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Casamento: a mais bonita aventura de todos os tempos!?

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Assisti à bonita matéria do Fantástico acima em comemoração aos Dia dos namorados, onde um jovem quer repetir o hit “o melhor pedido de casamento de todos os tempos” para “pedir a mão” da sua namorada.

Admito que é de arrepiar, pois quem vive esse momento decisivo na vida sente fácil o coração bater mais rápido quando vê uma manifestação de amor tão bonita e comunitária.

O que mais gostei do vídeo não é o romantismo do pedido, mas a participação dos amigos, parentes neste momento tão importante na vida dos dois jovens. Porém logo que acabou a reportagem me perguntei se eles estarão próximos durante toda a vida da nova família que está iniciando.

Hoje, socialmente, o casamente está literalmente “fora de moda”, pois é mais fácil “juntar”, deixando as portas abertas para caso um enjoe do outro.

O que a matéria do Fantástico, ao meu ver, recupera (sem querer) é a dimensão comunitária de um casamento. Casar não é só unir-se à outra pessoa pra “ser feliz pra sempre”, é também contribuir para o crescimento e a felicidade da família de origem e da sociedade como um todo.

Espero que as famílias e os amigos que colaboraram neste bonito pedido de casamento percebam que a participação deles durante toda a vida do casal é essencial para o “que dure para sempre”.

Desejo que a Rede Globo continue fazendo matérias que divulguem o bonito e o social do casamento, mas que também dedique as suas pautas para mostrar que existem tantos outros casais e suas famílias que souberam superar heroicamente as inúmeras adversidades da vida para manterem-se unidos por 20, 30, 40 anos.

THE VOICE – Vale mais o talento

The voice é mais uma série de TV americana que procura entreter e ao mesmo tempo divulgar talentos do mundo da música. Mas é só isso?

Foi assim que me sentia quando decidi assistir ao primeiro capítulo da primeira temporada do programa, curioso pela metodologia proposta pelo programa.

Antes de tudo The Voice não tem jurados, mas treinadores. CeeLo Green, Adam Levine (Maroon 5), Cristina Aguilera e Blake Shelton têm a difícil tarefa de formar um time de 16 músicos na BLIND AUDITIONS,  onde os competidores cantam e os treinadores devem escolher, de costas, àqueles que têm as melhores vozes.

Na segunda fase, competidores da mesma equipe batalham entre si e o melhor vai para o LIVE SHOWS.

Dali em diante oitavas, quartas, semi e final aonde, aos poucos, os competidores vão sendo eliminados e fica aquele que mais agradar o público e os treinadores.

Na segunda temporada do programa, impressionante os talentos, a qualidade dos cantores e do vencedor.

O diferencial do programa é modo humano em que a edição é feita, procurando valorizar não só o talento, mas o ser humano, sem um dramatismo banal, corrente em outros programas do gênero.

Ano que vem tem mais, mas abaixo deixo alguns dos momentos mais bonitos da segunda temporada de The Voice.

NEW NBC The Voice Promo

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Sera Hill’s “I’m Going Down”

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Get Ready for the Battles

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Advisors Help Out Anthony and Jesse

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Jesse Campbell Vs. Anthony Evans / If I Ain’t Got You

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Mathai: “Ordinary People”

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Juliet Simms’ “It’s a Man’s, Man’s, Man’s World”

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Jermaine Paul “I Believe I can Fly”

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Christina Aguilera and Chris Mann: “The Prayer”

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Jermaine Paul: “I Want You Back”

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[vidaloka] Eu tô voltando (logo, logo) pra casa…

Vidaloka!

Foi assim que intitulei há dois anos os posts que contariam as aventuras vividas aqui no Velho Continente, mas sem a pretensão de querer mensurar bem o tamanho dessa loucura.

Neste momento me encontro de novo em Loppiano, cidadezinha parte do município de Incisa Val d’Arno, há poucos quilômetros de Firenze, que acolhe o Instituto Universitário Sophia (que está com um novo site, bilíngue).

Estou aqui para fazer as ultimas duas (agora uma) provas, já chegando aos momentos conclusivos dessa incrível experiência acadêmica que o Senhor me permitiu fazer.

Voltar à Sophia como visitante é bem melhor do que eu imaginava. Poder curtir os relacionamentos, a realidade vivida aqui, sem o peso e o desgaste da vida cotidiana ajuda a reafirmar a necessidade de “sair” para valorizar aquilo que temos.

Nos próximos dois dias eu estudarei para a última prova, tentando porém não deixar passar a oportunidade de aprofundar relacionamentos, com simplicidade e alegria, pois em menos de três meses estarei voltando para o Brasil, em agosto.

A felicidade em saber que, aonde quer que eu esteja, é possível construir e viver intensamente pelo “próximo”, é sentimento que não passa.

[vidaloka] Nova vida no país do chocolate

Páscoa.

Chocolate Suíço regado de neve e um frio bom pra ver filme.

Mas, talvez pouca gente ainda se lembre, Páscoa é também a festa mais importante dos cristãos, símbolo de uma Nova Vida, redimida de pecados e de uma felicidade sem a Luz necessária.

Escondido no verdadeiro sentido da Páscoa está o meu estado de alma. Passada a minha primeira semana na Confederação, é difícil não me sentir descansado, feliz por estar no melhor lugar do mundo, porque «MEU LUGAR».

Depois da viagem com os colegas de Sophia peguei o trem e me encontrei com a Flavia na fronteira da minha segunda pátria e desde então tenho procurado viver intensamente cada momento, seja preparando o noivado ou o casamento, seja curtindo a presença da namorada, ou aprofundando os relacionamentos com os membros da família Suíça.

No coração “nada” de saudades. Somente maravilhosas lembranças da vida que deixei, em busca do tal “algo mais”, essencial para que a minha felicidade seja completa. É bom perceber que as coisas que ficam no passado enriquecem a nossa existência, principalmente quando vividas intensamente, na verdade e com simplicidade.

Contudo o tempo passa e agora preciso me dedicar à tese que almejo concluir já no início de junho, para ter tempo de me dedicar as outras dimensões da vida.

Tudo com serenidade e muito trabalho.

Tudo com a felicidade de um redimido, um divinizado.

Assistência social fraterna no Uruguai

Valeria Cardozo, 28, é uma jovem uruguaia que acredita no protagonismo pessoal como instrumento para a construção de um mundo mais igualitário. Sem se contentar simplesmente em cultivar esse ideal positivo dentro de si, ela tenta colocá-lo em pratica diariamente no seu trabalho como assistente social, destinado essencialmente aos excluídos da cidade onde vive.

Na contramão de uma prática assistencialista, Valeria considera o seu trabalho um constante “caminhar juntos”, em que é realmente possível realizar pequenos e grandes projetos, procurando ver as pessoas ajudadas como irmãos. Esse olhar fraterno leva todos os envolvidos no projeto, a resultados concretos de melhoria da qualidade de vida e de maior consciência cidadã.

O que você faz em vista de um mundo mais unido?

Como assistente social, desenvolvo diversos projetos sociais no meu país. O principal deles, promovido pelo governo local em parceria com algumas ONGs, situa-se no bairro Borro, um dos mais pobres de Montevidéu. Lá nos ocupamos de crianças, adolescentes e de suas famílias, que vivem em situação de extrema vulnerabilidade social. É um projeto amplo que tem como objetivo principal promover a participação cidadã, criando espaços coletivos que permitam resolver as necessidades dos habitantes por meio do diálogo e de ações comunitárias.

Quais são os resultados?

São vários, alguns mais visíveis do que outros. Por exemplo, a melhoria de áreas públicas ou a criação de espaços recreativos. Outros são mais estratégicos, como pensar um tipo de rede que permita maior intercâmbio entre a comunidade e suas organizações sociais. Parece-me, porém, que o maior resultado está no envolvimento dos próprios moradores no projeto, propondo ideias e sentindo-se protagonistas de um bairro melhor.

O que esse trabalho significa para você?

Para mim, trabalhar em projetos sociais significa procurar integrar minha profissão ao desejo interior de um mundo mais fraterno, onde todos os direitos cidadãos sejam plenamente usufruídos.

Artigo publicado na Revista Cidade Nova 

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