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29 dias no país do Tsunami – Parte 14: um banheiro diferente

O primeiro banho a gente nunca esquece

O primeiro banho a gente nunca esquece

Imagine-se do outro lado do mundo.

Depois de ter viajado 11 horas de avião, sofrido com comidas no mínimo estranhas em um país vizinho. Chegado num país com outra cultura, dormido a primeira noite da vida no chão e enfim, ter viajado embaixo de um calor de 40 graus, por 10 horas. O que você mais iria querer pra relaxar?

Um bom banho.

Foi a primeira coisa que pensei assim que chegamos a Sibolga. Cumprimentei os muitos familiares de Ponty e logo perguntei onde poderia tomar um banho.

Entramos numa espécie de Bar e, ao fundo, meu amigo me mostrou uma portinha e disse que ali poderia me lavar. Peguei minhas coisas… toalha, sabonete… estava feliz, finalmente poderia tomar uma bela ducha, mas assim que entrei no banheiro, levei um bom susto.

Os azulejos de um vermelho escuro cobriam o chão do local de paredes brancas, bem sujas. Um buraco no chão em que eram feitas as necessidades fisiológicas e a minha direita, um grande tanque com água parada e uma vasilha.

Demorei alguns segundos para entender que seria ali e daquela maneira que deveria tomar banho. Após os segundos de asco pessoal tomei coragem e fui me despindo.

Ensaboei-me procurando estar atento aonde pisava, era uma sensação nova, estranha, curiosa e, por que não, “de aventura”.

Com o corpo ensaboado, mergulhei a bacia naquela água turva e comecei a me lavar. Naquele momento já estava até me divertindo. A água renovava também o meu espírito e a minha vontade de estar ali para me doar aquelas pessoas.

Meus pudores ocidentais começavam a se desfazer a cada “baciada d’água”. Era como um batismo necessário para quem quisesse mergulhar profundamente na pobreza e na dor daquele povo que encontraria na ilha de Nias.

Saí do banho sorrindo, contente e pela primeira vez, naquele país, redescobri o verdadeiro sentido de “estar na essência das coisas” e não me deter nas dificuldades vãs.

Só que essa era só a primeira delas…

3X0 foi pouco! Obina é melhor que o Eto’

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postado por Acadêmico do Bixiga

Caros palestrinos campeões mundiais, o nosso freguês está de volta. E em grande estilo. Para eles saberem que a Série A é muito diferente da Segundona, ídolo Obina comandou a goleada do Verdão contra o Timinho da Marginal.

Foi muito fácil. Se non fosse o juizinho e o respeito da nostra equipe, acho que teríamos superado a maior goleada da história do clássico: 8 a 0!

Está perdendo a graça, amicos. Io non sei mais o que fazer. Quando foi a nostra última derrota pra eles? Io non me lembro! Alguém me ajuda?

Procura-se rival. Inscrições na Rua Turiaçu, 1840!

Obina neles! Que venha o penta com o nostro comandante Muricy Ramaglio!

Aqui é Palestra!

Saudações alviverdes.

Balanço Social – Olhar primoroso sobre a Sustentabilidade

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Não, procuramos trabalhos sérios e principalmente duradouros. Além de sugerir reflexões com comentários de Washington Novaes, profissional gabaritadíssimo nas questões ambientais e nada mais, nada menos, que Heródoto Barbeiro, como entrevistador dos nossos convidados, que vêm ao programa para pontuar questões importantes apresentadas nas matérias.

No programa apresentamos também cidadãos que fazem algo sério pelo meio ambiente e pela sociedade, dicas de lugares “sustentáveis” e de como consumir pensando no planeta e nas pessoas.

As repórteres Andresa Boni e Claudia Piche são duas mulheres maravilhosas, além de profissionais muito sensíveis. Alexandre Handfest, diretor do programa, tem um olhar especial sobre o mundo, as pessoas, o que dá um toque muito interessante as matérias.

Nos bastidores, além de mim, estão as “pauteiras” (profissionais que sugerem temas para as matérias): Cynthia Ferrari e Mariana Tinoco, o editor de imagem César Melão, a produtora Fernanda Nocetti e a Gloriete Gasparetto, que além de editora, é a nossa grande contadora de historias relacionadas ao mundo da televisão e dos fatos do cotidiano.

É uma experiência particular trabalhar com essas pessoas. Um mergulhar num mundo completamente diferente do “universo escrito”, mas que tem me ajudado muito a aperfeiçoar meu olhar sobre a comunicação.

Para quem quiser conferir o programa é o seguinte:

Quinta-feira ás 19:30h e Sábados as 10h

Site: www.tvcultura.com.br/balancosocial/ (ainda está sendo reformulado)

Andresa Boni: Loucura e um sonho clandestino

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A repórter do Balanço Social da Cultura, Andresa Boni, esboça um sorriso diferente. Uma simpatia embutida de delicadeza e de um caráter forte, “típico de jornalista”.

Na TV Cultura, dizem, tudo é arcaico, burocrático, fruto de um funcionalismo público que permeia todo o universo desta rede de TV e que acaba dificultando muitos dos processos de produção de qualquer coisa.

Porém tudo isso “obriga” as pessoas a construírem relacionamentos, afinal de contas, autorizações, pedidos, equipamentos para gravação, devem ser entregues em papel e assinados pelos responsáveis de cada setor envolvido. Em outros lugares, com sistemas modernos, tudo talvez possa ser feito pelo computador, as realidades se afastam e os relacionamentos podem ser que não se estabelecem.

Na Cultura conhece-se historias, pessoas, ás vezes “a distancia”, só de olhar. É possível fazer a experiência de saber o nome dos cinegrafistas, do cara do tráfego de fitas, brincar com o pessoal da chefia, depende muito de cada um, claro. É justamente nesse ambiente que trabalha Andresa e em uma conversa informal descobri as peripécias que a fizeram ser Repórter.

 Era 1999, terceiro ano da Faculdade Metodista, e a jovem decidiu fazer o curso de locução televisiva no Senac. Aqueles meses ajudaram a jovem a conseguir um estágio na TV Bandeirantes, tão desejado por ela. Porém, após dois meses lá, o programa em que ela estava envolvida acabou e Andresa se viu sem poder continuar aquele aprendizado tão enriquecedor.

“Foi aí que fui bater na porta do Chefe de Redação e expliquei que estava aprendendo bastante com o estágio na BAND, que o programa em que estava trabalhando acabou e que gostaria de ser remanejada”. Com a promessa de tentar fazer o que ela queria, Andresa foi para casa, mas o telefonema que a recolocaria na BAND não veio.

“Então decidi ir de novo na BAND, passei o meu cartão e vi que ele ainda não tinha sido bloqueado”. Durante quase um mês, a jovem se envolveu nas atividades do Jornal da Band, buscando se “fazer útil”. “Muitas eram as brincadeiras do pessoal que dizia: Clandestina”. Mas ela continuou lá, indo todos os dias depois da faculdade e ficando oito horas. “Eu sempre tive certeza que queria fazer jornalismo e trabalhar em TV”.

Com a virada do mês o RH da Bandeirantes chamou Andresa para perguntar o que tinha acontecido. Espantaram-se ao perceber que ela estava entrando nas dependências da TV por tanto tempo, sem estar vinculada à empresa. Contudo, todos já estavam comovidos com a jovem. Ela soube se envolver e assim era importante que ficasse. Desta forma o chefe de redação sugeriu que a jovem fosse para o programa Realidade e, após dois meses de “sacrifício”, foi contratada, para trabalhar no jornalismo da BAND, onde ficou por mais de 5 anos.

 Ouvir essa história me fez perceber o quanto é importante ir atrás daquilo que a gente quer, claro que o mais difícil é justamente descobrir isso, mas ficou o testemunho de que os sonhos precisam de uma boa dose de “loucuras” para acontecerem.

29 dias no país do Tsunami – Parte 13: Em direção à Nias

Cobra no café a lá Indonésia

Cobra no café a lá Indonésia

As 6:30h partimos com a pickup…

Depois de uma noite difícil, com os pernilongos e o chão duro (Todo o período em que estive na Indonésia dormi chão) tivemos que viajar dez horas de carro até a cidade praiana em que pegaríamos a balsa para Nias.

Foi uma viagem incrível que começou na cidade, cheia de pessoas, sem sinalização alguma, quase como a periferia de São Paulo e depois nas montanhas que fazem parte de uma cadeia da Ilha de Sumatra.

Claro que, antes de sair da cidade, paramos para mais um café da manhã oriental. Agora um pouco diferente. Com frutos do mar, mas também arroz, pimenta e uma deliciosa COBRA!! Isso mesmo: COBRA!!!

Porém, na Indonésia, um dos meus problemas acabaram: o de me sentir obrigado a comer o que não gosto. Na hora que vi o pessoal se servindo chamei o Ponty de lado e pedi que ele providenciasse pão, leite, algo o mais ocidental. Rsrsrs

No caminho rumo a Sibolga

No caminho rumo a Sibolga

Chegando quase em Sibolga (cidade praiana) nos deparamos com uma paisagem paradisíaca. Lagos, cascatas, muito verde e uma parada para comer “indonesian food” e tirar fotos.

Realmente me senti muito bem nesse país… com o clima, as pessoas, a simplicidade das coisas e sobretudo estando com Ponty me sinto mais livre.

As 16:50h chegamos à Sibolga, suadíssimos e cansados.

Encontramos muitos familiares de Ponty que nos esperavam e em uma espécie de bar, tomamos banho pela primeira vez naquele país, mas paro por aqui, porque quero reservar um tópico só para esse acontecimento.

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