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Eleições

E agora? Eleições só em 2014

Eleições

As Eleições no Brasil finalmente acabaram. O mais interessante é que nunca me senti tão imerso na realidade da CAMPANHA (Fig. Grande esforço para obter um fim) POLÍTICA, mesmo estando há mais de 9500km de distância do meu país.

E esse “finalmente” é bem comemorado, pois “nunca antes nesse país” vi tantos confrontos, não no sentido positivo do diálogo aberto, de escuta, de esclarecimento de posições, de propostas e projetos, mas de disputa primária, que me deixa somente o sentimento de “o que valeu tudo isso?”.

Todas as vezes que escrevi ou coloquei minhas paupérrimas opiniões a respeito de algo que tivesse relação direta com a disputa presidencial, era atacado com veemência e por isso acabei preferindo me pronunciar pouco, ainda mais porque, afinal de contas, não teria nem meu direito ao voto assegurado, já que estou fora do país e não tive tempo de atestar residência no exterior.

Nas inúmeras agressões dialéticas, estupros da consciência, o que importava era, sobretudo, convencer. Por meio de argumento de autoridade (usando fontes pouco seguras como a Imprensa Brasileira e outras instituições aparentemente sérias como ONGs e Institutos de Pesquisas) ou atestando filósofos… Aristóteles, Focault…  Puro Sofismo!

Enquanto os pais do pensamento e da política ocidental devem estar se remoendo em suas tumbas, me pego pensando: Como é que os esclarecidos e intelectuais do Estado de S.Paulo elegeram o Tiririca??

Eleições

Durante os últimos dias chegaram até a me perguntar se me coloco acima do debate. Eu, acima do que?

Não estou acima de nada, só quero ter um pouco de paz ao exercer minha liberdade de expressão, sem me remeter ao intelectualismo que fica sentado elaborando propostas, projetos, mas nunca saiu do escritório com ar condicionado e olhou nos olhos de um desempregado, morrendo de fome, vivendo na miséria, nunca pegou um ônibus ou o Metrô as 7h da manhã. Se política é fazer projetos maravilhosos, mas que não resolvem o problema dos necessitados, prefiro continuar ignorante a respeito dela. É, sobretudo, para essas pessoas que  a política deve trabalhar. È para dar dignidade àqueles que não tem e não sustentar bancos, multinacionais, que enchem o bolso de poucos e deixa jogado na sarjeta muitos.

Enquanto não tiver comida, educação e saúde seremos um país de hipócritas. Enquanto houver miséria de um lado e “discursismo” do outro, sem trabalho, sem ações concretas (que começam no serviço e no “papel” de cada sujeito político em seus ambientes) vou gritar minha ignorância e vou desejar um respeito “desintelectualizado” e uma escuta verdadeira que está longe de acontecer.

Queria muito que todos aqueles que me interpelaram durante esses últimos meses escrevessem, produzissem, fizessem algo de concreto para ajudar pessoas ignorantes e pouco esclarecidas, como eu, a entender melhor o que é política.

Mas falar é fácil!

Prevenir a droga com a educação – Revista Cidade Nova – março 2010

Participantes do Seminário

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SOCIEDADE Durante quatro dias, profissionais de diferentes campos de atuação na área da educação e do direito puderam apresentar experiências, dificuldades e alternativas em vista da elaboração de um projeto pedagógico de resgate de valores e de uma formação integral de crianças, adolescentes e jovens

A região montanhosa de Guaratinguetá, onde está localizada a primeira das 68 Fazendas da Esperança querecuperammaisdeZmiljovensno Brasil e em diversos países do mundo, acolheu 30 profissionais ligados à educação de crianças e adolescentes para o Seminário Internacional: “Educação e prevenção ao uso de drogas e à violência”. Promovido pela Fazenda da Esperança em parceria com a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Editora Cidade Nova, o evento que foi realizado dos dias 28 a 31 de janeiro enfrentou o tema da crise da escola como espaço de formação e consolidação dos valores humanos em vista de uma educação mais integral da pessoa e deu início à elaboração de um projeto pedagógico que vise a prevenção da droga e da violência.

“Faz 27 anos que eu trabalho na recuperação de drogados e vejo o sofrimento que acompanha cada história, cada família. Então, nasceu dentro de nós o desejo de fazer algo para que a juventude não entrasse na droga, prevenir o mais cedo possível” – explica frei Hans Stapel, presidente da Fazenda da Esperança, sobre a ideia de realizar o Seminário.

Diversidade que enriquece

Um dos primeiros desafios do Se­minário foi lidar com a diversidade de campos de atuação entre os par­ticipantes. Profissionais de todas as regiões do Brasil, coordenadores de ensino, professores de escolas públi­cas e universidades, representantes do poder público e profissionais vindos de outros países apresenta­ram seus trabalhos e experiências no campo educacional por meio de painéis, mesas-redondas, debates, mostrando uma diversidade de pro-jetos e ações realizadas no campo da educação.

“A troca de experiências é im­portantíssima porque quando nós começamos uma atividade, a nossa impressão é de que estamos sempre certos, mas só quando ouvimos a experiência do outro e as suas crí­ticas é que começamos a ver se re­almente estamos no caminho cor-reto”, afirmou Rui Paiva, servidor público municipal na área jurídica, em Belém (PA).

“No início, eu não entendia a proposta do Seminário, mas depois comecei a observar que, antes de tudo, era uma troca de experiên­cias, de conhecimentos, de capa­cidades, para que todos, a partir daquela comunhão, mesmo aque­les que não participam diretamen-te da área da educação, pudessem contribuir”, disse Richardson Ra­mos Cardoso Borges, integrante do programa Educação para a Paz, em Igarassu (PE).

Um projeto em comum

Além de discutir a educação e seu papel na prevenção ao uso de dro­gas e à violência, um dos principais objetivos do Seminário foi traçar linhas para um projeto pedagógico comum a ser oferecido à sociedade.

Diversas alternativas pontuais apresentadas já são realizadas pe­los participantes nos seus ambien­tes de trabalho: projetos concretos como o “Viver de Cara Limpa”, que foi assumido pelo governo do Es­tado de Tocantins e que envolveu muitas crianças e adolescentes da região e também ações pontuais em escolas de Jundiaí, Vargem Grande Paulista, São Paulo ou mesmo na Fazenda da Esperança.

Essas atividades de promoção do ser humano e da cultura de paz têm tido desdobramentos muito impor­tantes no campo da educação e da formação das novas gerações. Nesse sentido, a pergunta fundamental do Seminário levantada pela educado­ra, ex-secretária estadual da Educa­ção do Tocantins e ex-presidente do Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Educação (Consed), Dorinha Seabra Rezende, foi “como passar de um projeto muito pontu­al e particular para uma dimensão maior, de grande escala”.

“Mais do que trabalharmos jun­tos é preciso aprender a sistemati­zar tudo isso em prol de um pro­jeto maior. Não devo ver apenas o meu projeto ligado à minha escola, à minha universidade ou à minha dificuldade”, acrescentou Samuel de Souza Neto, professor adjunto do Departamento de Educação da Unesp, explicitando ainda mais o objetivo daqueles dias de discussão e trabalho.

Questão de valor

Um dos temas apresentados nas diversas mesas-redondas do Semi­nário apresentou a escola e a so­ciedade como “comunidades edu­cadoras”, que têm um papel muito importante na prevenção ao uso de drogas e à violência. Esse novo mo­delo engloba um conceito de edu­cação que “trabalha também com valores, com postura, formação hu­mana”, explica Dorinha.

“É justamente o descaso em rela­ção aos valores um dos motivos que acabam gerando consequências so­ciais graves no desenvolvimento da juventude”, afirma Édina Maria de Paula, promotora da Vara da Infân­cia e Juventude de Londrina (PR). “A educação significa essa transmissão de valores. Você não tem como falar em educação sem que a transmissão desses valores seja colocada em prá­tica. Dentro do meu dia a dia, eu vejo que muito disso foi perdido pe­las famílias que acabaram terceiri-zando, delegando a educação dos fi­lhos às escolas. Assim, essas crianças não recebem valores nem em casa e nem nas escolas e quando chegam na adolescência estão despreparados para a vida. Daí para a delinquência e para a ‘drogadição’ é só um passo”, conclui Édina.

Dos fatos às palavras

Os quatro dias vividos intensa­mente pelos participantes do Se­minário serviram também como oportunidade de conhecer a reali­dade vivida na Fazenda e ver como a recuperação realizada ali pode ser apresentada como um novo modelo de pedagogia. “Eu vejo a escola como um cen­tro de formação humana, mas aqui também é um centro de formação humana. Não é uma escola nos moldes formais, mas é uma escola de vida e para a vida”, disse Samuel de Souza.

“Sempre ouço as experiências desses adolescentes no Fórum e não são muito diferentes da expe­riência que eles contaram aqui, só que há um diferencial básico: aqui elas encontraram luz, fizeram a experiência do amor de Deus e do amor do próximo, o que os ado­lescentes que eu atendo ainda não encontraram e isso faz toda a dife­rença”, contou Édina.

O Seminário contou também com participantes de outros países que apresentaram as próprias ex­periências. Alguns responsáveis de Fazendas da Esperança de diversas partes do mundo: Alemanha, Rús­sia, México e Moçambique e o peda­gogo alemão Mathias Kaps, respon­sável pelo projeto “Ser forte sem ser violento”, que desenvolve a cultura da paz em muitos países da Europa e já envolveu mais de 150 mil pesso­as – alunos, professores e espectado­res – desde o seu início, em 2006.

“Para mim foi muito importan­te participar do Seminário. Aprendi muitas coisas, principalmente com o modo com o qual as pessoas enfren­tam esses problemas aqui no Brasil. Violência e droga não são só expres­sões de falta de boas condições de vida, mas também da falta de senti­do para essa vida, seja na Europa ou na América Latina. Fiquei feliz por contribuir com a minha experiên­cia”, declarou o pedagogo alemão.

Crianças e adolescentes

“Vimos aqui na Fazenda o que é a experiência de vida, o que é o direito de viver. Cada um que sai daqui hoje sai com consciência de que deve agir diretamente na so­ciedade. Não adianta fazer só diag­nóstico, o que adianta é transfor­mar tudo isso. Os diagnósticos já são muitos, agora precisa sair dis­so para a prática”. Essa percepção de Meireivaldo Paiva, educador de Belém, exprimia outro desafio para o Seminário: definir projetos de ação concreta e conjunta no campo pedagógico.

Nos momentos conclusivos do Seminário, surgiu a necessidade de dividir o grupo em duas diferentes abordagens, uma que levasse em conta as realidades das crianças, até os 11 anos, e outra para os adoles­centes até os 17 anos. Desses grupos nasceram duas propostas concretas: o Projeto Semente e a atualização do Projeto Viver de Cara Limpa, que deverão ser aprofundadas em encontros posteriores.

O Projeto Semente está voltado ao público infantil, dos 3 aos 11 anos, e visa prevenir o uso de dro­gas e a violência, mediante o traba­lho com valores de convivência e cidadania e da fraternidade como novo paradigma para a pedagogia. A proposta inclui atividades para-didáticas e lúdicas e envolve toda a comunidade local: escola, bairro e município, entidades civis e insti­tuições públicas.

A segunda proposta, o Projeto Viver de Cara Limpa, visa trabalhar com os públicos adolescente e juve­nil na prevenção ao uso de drogas e à violência. É um conjunto de propostas e iniciativas que se articulam no tripé “testemunhos, rela­cionamentos e atividades”. As estra­tégias para a realização do projeto são a “sensibilização” (pelos teste­munhos e relacionamentos com os jovens da Fazenda e por meio de oficinas artísticas e a “conscientiza-ção” (pelo livro-texto e atividades propostas). O projeto propõe o en­volvimento da família e de toda a comunidade local.

Desafios

Realizar projetos pedagógicos no Brasil, sobretudo com a chancela do poder público é um grande desafio já no momento de sua aprovação, mas as dificuldades em relação à continuidade dos trabalhos pare­cem ser os principais obstáculos para a construção de mudanças efe-tivas do campo da educação.

Segundo a coordenadora peda­gógica de uma escola municipal de Jundiaí (SP), Lúcia Helena Parazzi, “esse Seminário vem ao encontro das demandas sociais, mas os atores dessa pedagogia precisam antes de tudo acreditar”. “É uma proposta ousada, mas é uma proposta urgen­te, porque a sociedade tem neces­sidade de uma educação diferen­ciada, que as propostas estejam de acordo com as demandas sociais”, acrescentou ela.

Depois dos dias de trabalho do Seminário ficaram evidentes os mui­tos desafios que os educadores preci­sam enfrentar. Um desses desafios é a continuidade dos próprios projetos.

“O importante é deixar esse fogo aceso, ficarmos unidos e comunicar entre nós os passos dados, porque a grande tentação é que o individualis­mo tome conta da gente e que até fa­çamos coisas bonitas, mas sozinhos perdemos a força”, explica frei Hans sobre outro aspecto importante para o sucesso do Seminário que é o tra­balho em rede, em comunhão. •

BOX: Uma experiência marcante

“Foi uma coisa extraordinária, dias de luz, dias em que todos sentíamos que nasceu algo. Parece o início de uma pedagogia especial, algo novo.” (Frei Hans Stapel)

“Espero que nasça agora uma parceria entre a Europa e o Brasil, para nos ajudarmos e enfrentar esses problemas juntos.” (Matias Kaps)

“Uma experiência muito interessante porque abriu mais a minha cabeça no sentido da prevenção, pois trabalhamos muito com a recuperação. Ajudou-me a não me limitar e entender mais o trabalho de prevenção.” (Luciano Santos da Silva, responsável pela Fazenda da Esperança no México)

“Para mim foi possível fazer essa experiência porque todas as pessoas aqui procu­raram viver aquilo que buscávamos juntos, particularmente, na vida delas. Isso me fez lembrar uma frase de Chiara Lubich que diz: ‘Com homens novos, você pode fazer coi­sas novas’. E eu sinto que aqui saiu uma coisa nova por causa disso.” (Nelson Rosendo, presidente da Fazenda da Esperança)

“Eu saio daqui muito diferente de como cheguei. Seria difícil explicar, mas eu saio com o meu coração diferente no sentido que, às vezes, a gente acredita nas nossas po-tencialidades, isso é bom, mas a gente deixa de acreditar que por trás de tudo isso tem Deus e é Ele quem faz as coisas, basta a gente fazer a nossa parte. Eu saio daqui com muita esperança.” (Lúcia Helena Parazzi)

“Existe um autor, Mário Sérgio Cortella, que diz que nós somos a primeira geração que não cuida das próximas gerações e nesse Seminário houve um esforço dessa gera­ção para cuidar da próxima geração.” (Samuel de Souza Neto)

Abaixo a burocracia futebolística

Depois de uma noite como a de ontem, em que vi a incompetência absurda do Palmeiras 2010, que sequer foi capaz de vencer um time recém promovido para a primeira divisão do campeonato brasileiro e pior: errou três em quatro cobranças de pênaltis, como comentar sobre o “time alheio”?

Não vou falar do time do Corinthians, da história e usar todos os argumentos para concluir que o arqui-rival do Alviverde Palestrino nunca vai ganhar um campeonato internacional. Não! Por respeito à torcida do Corinthians e tantos dos meus amigos que optaram pelo “sofrimento” ao se assumirem corintianos, vou comentar outras coisas.

Primeiro a torcida… Acho que o corintiano tem mesmo razão de ser orgulhoso da sua torcida. Que incentiva o tempo todo, que ama o time e não fica “cornetando” no momento que o time precisa! Acho que fica de lição para os outros Grandes do Brasil.

Depois o MUITO INCOPETENTE Mano Menezes… claro, vão dizer: “O Mano ganhou dois dos cinco campeonatos que disputou!”. Não foi o Mano! Foi o Ronaldo e o time muito entrosado que o Corinthians tinha em 2009 e que, POR DINHEIRO, se desfez e JOGOU NO LIXO o sonho da Libertadores.

A diretoria do Corinthians mostrou que falta ESTUDO e CONHECIMENTO de futebol quando preferiu um time CHEIO DE ESTRELAS a um bem entrosado. Será que o Real Madrid não errou várias vezes pelos outros? Com todo respeito, mas é muita ignorância e pior, só os fanáticos torcedores do time acreditavam nesse titulo do Corinthians!!!

Mas, voltando ao Mano… Como ele pôde tirar o Elias ontem? Como ele não incentivou o time deles a “ensacar” o Flamengo no primeiro tempo e depois só administrar o resultado, mas não, o pior representante da escola GAÚCHA de técnicos ficou satisfeito com um placar que comprometeu o Corinthians.

Por outro lado, ironicamente, na mesma noite de ontem, o SANTOS ganhou DE NOVO!!!

OK! O time da baixada ganhou o campeonato paulista sem merecer? Ganhou!!! Jogou muito mal a final? Jogou! Deixou claro que, diante da pressão, a molecada amarela? Deixou!!! Mas, o que prevaleceu foi o futebol bonito e ofensivo de dois times maravilhosos: Santos e Santo André.

Assim, como não me render ao futebol bonito do Santos??? E melhor ainda, não é só firulinha à lá Ronaldinho Gaucho! É drible, toque rápido, bonito, de letra e GOOOOOOOOOOL!!!!

A vitoria do Santos no Paulista e o provável título da Copa do Brasil fazem bem ao futebol! Mostra que não dá mais para viver de Burocracia Futebolística! Ouviram Muricy, Mano, Zago e, principalmente, Dunga???

“Futebol é resultado!” Dizem os burocratas. Mas pra quem paga para assistir, sofre pelo time, “Futebol é alegria, é festa, é JOGO BONITO”.

Abaixo aos burocratas!!!

Continuar pedalando

Pedaladas…

Constantes e ritmadas, se o objetivo é chegar realmente “antes” pela opção de “escapar” do trânsito.

Mas é já noite e, no escuro, o ritmo não é só um simples exercício aeróbico.

Continuar pedalando é garantir um fecho de Luz, que o velho dínamo prossiga transformando meu suor em guia!

A Luz do dínamo vem do esforço, da coragem, da perseverança e da certeza de que, sem desistir, é possível caminhar… e chegar mais rápido à Meta.

Pedaladas…

Fazem-me agradecer poder ter pernas, saúde! Certeza!

Ajudam-me a entender o valor da minha vida, de ser intrumento.

Ser ciclista!

Agora sim sei o que é FUTEBOL

Ser jovem e gostar de futebol é ouvir de pais, tios, avós: _ Vocês não sabem o que é futebol?

Como assim? Vi Ronaldo “Fenômeno” jogar, vi Rivaldo, “Shownaldinho Gaúcho”, Fernando Torres, Drogba, Roney, Romário, Messi e mais que todos eles, vi o MAESTRO Zidane…

Mas, claro, era realmente ingênuo em querer achar que qualquer um deles resume, sozinho, o que traduz a expressão “futebol arte”.

Passei 26 anos da minha vida, apaixonado por futebol. Vi três finais de copas do mundo, das quais o meu Brasil ganhou duas. Vi muito títulos do meu amado Palmeiras, alimentei rivalidades com amigos, mas ainda faltava algo, ainda não conseguia entender o que “os mais velhos” tentavam resumir com os tais: Tostão, Carlos Alberto, Jairzinho, Falcão, Pelé, Gerson, Garrincha e tantos outros nomes que só reconheço em vídeos, retrospectivas.

Porém, o que talvez parecia impossível, lenda, passado… a realização de um futebol moderno, veloz, eficaz, bonito e ofensivo, finalmente se concretizou na minha vida. Tenho orgulho de dizer que pude ver jogar o fantástico time dos “Meninos da Vila”.

Claro, o orgulho é ainda maior porque eles não conseguiram vencer o meu Palmeiras. Subestimaram, dançaram, mas o que brilhou naquele 4×3 foi o rebolado malandro do “Armeration” e o show de Robert. Mas claro, isso foi um grande e prazeroso “deslize”.

Porque o Santos simplesmente vem humilhando todos os seus adversários… grandes, pequenos, fazendo muuuuuuuuuuitos gols, jogadas bonitas, transformando conceitos entre jovens que até então não sabiam o que realmente é a magia existente na palavra FUTEBOL.

Neymar, Robinho, Ganso, André, Madson e companhia transformaram a “burocracia” defendida por Mano Menezes, Carlos Alberto Parreira, Muricy Ramalho, Dunga, que muitas vezes pode até ser eficaz, mas que simplesmente deturpam a beleza que existe no esporte.

Obrigado Santos F.C. por me fazer descobrir que futebol não era nada do que pensava até então, estendo minha gratidão ao Barcelona F.C.. Juntos os dois clubes uniram alegria, criatividade e eficácia. Exemplo que todos os clubes (e seleções) do planeta deviam seguir.

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