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Coração de papel

Coração de papel

Caem lágrimas em granel

Não sei se sorrio porque é assim

Sou feliz ou não, enfim?

Despedaça-se ao ouvir estórias fortes

Sou contra quem acredita em sorte

Vejo atrás um caminho de lutas

Vivo saudoso de uma boa fruta.

Coração de papel

Caem lágrimas em granel

Sei que é pra eu estar aqui

Chora por fora, mas por dentro ri.

Sobre a Felicidade… e por isso esperamos do outro

 Durante muito tempo eu procurei encontrar o significado do amor presente na expressão “Anular a si mesmo por amor ao Outro[1]”, que meu percurso espiritual constantemente propunha. Contudo, sem uma explicação metodológica, sentia que “encarnar” essa frase me fazia arriscar uma “aceitação ideológica” motivada por conclusões exclusivamente sentimentais.

Tendência a possuir

Nos relacionamentos[2] que construí me deparei com a tendência, para me sentir seguro, de querer transformar o “Outro” que está ao meu lado em um “outro” que construí psicologicamente.

Contudo, descobri com o passar do tempo que, por ser verdadeiramente Outro, um ser humano é necessariamente causa de realização, mas também de dor para quem está próximo.

Todos nós somos levados a experimentar com as nossas vidas não só o protagonismo que constrói um “novo mundo”, mas também a fatiga de carregar as escolhas – positivas e negativas – das gerações precedentes. Assim, cada um é um universo em si, feito de caminhos, escolhas e constituições psicossociais e fisiológicas completamente diferentes. Cada um é um Outro abissal, impossível de determinar.

Desta forma, a escolha fundamental de “não pretender”, contrária a tendência de possuir o Outro concerne não só o confronto interior baseado nas escolhas de hoje, mas também o enfrentamento das escolhas de bem e mal que herdamos como ser humanos e por isso (a meu ver) tão difíceis.

Aceitar o Outro

Por outro lado, aceitar o Outro no seu ser essencialmente diferente ajuda a perceber que não é se apossando de alguém que nos realizamos. Sem a gratuidade não existe amor, não existe dom verdadeiro de si mesmo.

O outro que construímos psicologicamente será sempre finalizado a nós mesmo, limitado e não poderá se exprimir em todas as suas infinitas e surpreendentes dimensões. O verdadeiro Outro, é muitas vezes causa de dor, mas é capaz de nos fazer experimentar um amor irredutível, infinito.

Entender tudo isso me ajudou a perceber que eu, como amante, preciso impulsionar sempre mais os Outros a serem cada vez mais eles mesmos, consciente de que isso possa me machucar, porque foge do meu controle, da posse.

Essa escolha metodológica me permite experimentar a certeza de que, quanto mais o Outro é si mesmo, mas ele descobre os caminhos para a própria felicidade e (tantas vezes) que eu também sou uma importante parte dela.

É preciso ter coragem para anular a si mesmo e acreditar que indo pelo próprio caminho o Outro, finalmente, porque sente a força do meu amor, me reencontra. Essa força nasce de uma dimensão antropológica que se traduz no Mistério Sobrenatural, mas que procurarei explicar em outro momento.


[1] O “Outro”, escrito com letra maiúscula é o outro essencialmente diferente de mim nas suas três dimensões relacionais: relacionamento com si mesmo, com os outros e com o mistério. Um outro impossível de possuir.

[2] Sendo eles exclusivos (namoro) ou  amizades e relações na família.

Verso l’UNO

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I miei amici ormai sono nostri

La tua famiglia è mia

E la vita, ora la costruiamo insieme

guten Morgen, buon giorno, bom dia

Sembra lontano se guardiamo indietro

Otto anni passati! È davvero tanto tempo

Ma l’amore che ci ha unito allora

È rimasto presente

Ed è vivo – più che mai – ancora.

Dedicarti una poesia è svelare l’ovvio

Il quotidiano è sempre felice

Amarti è ottimo

L’amore investito, è “Alegria sempre”

Che tutti sperimentino questo sentimento!

Nell’anima, nel cuore e mente.

Alegria sempre

ALEGRIA-DE-MENINO

Quando a gente descobre a felicidade

(e a minha eu só posso encontrar na cidade),

percebe que mesmo não sendo daqui

é normal se sentir bem,

não parar de sorrir.

Reencontrar – depois de 2 anos – essa bendita alegria

Faz-me ter certeza, dia após dia

Que mesmo ainda sem tempo

Valeu a pena esperar,

sonhar cada momento.

Estar onde se deve estar,

Mesmo escovando três vezes os dentes

Seu maravilhoso sorriso

Alimento que eu mais preciso

Alegria sempre!

Riuscire, Volere e Poter

Ekklesia è conosciuto come un villaggio modello per la sua capacità di svilupparsi dalle motivazioni interiori, che poi servivano di aiuto nei rapporti con l’estero. Il segreto di come condurre la sua propria crescita era nascosto nella personalità di tre fratelli particolari, che portavano con sé i valori costituenti della gente.

«Riuscire» era il più grande. Un ragazzo eccezionale sempre ammirato da tutti perché quello si proponeva fare era certezza di trionfo. Non c’era nulla che lui desiderava che poi non diventasse realtà. Ma proprio perché riusciva a ottenere tutto quello che voleva, era un po’ meno ammirato dalla gente del villaggio. Nessuno si trovava nelle stesse condizioni, talenti, perfezioni, che quel ragazzo proponeva con la sua vita.

Due anni più giovani, «Volere» raggiungeva i suoi scopi non con eccezionalità ma impegno, decisione e coraggio. Guardando le sue esperienze precedenti egli sentiva la sicurezza e certezza di che ogni passo da fare era l’ovvia conseguenza delle spinte interiori e del farsi portare avanti dalla sua grande sete di verità. Il suo carattere era molto ammirato dai suoi concittadini. Lui non guardava mai il risultato, ma la metodologia e si buttava con tutto il cuore a fare ciò che doveva fare.

Però è stato «Poter», il fratello più giovane, quello che ha sempre suscitato curiosità agli abitanti del piccolo Ekklesia. Un tipo meno “attivo” come i fratelli maggiori, lui era però sempre disposto a fare bene ogni cosa che qualcuno li chiedeva o che lui stesso si proponeva raramente di fare. Come «Volere» egli preferiva dedicarsi di più alla metodologia che il raggiungimento delle sue azioni, cercando di restare in un atteggiamento di apertura al nuovo per scoprire delle realtà che non facevano parte dei suoi schemi precedenti.

Il rapporto tra i tre fratelli è sempre stato speciale e per gli abitanti di Ekklesia traduceva un po’ la voglia che ognuno sentiva di far coesistere caratteri e progetti di vita diversi, per il raggiungimento di una felicità comune.

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