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Abaixo a burocracia futebolística

Depois de uma noite como a de ontem, em que vi a incompetência absurda do Palmeiras 2010, que sequer foi capaz de vencer um time recém promovido para a primeira divisão do campeonato brasileiro e pior: errou três em quatro cobranças de pênaltis, como comentar sobre o “time alheio”?

Não vou falar do time do Corinthians, da história e usar todos os argumentos para concluir que o arqui-rival do Alviverde Palestrino nunca vai ganhar um campeonato internacional. Não! Por respeito à torcida do Corinthians e tantos dos meus amigos que optaram pelo “sofrimento” ao se assumirem corintianos, vou comentar outras coisas.

Primeiro a torcida… Acho que o corintiano tem mesmo razão de ser orgulhoso da sua torcida. Que incentiva o tempo todo, que ama o time e não fica “cornetando” no momento que o time precisa! Acho que fica de lição para os outros Grandes do Brasil.

Depois o MUITO INCOPETENTE Mano Menezes… claro, vão dizer: “O Mano ganhou dois dos cinco campeonatos que disputou!”. Não foi o Mano! Foi o Ronaldo e o time muito entrosado que o Corinthians tinha em 2009 e que, POR DINHEIRO, se desfez e JOGOU NO LIXO o sonho da Libertadores.

A diretoria do Corinthians mostrou que falta ESTUDO e CONHECIMENTO de futebol quando preferiu um time CHEIO DE ESTRELAS a um bem entrosado. Será que o Real Madrid não errou várias vezes pelos outros? Com todo respeito, mas é muita ignorância e pior, só os fanáticos torcedores do time acreditavam nesse titulo do Corinthians!!!

Mas, voltando ao Mano… Como ele pôde tirar o Elias ontem? Como ele não incentivou o time deles a “ensacar” o Flamengo no primeiro tempo e depois só administrar o resultado, mas não, o pior representante da escola GAÚCHA de técnicos ficou satisfeito com um placar que comprometeu o Corinthians.

Por outro lado, ironicamente, na mesma noite de ontem, o SANTOS ganhou DE NOVO!!!

OK! O time da baixada ganhou o campeonato paulista sem merecer? Ganhou!!! Jogou muito mal a final? Jogou! Deixou claro que, diante da pressão, a molecada amarela? Deixou!!! Mas, o que prevaleceu foi o futebol bonito e ofensivo de dois times maravilhosos: Santos e Santo André.

Assim, como não me render ao futebol bonito do Santos??? E melhor ainda, não é só firulinha à lá Ronaldinho Gaucho! É drible, toque rápido, bonito, de letra e GOOOOOOOOOOL!!!!

A vitoria do Santos no Paulista e o provável título da Copa do Brasil fazem bem ao futebol! Mostra que não dá mais para viver de Burocracia Futebolística! Ouviram Muricy, Mano, Zago e, principalmente, Dunga???

“Futebol é resultado!” Dizem os burocratas. Mas pra quem paga para assistir, sofre pelo time, “Futebol é alegria, é festa, é JOGO BONITO”.

Abaixo aos burocratas!!!

Para além da Copa – Revista Cidade Nova – maio 2010

Por Valter Hugo Muniz

AFRICA DO SUL:  Uma festa popular recheada de alegria, música e dança junto a um grande espetáculo esportivo são os ingredientes que a primeira Copa do Mundo de futebol na África tem a oferecer para todo o planeta. Mas será que é só isso?

O que a África faz você lem­brar? O que além de animais selvagens, savana, fome, des­nutrição, milícias e pobreza?

As respostas a estas perguntas es­tão, muitas vezes, ligadas ao que vemos em filmes e pela TV. Contudo, mesmo diante da visão caricaturada que se construiu sobre o continente africano, teremos, durante um mês, a oportuni­dade de ver, como explica a jovem an­golana Ivete Maria, que a “África não se resume a coisas negativas, se você se interessa em conhecer a beleza que existe no nosso continente”.

A primeira Copa do Mundo FIFA em solo africano, que acontecerá do dia 11 de junho a 11 de julho próxi­mos, será, principalmente, um con­vite ao planeta para ver o continen­te de maneira diferente.

Do sonho à realidade

Durante mais de 80 anos, a África do Sul passou por uma terrível es­tratificação social. No regime co­nhecido como Apartheid, a minoria branca (cerca de 10% da população) submetia o restante da população a um governo de leis segregacionistas que, entre outras coisas, impedia o casamento “entre raças”, estipulava locais onde alguns grupos negros poderiam habitar, além de formalizar a discriminação racial no em­prego e reduzir o nível de educação da população negra.

A Copa do Mundo de futebol existe desde 1930. Durante as 18 edi­ções já realizadas, o continente afri­cano nunca pôde sediar o evento. A África também jamais organizou uma edição dos Jogos Olímpicos, que acontecem há mais de cem anos.

Guardadas as devidas propor­ções, o anúncio de que a África do Sul seria o país-sede da Copa do Mundo de 2010, feito no dia 15 de maio de 2004, gerou a mesma ex­plosão de alegria daquele dia 10, do mesmo mês, mas dez anos antes, quando Nelson Mandela fez o jura mento como presidente da África do Sul diante de uma eufórica multidão, decretando o fim do Apartheid. Nos dois momentos fo­ram derrubados os “muros da se­gregação”.

“A Copa do Mundo é um mo­mento único para a África do Sul, mas também para os outros países africanos. Nosso povo sempre trouxe um ‘sabor especial’ a esse evento e é a hora de também nós termos esse privilégio de sediar uma Copa. Afi­nal não vai ser uma ‘Copa do Mun­do’ se a África estiver excluída, certo?”, comenta o técnico de in­formática, João Ladeira, morador de Johanesburgo, cidade mais popu­losa da África do Sul.

Para a alta comissária dos Direi­tos Humanos da Organização das Nações Unidas, Navi Pillay, “o simbolismo da Copa do Mundo de 2010, que se realiza pela primeira vez em um país africano e, especialmente, em um país que foi, durante muitos anos, sinônimo de racismo institu­cionalizado, é importante”.

Um novo olhar

O primeiro impacto da Copa na África do Sul será na maneira como o resto do planeta olhará para o con­tinente africano durante os jogos.

As grandes multinacionais têm usado artistas e jogadores africanos em seus comerciais televisivos, além de explorar visualmente a imensa riqueza da fauna, da flora e a alegria do povo para apresentar o conti­nente. Também a indústria cinema­tográfica lançou neste ano, o filme “Invictus” (que indicamos na re­vista do mês de abril), história que mostra como o então presidente da África do Sul, Nelson Mandela, fez uso do rúgbi, esporte que é uma paixão nacional, para construir a unidade em um país que estava di­vidido há muitos anos.

Contudo, muitos cidadãos afri­canos estão preocupados com o fato de que, às vezes, as estratégias comerciais acabam por caricaturar ainda mais a vida no continente. Mesmo assim, o fotógrafo brasileiro Cristiano Burmester, que trabalhou por muitos anos na África, acredita que a Copa será “uma ótima oportu­nidade para o mundo ter um olhar diferente e menos formatado sobre o continente”.

Diversidade cultural

“Com a Copa, o mundo vai co­nhecer o outro lado da África que nunca quis conhecer, vai entender que a África não é um país, mas sim um continente, rico em cultura e em diversidade”. Esse comentário da angolana Ivete aponta para as­pectos importantes como: a cultura, a história e a tradição africana. O povo zulu é uma expressão signifi­cativa da diversidade que constitui o continente.

Entre essas riquezas, destaca-se o papel que os jovens exercem na sociedade sul-africana e o senso de solidariedade presente no país. A juventude sempre desempenhou um papel fundamental na vida po­lítica e cultural da África do Sul. Os sul-africanos de 14 a 35 anos, das diversas etnias que compõem o país, exercem uma influência con­siderável na sociedade e no cotidiano da nação.

A expressão “ubuntu”, usada no país da Copa, resume a ideia de que “um ser humano se faz humano através dos outros seres humanos”. Este termo, que está intimamente relacionado à ideia de solidariedade coletiva, assumiu grande importân­cia durante o processo de constru­ção nacional da África do Sul.

Mas, afinal de contas, qual é a África que queremos ver? E qual é a África que os africanos querem mostrar?

“Eu não diria que essa Copa tem algo de missionário. Apenas que­remos devolver algo ao continente africano por tudo o que ele já fez e ainda faz pelo futebol mundial, sobretudo o europeu”, disse o presi­dente da FIFA, Sepp Blatter, quando questionado sobre o evento. Mas se olharmos para trás, para a histó­ria das nações, talvez seja todo o mundo que deve devolver à África a dignidade e o respeito por tudo o que o povo africano fez e ainda faz para o restante da humanidade. E o mundo não pode perder a excelente oportunidade que a Copa oferece. •

O mascote da Copa

A escolha de um mascote oficial da Copa do Mundo é uma tradição que existe há mais de 40 anos. O escolhido para homenagear a primeira copa em solo africano é o leopardo “Zakumi”. “ZA” significa África do Sul e “kumi”, em vários idiomas africanos, quer dizer “10”, relacionado ao ano da Copa: 2010. Criado por artistas africanos, Zakumi representa o povo, a

geografia e o espírito da África do Sul. “Ele nasceu em 1994, no mesmo ano em que também nasceu a democracia do país. Ele é jovem, cheio de energia, esperto e am­bicioso. Uma verdadeira inspiração para pessoas de todas as idades, não apenas no nosso país”, explicou Danny Jordaan, principal executivo do Comitê Organizador da Copa da África.

Continuar pedalando

Pedaladas…

Constantes e ritmadas, se o objetivo é chegar realmente “antes” pela opção de “escapar” do trânsito.

Mas é já noite e, no escuro, o ritmo não é só um simples exercício aeróbico.

Continuar pedalando é garantir um fecho de Luz, que o velho dínamo prossiga transformando meu suor em guia!

A Luz do dínamo vem do esforço, da coragem, da perseverança e da certeza de que, sem desistir, é possível caminhar… e chegar mais rápido à Meta.

Pedaladas…

Fazem-me agradecer poder ter pernas, saúde! Certeza!

Ajudam-me a entender o valor da minha vida, de ser intrumento.

Ser ciclista!

29 dias no país do Tsunami – Parte 28: De Nias à Sumatra

Avião da Merpati

Bem, depois de esperar muito no aeroporto de Nias, as 12:30h entramos no aeroporto em direção a Medan. Foi tudo bem tranqüilo e uma hora depois chegamos à capital da ilha de Sumatra.

Um focolarino casado nos esperava e nos levou a Casa Gen. Comemos e depois fomos descansar um pouco.

Mais tarde, chegou meu amigo Sultan e ali nos encontramos depois de seis meses. Foi fantástico vê-lo e saber notícias de Montet, cidadezinha Suíça em que pude fazer uma outra maravilhosa experiência, e que, entre outras coisas, me permitiu receber esse amigo indonésio.

Depois fui de moto com ele fazer um passeio na cidade. Ele me fez conhecer a sua universidade, alguns lugares turísticos e depois fomos ao shopping.

Antes fiz mais uma experiência gastronômica que não me lembro nem o que tinha. Uma mistura “bem asiática” de sabores doces e salgados, mas bem gostosa.

No shopping fizemos um outro passeio e em seguida chegaram Hauer e Andrew e jantamos juntos.

Antes de ir embora conhecemos algumas meninas bem bonitas e ficamos conversando com elas. Depois fomos ver os nossos emails e voltamos em seguida pra casa.

Era já tarde, mas decidi jogar um pouco de baralho com a molecada, mas logo depois fui dormir.

Agora sim sei o que é FUTEBOL

Ser jovem e gostar de futebol é ouvir de pais, tios, avós: _ Vocês não sabem o que é futebol?

Como assim? Vi Ronaldo “Fenômeno” jogar, vi Rivaldo, “Shownaldinho Gaúcho”, Fernando Torres, Drogba, Roney, Romário, Messi e mais que todos eles, vi o MAESTRO Zidane…

Mas, claro, era realmente ingênuo em querer achar que qualquer um deles resume, sozinho, o que traduz a expressão “futebol arte”.

Passei 26 anos da minha vida, apaixonado por futebol. Vi três finais de copas do mundo, das quais o meu Brasil ganhou duas. Vi muito títulos do meu amado Palmeiras, alimentei rivalidades com amigos, mas ainda faltava algo, ainda não conseguia entender o que “os mais velhos” tentavam resumir com os tais: Tostão, Carlos Alberto, Jairzinho, Falcão, Pelé, Gerson, Garrincha e tantos outros nomes que só reconheço em vídeos, retrospectivas.

Porém, o que talvez parecia impossível, lenda, passado… a realização de um futebol moderno, veloz, eficaz, bonito e ofensivo, finalmente se concretizou na minha vida. Tenho orgulho de dizer que pude ver jogar o fantástico time dos “Meninos da Vila”.

Claro, o orgulho é ainda maior porque eles não conseguiram vencer o meu Palmeiras. Subestimaram, dançaram, mas o que brilhou naquele 4×3 foi o rebolado malandro do “Armeration” e o show de Robert. Mas claro, isso foi um grande e prazeroso “deslize”.

Porque o Santos simplesmente vem humilhando todos os seus adversários… grandes, pequenos, fazendo muuuuuuuuuuitos gols, jogadas bonitas, transformando conceitos entre jovens que até então não sabiam o que realmente é a magia existente na palavra FUTEBOL.

Neymar, Robinho, Ganso, André, Madson e companhia transformaram a “burocracia” defendida por Mano Menezes, Carlos Alberto Parreira, Muricy Ramalho, Dunga, que muitas vezes pode até ser eficaz, mas que simplesmente deturpam a beleza que existe no esporte.

Obrigado Santos F.C. por me fazer descobrir que futebol não era nada do que pensava até então, estendo minha gratidão ao Barcelona F.C.. Juntos os dois clubes uniram alegria, criatividade e eficácia. Exemplo que todos os clubes (e seleções) do planeta deviam seguir.

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