ceder
Fruto de vozes suaves que ecoavam no vazio ambiente.
E mesmo que talvez o medo me impulsionava a não crer.
Aqueles sons já me apoiavam e me mantinham consciente

Silencioso e tão belo canto
dava a estimada paz, era acalanto
e na dor, tinha força pra seguir
até se a insegurança me constrangia a desistir

E assim aquele celeste som preenchia o ambiente
Fazendo do desfecho musical animado, comovente
Assim todo mundo ria aliviado
Só um de nós acabou desempregado.

A música então continua, na mais alegre melodia
Mas sua vida ainda depende do silencioso grito
Assim, continuo, unido a minha grande família.
Pra que seja feito o que Ele já havia dito.

Sopro de esperança

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Aquele sopro suave me desligou dos meus iguais e me impulsionou a uma viagem de vôo certeiro, sem volta.

Não sabia onde nem quando cairia, só vislumbrava os campos verdes, o céu azul e as belezas que a flora celeste sempre cuidou de não me privar.

O estimado vento era quem me conduzia sempre. Hora à direita, forte e intenso, hora à esquerda, ligeiro, quase vazio de si. E eu continuava planando, sem saber a hora em que finalmente pousaria.

Naquele celeste voar me deliciava em cada etapa, como acontece nas quedas agudas das montanhas-russas.

A gente nunca tem o controle da velocidade e do caminho a seguir, mas alçamos os braços, certos de que o Engenheiro que planejou o brinquedo estava ciente dos perigos e zeloso da segurança de todos.

Hoje continuo voando, os mergulhos verticais parecessem me levar a um fim certeiro, mas algo sempre acontece e mostra que tudo não passa de um novo recomeço.

Daquele divino sopro primário voa também essa singela “esperança”, sem alarde.

Abre as janelas e deixa a “esperança” entrar na tua casa trazida pelo vento da tarde.

(Conhecida no Nordeste brasileiro como Esperança o nome “biológico” da flor que originou essa poesia é Dente-de-leão. É uma planta medicinal herbácea conhecida no Brasil também pelos nomes populares: taraxaco, amor-de-homem, amargosa, alface-de-cão ou salada-de-toupeira.)

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