Category: [Mistério] Page 31 of 113

Motivação

motivacao

O que me motiva é o pedalar cotidiano

O rumar sempre adiante, mas sem fazer muitos planos

Viver a vida sabendo o porquê

E perceber que, enfim, eu amo você

O que me alegra é maravilhar-me com seus olhos

E saber que logo estarei n’outro pólo

Viver a vida curtindo o dia a dia

Estar hoje ao seu lado é tudo o que eu queria

O que me faz acreditar

É olhar para trás e ver um grande castelo

Não me importo se você não sabe sambar

Quero encontrar-te logo, eu não nego

Mas o que me levou a fazer tal poesia

Foi ver que antes era eu que não via

E temendo as dificuldades,

Duvidei da possibilidade

De encontrar em você, a máxima felicidade.

Vestido

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Gosto do sol

E ainda mais do seu vestido

Porque mais coragem que um dia terei tido

Olhei-te os olhos, quis-me contido

No calor de muitos graus

Guardo-te as belas pernas, sem olhos maus

Aqui contemplo o balançar comedido

E a alegria de admirar seu lindo vestido

E claro, aqui não importa o tecido

O importante é que em dia quente

Você se lembre de usar o vestido

Também não ligo se é curto, longo

Use o seu preferido

Mas, no sol, encontre-me sempre

Com o seu maravilhoso vestido.

Último vôo

Todo dia o canarinho percorria o parque, de cabo a rabo, para encontrar o jardim onde poderia encontrar sua refeição cotidiana.

Era um vôo longo para aquele pássaro nascido há só um mês. As asas frágeis tornavam o trajeto bem cansativo e cheio de perigos.

Porém ele nunca desistira. Estava decidido a correr todos os riscos, até mesmo o de morte, para nutrir-se e assim ter força suficiente para projetos maiores, viagens mais longas.

E foi assim.

Passaram anos e logo o canarinho estava pronto para uma grande aventura. Deveria cruzar o Atlântico, planar sobre o frio, mesmo a neve, e assim aninhar-se por um período, até a próxima viagem.

E foi…

Em dez, vinte anos o canarinho, não mais sozinho, havia já bebido da água de quase todos os parques do mundo, havia conhecido outras árvores, outros pássaros, até que decidiu voltar.

O pássaro não encontrou mais o parque aonde havia crescido, até mesmo o jardim havia sido destruído, abandonado.

E se deu conta que o tempo não só devora a sua saúde, mas também as coisas.

A única particularidade que não havia passado era a sua vontade de voar, de conquista.

Por isso, bateu asas novamente.

E vôo.

Finto Amor

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Enquanto as correntes marítimas seguem seu fluxo natural

Fico procurando me conscientizar de que nunca terei uma vida normal

Pois afinal de contas ela é fruto das nossas escolhas…

E para onde eu vou, no outono, caem as folhas.

Mas o pior que questionar é olhar para trás temendo

Sofrer pelo que passou é um mal tremendo

Por isso olho pra frente e miro no Sol

Arrumo a cama, ela está vindo… Mãe onde está o lençol?

Aqui tanto os ganhos, quanto as perdas, pesam

Assim vou seguindo aquilo que “cuore e anima” prezam

E a alegria de quem olha pra frente e vê o mundo que espera

É muito maior daquilo a minha humanidade quisera

Olho pra frente, não se pode esperar

A vida passa rápido e é melhor aproveitar

Faço o meu tempo, dou valor verdadeiro pra dor.

Pois sem ela, infelizmente, cabo vivendo um finto*- amor.

*falso

Grito

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É sempre preciso dar o grito.

É sempre preciso se controlar no grito para ser entendido.

É sempre preciso ser conciso para rasgar com potência o desafio de existir.

Continue gritando, é o que importa.
Mas quando gritar mexa junto os pés e as mãos para ter mais impacto.

Quando gritar, sempre olhe para cima e não dilua seu olhar.

Quando gritar não pense no eco, no reverso, no bate e volta das ondas sonoras.
Quando gritar … grite!

ALTO e em bom tom para quem quiser ouvir.

Somente grite.
A prática do grito deve ser feito em grupo e no silêncio.

Na prática não deixe de gritar.

(de um comentário recebido)

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