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Um Natal de encontros (pra encenar)

Música 1Acordei com a trilha sonora natalina “modernizada” por um dos meu cantores preferidos da atualidade “Michael Bublé”.
Finalmente chegamos às vésperas do dia mais importante do ano.
Movo as cortinas e no jardim coberto de neve sinto o calor, provavelmente carente do lado de fora, iluminar meu sorriso. Uma alegria forte me faz vislumbrar o Aniversariante em um dos seus aspectos mais perceptíveis e, talvez hoje, mais ignorados: na auteridade.
Encontrar o Menino Jesus em outros seres humanos, iguais a mim em dignidade parece tão fácil, mas ao mesmo tempo pode ser pouco cristão se se limita a isso.  Esse Deus que se manifesta nos iguais a mim eu nem sempre consigo enxergar nas coisas, na natureza, naqueles “irmãos” desconhecidos, distantes, no Outro que me machuca porque é diferente, nem sempre porquê é mau.
Sim, para mim o recém-nascido é alguém próximo, que gosto e me faz feliz.
(…)
Passados os primeiros lapsos filosóficos comuns antes do Natal decido me levantar, pois sei que minha mãe precisa de ajuda para preparar a ceia, comprar verduras… que alegria, finalmente o Natal.

Música 2

“No silêncio encontro a mim mesmo,
Calo-me e tento isolar as interferências do mundo…
e quanto mais vazio me sinto, mais Luz vislumbro.
Fonte de Sabedoria, purifica meu coração turbado
Dissolve desejos e sonhos vãos
Faz-me rencontrar o silêncio interior.
Com a ajuda de Budha, estimável guia ao Nirvana.
Procuro-te intensamente oh Luz divina.
E sei que pode estar aonde não vejo
te quero para reaver o que havia perdido
Mostra-te Luz do Mundo.
sei que estás no sorriso do modesto Deus-menino.

Música 3

Toca o despertador…
_ Ah não, atrasado de novo pro trabalho?
O jovem levanta e corre pro banho.
Em 10 minutos está pronto, pega uma fruta e sai correndo.
Olhando ao redor ele é surpreendido por um misterioso silêncio. Poucas pessoas na rua o fazem perceber que hoje realmente não é um dia comum.
Decide então entrar em um pequeno mercado para comprar algo pra comer e aproveitar para perguntar a alguém o porquê da cidade hoje estar deserta.Chegando no mercado ele encontra uma jovem escolhendo verduras.
_ Bom dia – diz.
Assustada e com olhar suspeitoso a garota responde com um sorriso “a là” Monalisa.
_ Você sabe que dia é hoje? – emenda o garoto.
Depois de esperar alguns segundos e ainda se sentindo invadida ela sussurra: Véspera de Natal.
_ Uff droga, eu sabia que tinha uma boa explicação para essa cidade morta. Hoje eu não trabalho – resmunga alto o jovem.
_ Ninguém trabalha às vésperas do Natal, ao menos àqueles que têm família. – deixa escapar a garota.
Familia…
Há muitos anos aquele jovem não via os seus pais, que viviam do outro lado do país. Tinha se mudado para a grande cidade em busca de novas oportunidades, um bom trabalho e desde então parecia que ele havia perdido os laços com as suas origens.
_ Bom dia senhor Wapeekang, para você hoje é também dia de festa? – pergunta o sorridente segurança do mercado ao velhinho que acabava de entrar.
_ Certamente meu jovem. Nós comemoramos o Natal, mas a nossa festa não tem um significado religioso, mas é sobretudo um momento de meditação de abertura á Luz: um exercício difícil se nos deixamos influenciar pelas “interferências mundanas” – explica.
Ouvindo à distâncias as palavras sábias do velhinho budista, os dois jovens se olharam e sorriram, fazendo com que aquela distância inicial se dissipasse, e o calor natalino tocasse os seus corações.
Despediram-se e no caminho para casa o jovem, depois de tanto tempo, pensou no significado do Natal para ele. Pessoalmente entendeu que essa Grande Festa parecia um convite à “escuta”, pois o Festejado do dia se manifesta em diversas maneiras no mundo de hoje… do contemplar o universo, o diferente, ao abrir-se ao Divino, e principlamente no redescobrir o significado da Família, que muitas vezes ele havia esquecido estando imerso em uma sociedade individualista, consumista.
O bom é que Natal é tempo de recomeço… reencontro da própria identidade, que se desenvolve, permanecendo profundamente a mesma.

Io, l’altro e l’Amore (riflessioni sulla prassi delle relazioni)

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L’altro è sempre quel meraviglioso “custode” della mia identità.

Questa frase sentita nel corso di ‘Ontologia della persona’ (uno di quei più interessanti all’Istituto Sophia) mi ha fatto riscoprire una delle tre dimensioni ontologiche dell’amore, raccolte nel modello trinitario, che sussiste nella Vita.

La presenza del prossimo dovrebbe, sempre, ridimensionare la nostra esistenza, capovolgendola pero senza farla perdere l’essenza… cambiare rimanendo se stessa (R.Guardini – Opposizione polare).

Quest’aspetto io, concretamente, posso sperimentare nel rapporto “di coppia” dove, dopo quasi due anni, l’amore acquista nuovi volti, colorati da altri colori, ma che poi è un continuo richiamo all’Amore fondamentale (Agape) che ci ha fatto incontrare per la prima volta quasi otto anni fa e che poi ci serve di guida, in questo nuovo “stato”, per rincontrarci quando siamo distanti (fisico o spiritualmente).

La bellezza dello scoprire l’altro come custode e “soggetto ridimensionante” della mia identità e la possibilità di capire tutto questo con “l’intelletto” (nel senso platonico, di passaggio della dianoia a nous) mi aiuta dopo a contemplare la presenza Vera di Dio nella mia vita – un’altra dimensione trinitaria di essa – e sentire una felicità grande, forte, risposta a ogni dubbio, ogni silenzio.

In seguito mi vedo trasportato a un secondo passo: vedere che la felicità (come scoperta della mia identità relazionale) sta anzitutto nell’amare, considerando poi la reciprocità (perfezione dell’amore) come dono che avviene dalla libertà dell’amato, cioè, seconda tappa dell’amore che dovrebbe essere a priori gratuito.

Questo ragionamento mi aiuta a costruire i fondamenti delle mie azioni e stupirmi della grazia di poter studiare a Sophia, dove ogni risposta (concettuale) personale alle domande interiori può servire di camino, risposta, alle domande culturali del mondo contemporaneo.

L’amore trinitario diventa in me quel Amore che si svolge nel mistero, attraverso il rapporto con il prossimo e dentro di noi, da individui.. Amore infinitamente dinamico, come la dialettica, parimente conflittuale, pero senza essere distruttivo. Perché se l’Amore non diventa vero incontro “identitario” (tra custode e custodito) non è possibile riconoscerci fratelli, uguali in dignità, ma distinti nei percorsi scelti verso la Felicità.

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Rappoesia -inspirada em “Só rezo”

Tenho rezado pra ficar bem

Sozinho ou precisando de alguém

Falo, converso e minto

Com esses sonoros versos

procuro dar voz ao que eu sinto

Salmos ou mesmo a liturgia do advento

Sentimento extinto

Enfim são súplicas, surdos gritos

Sufocado lamento

Eu só rezo pra ficar bem

Assim talvez Ele não me esquece

Rezo e convido você também

Rezo ouvindo e cantando Rap

Fé em Deus

A rua é nóis mano

Minha, sua, de qualquer ser humano

Paz

E nada mais

Rezo pra ficar bem

e depois me sinto capaz

Riflessioni personali sull’origine del male

Oggi ho capito che nel Paradiso non può esserci il male.

La metafora del serpente presente nel racconto mitico della Genesi cristiana non può significare un essere (presenza) ontologicamente cattivo, perché vivente all’interno del “Paradiso dell’Eden”. Ammettere questo sarebbe dire che anche il male arriverebbe al Regno di Dio (nel suo disegno, precedente al peccato).

No! Secondo me il serpente è una dimensione interiore dell’uomo, ogni uomo. Creato e passibile di rinnegare il progetto divino perché è possessore del libero arbitrio.

Essendo libero, l’uomo può capire come vuole la sua “figliolanza divina” ontologica.

Da un lato può voler affermare la propria identità di figlio da solo, cioè, rinnegando il prossimo (le altre creature) e addirittura Dio stesso (patricidio), allontanandosi però di se stesso.

Dall’altro, capendo che la sovranità di Dio è manifestata nel dono totale di sé, posteriore a un necessario affidamento completo adoperato prima, capisce che la nostra identità di figli si dà «nella relazione». Affidamento e dono di sé a/da/in un Altro. “Trinitariamente” guidati (illuminati) dallo Spirito Santo (coscienza profonda interiore).

Da questi complicati e “inesprimibili” passaggi ho capito che il male non c’è come forza motrice nel Paradiso, ma come adesione al desiderio di figliolanza senza la relazione, che scontra profondamente con il disegno divino. È volontà di potenza, di affermazione della propria identità, senza il riconoscimento di una coesistenza necessariamente condivisa.

La voglia di comprensione della propria identità non può annullare l’altro, perché esso è il vero custode della nostra identità. Riconoscere la nostra figliolanza divina è possibile attraverso il principio di fraternità (che ci fa vedere uguali in dignità e perciò co-responsabili della felicità dell’altro – Principi d’interdipendenza e comune destino di Habermas) oppure il principio di paternità condivisa (perché, se siamo fratelli in dignità, abbiamo lo stesso padre). In entrambi la relazione è fondamento identitario.

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