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Sanctus

sanctus

Per te, dolce sorriso, mi santifico

E cerco d’ascoltarLo per miglior amarti

Nel Tuo silenzio, riscopro me stesso

Mi trovo se son perso

L’amor che pur pensando conoscere

Si svela nuovo, alétheia

Mi inabisso nel Pane quotidiano

Sorrido, ormai ti amo

Per te mi santifico

Felice d’ascoltar quell’assai sacro grido,

Difficile ascoltare nella strana follia

Amo, ed in te mi trovo sprofondato, Eucaristia.

Reticência

Sob a brisa temperada helvética, a decisão definitiva

Regada de versos e uma sublime alegria cantada

Calor sereno, conquista sonhada

Realização que minh’alma já intuía.

Felicidade buscada no cotidiano.

Sonho também de quem teme escrever poesia.

Porém o medo é condição pra se ter confiança

Realizar algo que, sozinho, ninguém alcança.

Mergulho no Leman de frescor límpido

E vejo as verdades que quis mentir pra mim mesmo

A união que jamais pensei possível

Agora é amor real, intenso, impávido.

Festejemos o «primeiro SIM» de muitos

Incomensurável alegria que não é ciência

Passarão as estações e estaremos sempre juntos

O aparente ponto final, era somente reticência…

Il prete e la donna

chiarapiero

Due volte la settimana i Sophiani sono invitati a mangiare il pranzo nella mensa dell’università. Certamente, in sé, non c’è nulla di speciale in mangiare con tante persone in una mensa. Questo ogni studente universitario ci si può permettere fare nel posto in cui studia. Ma l’interessante è che, a Sophia, è proprio nella semplicità delle esperienze e dei momenti vissuti “in comunità” che ci si vive le cose più belle.

Con questa “strana” semplicità, un martedì come tutti gli altri, ho preso il mio piatto, senza accorgermi che i tavoli erano già apparecchiati. _Quale posto scegliere? Con chi mi siedo? Potrei stare accanto ad una buddista thailandese, con un fratello di Manaus, con una allegra ragazza dei Castelli Romani, con un’insegnanti di genesi del pensiero scientifico… Ma no, questa volta no! Questa volta mi permetto essere con un’amica d’infanzia, qualcuna con cui avrei potuto parlare più di me stesso, senza spiegarmi troppo, perché c’è già una conoscenza precedente. Ecco! Proprio questo!

Dopo aver preso il cibo (di solito pasta, pollo, patate e la stessa insalata) mi siedo e mi trovo, oltre a questa grande amica, con il preside dell’università, la sua assistente e due studenti di dottorato. Cosa io potrei dire essendo con quattro teologi di alto livello? Io e la mia amica eravamo “ben messi”, ma lo stupore, tipico dell’atmosfera sophiana, è che nella “nostra” università, ci sei rendi sempre conto di che nei rapporti fra noi i “titoli” spesso non hanno molto valore.

Abbiamo parlato un po’ su tutto, raccontato esperienze personali. “Come va il Genovevo?”, chiese il preside alla mia amica. “Molto bene, oggi è il suo compleanno”, rispose con un bel sorriso in faccia. Quella mezz’ora fra loro mi faceva staccare di me stesso, mi permetteva entrare nell’altro e cogliere quello che avevamo di più semplice, più bello!

“Vi ho già raccontato la storia del panino?”, domandò il preside a noi. “Quella che hai raccontato quando c’era il Gran Rabbino di Ginevra?”, risponde con un’altra domanda l’assistente. “Sì, allora vi racconto”.

(…)

Piero andava ogni giorno al suo lavoro sentendo una bella musica orchestrata, al volume massimo. La musica entrava in cuore attraverso quegli accordi di armonia celeste, meditazione anche lì per lui, focolarino e prete in cammino verso l’università, dove faceva l’insegnante.

Ma quel venerdì, non aspettava che Chiara l’avessi chiamato. Non aveva potuto pranzare con tutti gli impegni e sarebbe dovuto andare subito dopo le lezione a casa sua, fatto che sicuramente non lo toglieva la pace, perché era sempre speciale stare con Chiara.

Arrivando a casa sua, in un salottino, cominciarono a parlare. A focolarina voleva raccontare una bella provvidenza arrivata per la costruzione del santuario a Loppiano, ma prima di cominciare ha guardato Piero negli occhi e chiesto: _ Piero, sei stanco? Senza voler ammettere, Piero ha negato, ma è stato intrapreso con un’altra domanda: _ Hai fatto il pranzo oggi? Lì non poteva nascondere. Aveva lavorato tantissimo ed è mancato il tempo per mangiare. _ Popa, potresti portare qualcosa… hum… quel grande panino che c’è in cucina, con burro?

Dopo alcuni minuti un’altra focolarina è entrata in salotto con un immenso panino. Amore materno, semplice, sophiano.

Teoria das exigências 2: Conclusões após mais de uma década de experiências e reflexões

Há doze anos escrevi uma das minhas primeiras reflexões pessoais sobre relacionamentos “a dois”. “Teoria das Exigências” marcou um momento em que, pela primeira vez, me via disposto e ansioso em viver essa experiência, mas de forma verdadeira.

Se naquele momento cultural eu já acenava para a dificuldade de construir um relacionamento verdadeiro entre dois jovens, a tendência ao descompromisso, hoje, infelizmente vejo que as coisas pioraram muito nesse aspecto.

Uma minha explicação seria por conta da virtualização da vida, que acabou sufocando as etapas naturais de desenvolvimento dos jovens de hoje. Passa-se mais tempo no mundo da “simulação online” do que no “offline”, acreditando que, por manifestar “pseudo-sensações”, pode ser considerado verdadeiro.

Nessa tentativa de nos realizarmos como pessoas, porque somos seres-relação, ainda nos enganamos acreditando que é possível sermos felizes ignorando a “ferida do outro”, que sendo diferente de mim, na relação “ao vivo”, fatalmente me machuca (mesmo sem intenção).

Passada mais de uma década e algumas experiências importantes na minha vida percebo que, se tivesse que reescrever as “exigências” atuais para construir um relacionamento com uma garota evidenciaria três aspectos essenciais: estilo de vida socioeconômico, opção religiosa e cultura familiar.

As considerações do texto de 1999 acenavam principalmente para o início de um relacionamento (escolha, prioridades, compatibilidades) que, após um ou dois anos começam a serem colocadas em questão. O processo exigente de discernimento transforma o “sentir”, quando existe um projeto futuro, em “pensar” se a relação pode prosperar ou não tem as bases necessárias para isso.

É nesse momento que essa «tríade» entra em jogo, que nem sempre é percebida quando o “sentir” ainda é preponderante em nós.

O estilo de vida socioeconômico age diretamente nas escolhas cotidianas. No consumo de coisas simples como “o que comer”, a “onde morar”. Diferenças antagônicas nesse sentido não podem ser ignoradas, pois em um momento ou outro colocaram o casal em um confronto aonde a “perda” de um ou de outro vai pesar.

A opção religiosa ou “não religiosa” também precisa estar em equilíbrio. Aqui parece importante ao menos o respeito verdadeiro pela escolha pessoal de um ou de outro e, se se existe um projeto futuro, um discernimento claro sobre a educação e o modo como os valores da família serão passado aos filhos.

Por fim a cultura familiar. Dinâmica que tem, como os outros dois aspectos, ação direta da sociedade onde ela está inserida, mas que tem uma “autonomia” e “especificidade” que pode muitas vezes contrastar com o ambiente externo.

A família é a verdadeira fonte cultural, social e religiosa de um individuo. É a primeira comunidade política, como afirma Aristóteles. O desprezo ou a “não sintonia” com a família do outro é certamente fonte de problemas pra toda a vida de um casal. Pois, como aponta a sabedoria popular, não se casa só com a/o esposa/o, mas com toda a família dela/e.

Com esses três aspectos primordiais equilibrados, existem depois as outras dificuldades secundarias (gostos gerais diferentes, antipatia com amizades e etc) que também precisam encontrar equilíbrio com a dinâmica do casal. Trabalho (e aventura) pra toda a vida.

Ditas todas essas coisas é compreensível a afirmação inicial sobre as inúmeras dificuldades de se construir um relacionamento. Mas, contraditoriamente, direi de que não se pode viver pensando nelas.

A ação mais construtiva do ser humano é amar. É no amor que os laços se formam, os desafios são superados e se conhece profundamente o outro. Conhecendo nos sentimos seguros.

Porém o amor não é estático. Não se pode amar uma pessoa acreditando que ela vai permanecer sempre como antes. Amar, ser amado e o “amante” mudam sempre e por este motivo são ambos, misteriosos e infinitos.

Quanto mais a gente se exercita “no amar”, mais descobre o “novo” do outro (e do amor) e percebe que ele/a, mesmo mudando, continua maravilhoso/a, irresistível.

escrevo Logo existo: 5 anos, mais de mil escritos e ainda muita coisa para partilhar

Naquele 24 de agosto de 2006 eu, sinceramente, não imaginava que o “Comunicar, me doar provocar”, primeiro texto do escrevologoexisto.com, abriria alas para o atuais 1070 posts publicados no meu blog pessoal.

O estímulo da professora da PUC-SP, Rachel Balsalobre, foi o pontapé inicial para o exercício cotidiano de materializar a minha existência, com seus limites e “luzes”, em matéria textual.

Já naquele primeiro escrito o fundamento que “pautou” as decisões de continuar sempre escrevendo. «Comunicar é doar a si mesmo, é compartilhar aquilo que se é e o que se sabe, em prol do bem comum, da humanidade».

E desde então se passaram 5 anos. Em 2007 o “Eu… por Clara Caldeira da Silva”, colega de universidade, apresentou um Valter Hugo que talvez nem eu mesmo conhecia, mas com já claras ideias do como e porquê viver.

Essa existência  manifestada em poesias, vídeos, fotos, textos, eram todas fruto dos relacionamentos construídos, experiências vivida “dentro e fora”.

Foi assim que em 2008 decidi escrever “A menina que perdeu o assovio” em homenagem a, ainda viva, Paula Bichara. Menina de sorriso brilhante e testemunho da alegria de viver, mesmo diante das adversidades. Assim ela comentou:

Obrigada pela história… não tive como esconder as lágrimas!!!! Me comovi muito e todos que estavam comigo!!! Aliás todas as vezes que eu leio eu choro…como está acontecendo agora rsrsrs… Muito obrigada!!!! Amei demais!!!

Paulinha faleceu alguns meses depois, deixando uma cicatriz doída no meu coração e com ela a certeza que deveria continuar escrevendo, desenvolvendo essa virtude para proporcionar momentos bons, de reflexão, de emoção, às pessoas.

A experiência com Paulinha influenciou diretamente a minha experiência religiosa, me impulsionando a rever tantas coisas e descobrir a importância de viver de maneira coerente aquilo que os compromissos assumidos nas etapas sacramentais cristãs.

40 dias para dar um beijo verdadeiro”, escrito em 2009, resume bem essa nova compreensão e o desejo de pensar, viver e questionar também o cristianismo procurando, antes de tudo, vivê-lo pessoalmente.

Já em novembro de 2006 comecei a escrever poesias e reflexões em italiano. Desde então o blog passou quase a ser bilíngue com, atualmente, 140 escritos nessa língua. Um dos mais bonitos, escrevi no ano passado: Bichiere che contiene il mare, que fala de Maria, modelo existencial que simboliza o amor e a definitiva ligação entre Criador e criatura.

28 dias no país do Tsunami são as muitas páginas escritas durante o meu trabalho voluntário 6 meses depois da catástrofe natural que destruiu o país do sudeste asiático.

Além de tudo isso meus artigos para a Revista Cidade Nova, os “segundos eternizados” em fotos, além do [vidaloka], que conta as aventuras que tenho vivido no Velho continente… e muito mais.

É tudo isso que comemoro hoje. 5 anos de dedicação e perseverança…

Materialmente não lucrei nada… tenho muitos novos projetos para a continuação e profissionalização do meu trabalho, que vão sendo realizado aos poucos (se alguém quiser interessado em colaborar ou patrocinar é só entrar em contato).

De qualquer forma, agradeço a todos aqueles que leem, que comentam (são 970 comentários no blog, fora os e-mails pessoais que recebo dos leitores). A importância de vocês é imprescindível, pois a minha existência se dá no ato de escrever (doar-me gratuitamente), mas se completa somente quando “sou lido”.

Um grande abraço pelo dia de festa,

Valter Hugo Muniz

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