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Ser forte sem ser violento – Revista Cidade Nova – abril de 2010

Mathias Kaps

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Atualmente, a violência é um dos problemas que mais atingem as escolas. Todos nós conhecemos as imagens dos portões de escolas públicas com seguranças ou equipados com detector de metais para interceptar a entrada de armas. Não são raros também os casos de professores ameaçados de morte por alunos que, muitas vezes, não chegam a ter dez anos de idade. Entre os próprios estudantes, são muito comuns os casos de violência. Mas esse cenário não é corriqueiro só no Brasil. Nas escolas dos Estados Unidos e de muitos países da Europa, a violência tem se tornado um problema que está mobilizando o Poder Público e toda a sociedade. Cidade Nova conversou com o pedagogo alemão Mathias Kaps que iniciou o projeto “Stark ohne gewalt” (Ser forte sem ser violento) e que já envolveu mais de 150 mil jovens e adultos só na Alemanha.

Professor de matemática e religião, Mathias, de 44 anos, desenvolveu um trabalho audacioso que tem apresentado alternativas para a contenção da violência nas escolas. “Embora, tenha sido iniciado num contexto social e cultural completamente diferente do contexto brasileiro, o projeto tem uma dimensão universal porque quer, antes de tudo, atingir o coração dos jovens”, explica o seu idealizador, que acredita que a ideia principal do projeto é criar espaços para que os jovens aprendam a conviver e a construir algo juntos.
Cidade Nova entrevistou Mathias durante o Seminário Internacional “Educação e prevenção ao uso de drogas e à violência” para conhecer um pouco mais essa iniciativa que está suscitando o interesse de diversos educadores brasileiros.

Cidade NovaComo surgiu a ideia de fazer algo para diminuir a violência no ambiente escolar?
Mathias Kaps: Como professor eu sempre tive muito contato com os jovens.  No mundo da escola é comum os professores pensarem ter a solução para o problema dos estudantes. Eu vejo nos estudantes muitas capacidades e muitos talentos, mas nós adultos corremos o risco de não ajudá-los a enxergar tudo isso; não damos o espaço para que eles se desenvolvam. Na Alemanha, por exemplo, nós temos um currículo muito cheio de disciplinas, que, normalmente, não leva em consideração os talentos desses jovens. Na pedagogia se fala de Quociente de Inteligência (QI) e de Quociente Emocional (QE) que é um conceito para descrever a capacidade de reconhecer os próprios sentimentos e os dos outros, assim como a capacidade de lidar com eles. Esse QE não vem em relevo nas nossas escolas. No trabalho com meus alunos, eu vi que deveria criar o espaço que eles precisam para encontrarem dentro de si a capacidade de distinguir aquilo que é certo ou errado.

E como isso se dá concretamente?
Na prática, a primeira coisa importante é perceber que está crescendo, cada vez mais, a dificuldade de construir relacionamentos entre professores e alunos e mesmo entre os estudantes. A falta de diálogo gera violência. E isso é óbvio. Na Alemanha, tivemos casos graves de violência entre estudantes. Diante desse quadro, percebi que era preciso tentar oferecer uma alternativa pedagógica a esses jovens. Havia necessidade de dar a eles um palco, um lugar onde pudessem desenvolver os próprios talentos. Desse modo, eles podiam elevar a autoestima e sentirem-se fortes sem precisa-rem recorrer à violência. Isso porque se você é forte interiormente, não precisa de violência. Foi assim que nasceu o “Stark ohne Gewalt”.

De onde veio a inspiração para o “Ser forte sem ser violento”?
Em 2004, no cinema alemão, foi lançado o filme “Rhythm is it” sobre um projeto da Filarmônica de Berlim que reuniu seus profissionais e meninos de rua para produzirem um espetáculo. Ver aquilo me fez tão bem que pensei: “Por que também nós não fazemos algo do gênero?” Pensei logo numa parceria com o Gen Rosso – banda musical multicultural que se propõe a disseminar a fraternidade por meio da música e da dança.

Eu fiz essa proposta para os artistas do Gen Rosso e eles gostaram da ideia. Em 2005, a banda estava na Alemanha para participar da Jornada Mundial da Juventude e eu, por acaso, durante o show, fiquei ao lado do diretor da Caritas diocesana da região de Colônia. Então, lhe disse: “Gostaria de fazer um projeto social com esse grupo”. E ele respondeu: “Seria uma coisa muito interessante”. Conversamos muito sobre o projeto e a Caritas se tornou nossa parceira e nos ajudou. Um ano depois, em 2006, o nosso projeto já estava sendo realizado em prisões e escolas de mais três cidades alemãs. Mais tarde, conseguimos um grande patrocínio da União Europeia com o qual pudemos levar o projeto a outros países.

Qual é a metodologia do projeto?
O núcleo central é a semana de atividades com o Gen Rosso. Durante uma semana os estudantes trabalham com os artistas, para depois  apresentarem um musical para toda a cidade. Essa semana está inserida num projeto pedagógico mais amplo que começa antes com os professores. Com estes, realizamos cursos de aprofundamento da cultura do diálogo e da fraternidade. Depois, eles são envolvidos na preparação das atividades.

Como os jovens acolhem a ideia?
Nas primeiras horas, eles têm dificuldade em entender a proposta. Principalmente porque não é uma atividade opcional; faz parte do programa da escola. Mas depois tudo muda. No primeiro dia de atividade, eles são distribuídos nos grupos de dança, teatro, instrumental e vocal e não têm ideia de onde tudo aquilo vai chegar. Mas, no segundo dia, eles começam a trabalhar todos juntos na montagem do palco e na definição do objetivo do projeto. A esse ponto, eles se dão conta de que estão construindo algo de grande. Depois, eles começam a perceber que existe uma intensa mobilização na cidade, e isso é um grande estímulo para todos.

Qual tem sido o resultado do projeto?
Esse projeto tem um autodinamismo. É uma iniciativa que marca a vida dos jovens. Um psicólogo disse que essa experiência gera um “trauma positivo” de modo que os jovens que a fazem ficam tão marcados que não conseguem esquecê-la. Assim, em momentos difíceis da vida deles, podem se lembrar dessa experiência e pensar: “Daquela vez, eu consegui me superar; aquela vez, eu consegui fazer algo grande, por que eu não posso fazer agora com os problemas que tenho?”

Na Alemanha, existe um sistema que divide as escolas pela capacidade intelectual dos alunos. É feito um teste e os mais inteligentes vão para o “Liceu”, enquanto os menos inteligentes vão para a “Escola baixa”. Já fizemos a experiência de trabalhar com as duas escolas juntas. Assim, tanto na dança quanto no canto não se via essa diferença de inteligência. Eles se tornam amigos. Vimos que o nosso projeto pode acabar com essa divisão produzida pelo Estado, e até mesmo acabar com a falta de relacionamento existente entre os professores que lecionam nesses dois tipos de escola.

Como é o envolvimento dos professores no projeto?
Um dos nossos objetivos, já no início, é envolver e entusiasmar a equipe de profissionais da escola, pois nem sempre todos entendem bem o objetivo do projeto. Mas quase sempre, no final, eles nos agradecem muito, dizendo que não imaginavam algo daquela dimensão. Uma vez, um professor perguntou a um dos seus alunos qual a diferença da equipe do nos-so projeto com a equipe da escola, e o aluno respondeu: “A diferença é que eles ainda sabem o meu nome, mesmo um dia depois de termos nos encontrado”. Acho que isso mostra que o projeto ajuda a construir relacionamentos verdadeiros.

É possível fazer um projeto dessa dimensão em um país como o Brasil, sem dinheiro e com tantas diferenças sociais?
A principal dimensão do projeto não está na sua forma, mas no estilo com o qual nós procuramos trabalhar. Eu vi que também aqui no Brasil, muitas vezes, o problema é que a pedagogia quer atingir o desenvolvimento do intelecto. A intenção é que os alunos se desenvolvam em sua inteligência. A pedagogia quer trabalhar a mente desses garotos, quer chegar ao coração desses estudantes e isso é possível fazer em qualquer lugar. Não realizamos esse projeto só na Alemanha, fazemos em toda a Europa, mesmo nos países do Leste Europeu onde não existem muitos patrocínios.

Cuba, um país muito pobre, há dois anos vem desenvolvendo um trabalho com jovens artistas, com a mesma metodologia do nosso projeto, com um sucesso enorme e que atinge bairros muito pobres, envolvendo inclusive meninos de rua. O meu desejo é também chegar com esse projeto no Brasil. Os jovens são iguais em todo lugar: gostam da música, da dança, do canto e têm dificuldade de se relacionar, de dialogar. Eu acho que essa falta de diálogo já é uma violência. Então, por meio dessas manifestações artísticas, por meio do projeto, eles podem dialogar e esse diálogo já é a paz.

O que você diria aos educadores que se sentiram motivados a desenvolver projetos como esse?
É importante antes de tudo ter um sonho e, depois, empenhar-se profundamente para a realização dele. Sem parar nos problemas. Manter o coração em paz, sem perder a esperança de que é possível. Se também no Brasil surge um projeto desse tipo e um professor é motivado a levá-lo para frente, ele deve começar! Aos poucos, a ideia vai se desenvolvendo. Essa foi a minha experiência pessoal. Eu sou um simples professor que tinha uma ideia e procurei amigos que tinham vontade de concretizá-la comigo. Agora, essa ideia já está se difundindo pelo mundo afora.

E você, como se sente pessoalmente com o sucesso do “Ser forte sem ser violento”?
Eu me sinto muito orgulhoso porque é bom ver realizada uma ideia que temos. Eu sou muito grato a Deus por me possibilitar viver uma experiência assim. Se não fosse esse projeto eu não estaria aqui no Brasil, nem teria conhecido todo o mundo. Nós fomos feitos para coisas grandes e se temos um sonho, devemos fazer de tudo para que esse sonho se realize e que vire, depois, algo grande. Precisamos ajudar as pessoas que estão ao nosso lado a querer fazer coisas grandes e a não se contentarem com coisas medíocres.

[Receita testada] Bolo Theodora

Fazia muito tempo que não comia um bolo com sabor especial. Até que a Gloriete, editora do Balanço Social, levou esse bolo “buonissimo” e pensei em faze-lo no aniversário do meu pai, 31 de julho.

Achei que seria bem difícil fazer, mas mesmo sem batedeira e sem seguir estritamente as recomendações, ficou delicioso. Com gosto de pão de mel.

Bolo Theodora (especiarias)

Ingredientes:

14 colheres (sopa) de farinha de trigo peneirada
10 colheres (sopa) de açúcar mascavo peneirado
8 colheres (sopa) de açúcar branco
2 colheres (sopa) de manteiga
1 copo de leite
3 ovos
4 colheres (sopa) de cacau ou chocolate em pó
1 colher (chá) de canela em pó
1 colher (chá) de cravo em pó
1 colher (chá) de noz moscada ralada
(esses três ingredientes você acha já em pó no supermercado)
1 colher (sopa) de fermento em pó

O que fazer agora?

1. Bata a manteiga com o açúcar branco, até formar um creme.

2. Sem desligar a batedeira, coloque as gemas – uma a uma (isso amolece bem a massa)

3. Misture em uma vasilha o leite com o açúcar mascavo peneirado e em outra, as especiarias e a farinha de trigo.

4. Despeje na massa, aos poucos, o leite misturado com o açúcar mascavo, alternando com os pós – farinha e especiarias -misturados (exceto o fermento)

5. Em separado, bata a clara em neve, coloque o fermento e mexa devagar.

6. Misture levemente com a massa batida do bolo

7. Leve para assar em forma de buraco no meio, untada com manteiga e farinha, por 30/35 minutos.

8. A cobertura você pode fazer misturando 4 colheres de chocolate em pó com uma caixinha de creme de leite, mexendo até começar a ver o fundo.

Balanço Social – Olhar primoroso sobre a Sustentabilidade

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Não, procuramos trabalhos sérios e principalmente duradouros. Além de sugerir reflexões com comentários de Washington Novaes, profissional gabaritadíssimo nas questões ambientais e nada mais, nada menos, que Heródoto Barbeiro, como entrevistador dos nossos convidados, que vêm ao programa para pontuar questões importantes apresentadas nas matérias.

No programa apresentamos também cidadãos que fazem algo sério pelo meio ambiente e pela sociedade, dicas de lugares “sustentáveis” e de como consumir pensando no planeta e nas pessoas.

As repórteres Andresa Boni e Claudia Piche são duas mulheres maravilhosas, além de profissionais muito sensíveis. Alexandre Handfest, diretor do programa, tem um olhar especial sobre o mundo, as pessoas, o que dá um toque muito interessante as matérias.

Nos bastidores, além de mim, estão as “pauteiras” (profissionais que sugerem temas para as matérias): Cynthia Ferrari e Mariana Tinoco, o editor de imagem César Melão, a produtora Fernanda Nocetti e a Gloriete Gasparetto, que além de editora, é a nossa grande contadora de historias relacionadas ao mundo da televisão e dos fatos do cotidiano.

É uma experiência particular trabalhar com essas pessoas. Um mergulhar num mundo completamente diferente do “universo escrito”, mas que tem me ajudado muito a aperfeiçoar meu olhar sobre a comunicação.

Para quem quiser conferir o programa é o seguinte:

Quinta-feira ás 19:30h e Sábados as 10h

Site: www.tvcultura.com.br/balancosocial/ (ainda está sendo reformulado)

No giro do Roda Viva com Mano Menezes (Técnico do Corinthians)

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Chego ao estúdio dez minutos antes do horário previsto para a gravação.

É a primeira vez que irei assistir “ao vivo” uma gravação que não seja do Balanço Social, programa da TV Cultura onde trabalho, desde abril deste ano.

Nesses meses de televisão venho descobrindo coi

sas que realmente me realizam como profissional, conhecendo pessoas interessantíssimas e aprendendo coisas novas.

Uma delas é o “Professor”, adjetivo perfeito para um dos grandes ícones do jornalismo brasileiro. Heródoto Barbeiro é o primeiro a chegar ao estúdio. Cumprimenta todos (inclusive eu) e começa a passar o texto de abertura do programa e dos blocos.

O cenário do Roda Viva coloca o entrevistado no meio de uma artilharia de perguntas, mas o convidado de hoje, parece até um driblador, que de maneira desconcertante, se esquiva das perguntas que prefere não responder.

O tempo passa, ninguém chega e o Professor sai para não prejudicar sua voz no gélido ar condicionado. E eu vou junto, como um Paparazzi que quer medir cada passo de admirável homem.

Impressionou-me a seriedade e o profissionalismo deHeródoto, a gravação deveria começar as 17:30h e lá estava ele neste horário. Infelizmente, nem todos se programaram para enfrentar o trânsito e chegar pontualmente.

Só as 18:30h começou a gravação, quando Mano Menezes estava sentado em sua cadeira, no ponto central da “Roda Viva”.

Perguntas inteligentes e respostas maravilhosas. O técnico do Corinthians mostrou uma “cabeça fantástica”, plagiando o comentário de Heródoto, depois de ter trocado algumas poucas palavras com ele na saída da TV.

Mano Menezes abriu as portas dos bastidores do futebol, pouco conhecido pela maioria dos leigos futebolísticos e se mostrou alguém seguro daquilo que pensa, dos seus projetos e da sua concepção a respeito do esporte mais popular do país.

Destacam-se, sem sombra de dúvidas, assuntos sobre o paternalismo do futebol, o uso do Twitter como ferramenta de relacionamento direto com o torcedor e o envolvimento de técnicos no mercado de jogadores. Opiniões claras que valem a pena serem vistas no site do programa.

Terminada a gravação, alguns reportes, câmeras, operadores, correm para uma rápida foto, pergunta, autógrafos, mostrando com curiosidade a relação que se traça nos bastidores.

Eu fui para casa edificado. Não só pela experiência JORNALÍSTICA que o Roda Viva me proporcionou, mas por saborear a beleza de um trabalho bem feito e que me permitiu mergulhar na humanidade de uma das grandes figuras “midiáticas” do momento. Isso para mim é jornalismo, e dos bons.

Eu também quero ser campeão

Não só 2008... com Ronaldo será sempre assim!

Não só 2008… com Ronaldo será sempre assim!

Hoje, pensei… Por que não parabenizar meus muitos amigos corinthianos pelo título do campeonato paulista? Afinal de contas, o time teve lá seus méritos.

O 26º titulo do maior vencedor do Paulistinha foi conquistado em 23 jogos… 13 vitórias e 10 empates (o time que mais empatou no campeonato).

O Corinthians não teve artilheiros e ficou clara a postura defensiva, mostrando que futebol feio, dá resultados. Claro, a grande exceção é o Fenômeno, que garantiu os poucos momentos de brilhantismo do time campeão paulista.

Acho injusto não festejarem da mesma forma o lateral André Santos e o volante Elias, sem dúvidas os melhores jogadores do elenco corinthiano, que com R9, formam o trio de ouro do time . Agora os ridículos: Douglas, Jorge Henrique, Souza, Dentinho e nem vou falar do Lulinha, foram na rabeira do trio corinthiano.

O Corinthians foi raramente melhor… talvez mereceu ser campeão principalmente depois das duas vitórias arrasadoras contra o São Paulo. Porque, fora isso, durante o campeonato e nas finais, soube se segurar na defesa e usar o que tinha de melhor: Seu trio de ouro, com Ronaldo Nazário de Lima, que se confirmou o jogador mais vitorioso do futebol brasileiro.

Bom… ok… exalto os méritos do time sem estádio e que só merece meu respeito, por ter uma torcida maravilhosa, mas cai entre nós, não é possível medir a força de um time em uma competição tão fraca como foi esse Paulista.

Certamente Corinthians e São Paulo tinham os dois melhores times… com bases bem formadas, mantidas e um trabalho à longo prazo realizado. Tanto o Palmeiras quanto o Santos estavam com um elenco totalmente reformulado e que se for mantido, pode ter o mesmo futuro promissor.

Admito que festejei muito o Paulistinha do Palmeiras ano passado, mas hoje penso num ditado inventado: “pão pra quem merece pão e churrasco para quem merece churrasco”. Faço minhas as palavras do goleiro bambi Rogério Ceni “Com todo respeito à Copa do Brasil, mas eu não consigo me ver jogando em Macapá [capital do Amapá], e sim em Maracaibo”. Não consigo ver meu time se contentando com o Paulista e não vencer brasileiros e libertadores.

Parabéns Corinthians!! Dessa vez, nada de SEGUNDO! O Paulistinha (merecidamente) é de vocês!!

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