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[vidaloka] Espanha com a família Ganarin!

Interessante perceber os desenlaces da nossa vida e a importância de não perder a capacidade de nos surpreender com aquilo que Deus pode nos proporcionar.

Já estou há mais de 2 meses na Europa, 5 anos depois da minha aventura no Velho Continente, mas parece que nunca o deixei.

Não é que me sinto europeu ou vivo uma vida de confortos, nada disso faz parte do meu cotidiano aqui, mesmo que tenho feito boas experiências daquilo que considero “providência” e é a maior delas que conto nos parágrafos seguintes.

Quando ainda estava no Brasil surgiu a idéia de viajar para Castel d’Aro, pequena cidadezinha da costa catalã, para 2 semanas de férias com a família Ganarin, da qual faz parte a minha namorada.

Seria estar todos os dias convivendo com uma família que começo sempre mais a fazer parte. Uma grande oportunidade de conhecer cada um e deixar-me conhecer, além de passar dias proveitosos no mar espanhol, conhecer Barcelona…

Claro que topei e passadas essas duas semanas sinto o coração “aquecido”, a alegria e, consequentemente, a certeza, de quanto valeu à pena.

Passamos quase todos os dias indo ao mar, comendo bem (fiz um bolo de maça e outro cenoura com cobertura de chocolate) e usufruindo de cada oportunidade para conhecer melhor cada um, construir relacionamentos verdadeiros, tentando ignorar o fato de que tenho que gostar deles, pois são a família da Flávia.

Valeram a pena as descobertas, os momentos de tensão, as confusões típicas de uma família, mas é maravilhoso perceber como Deus nos coloca em lugares em que a felicidade sempre vai além dessas pequenas dificuldades, pois, afinal de contas, Ele nos quer profundamente FELIZES.

Agora começa o segundo mês na Suíça. O segundo também com Flávia. O mais legal e intrigante é ver o quão harmonioso é o nosso relacionamento. Dizer TUDO é realmente uma premissa para que possamos construir juntos, aprender a nos respeitarmos, algo que “non si può tornare indietro”.

Continua…

[vidaloka] Saas Grund e Genebra

Faz tanto tempo que não escrevo, ainda mais na minha língua “mater”, que sinto dificuldades de expressar o turbilhão de sentimentos que a nova vida no Velho Continente vem me presenteando.

Nas duas últimas semanas pude vislumbrar das belezas alpinas em um programa de férias do Movimento dos Focolares, na cidade de Saas Grund, paraíso cercado de montanhas.

Além da convivência agradável e dos passeios repousantes, pude me ver diante de diversas oportunidades de conhecer gente nova, de cultura diferente e compartilhar essas descobertas com a Flavia.

Região de língua francesa, pela primeira vez não sofri tanto em não falar um idioma. Fui salvo tantas vezes com o meu inglês (fraco), mas, acima de tudo, contei com a boa vontade de tanta gente que se esforçava por “desenterrar” o italiano e assim trocar algumas palavras comigo.

Terminadas as férias, de volta a Genebra.

A minha primeira impressão da cidade não foi a das melhores, sobretudo por ser uma cidade luxuosa, mesmo com uma enorme comunidade “estrangeira”.  Espanhóis, portugueses, brasileiros, italianos… a quantidade de latinos é absurda.

Porém, voltando à cidade, pude descobrir que tudo nasce do nosso “olhar” sobre os lugares que passamos. Genebra é uma cidade linda, completamente adaptada ao ciclismo e só isso já seria suficiente para que eu ficasse por lá.

Com Flávia passeamos, comemos bem, encontramos amigos, mas já estamos de volta à Wohlen, pois amanhã partimos para mais uma aventura, em solo catalão, na Espanha.

Continua….

[vidaloka] Suiça = Wohlen

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Enfim Wohlen!

Depois de cinco anos daquele 9 janeiro que ficou marcado na minha história, eis-me aqui, agora como namorado daFlávia, reencontrando toda a família, o lugar, a cultura, a língua.

Realmente para mim estar na Suíça é uma grande milagre. Há cinco anos, quando voltei para casa, não imaginava que um dia voltaria, ainda mais nessas condições.

Contudo, é maravilhoso perceber que as surpresas acontecem  sobretudo para aqueles que procuram estar abertos, livres!

Quantas experiências, aprendizados, erros e acertos, até chegar aqui! Renderiam um livro, certamente. Mas, é difícil dizer o quanto me sinto feliz.

E felicidade não dá pra explicar, definitivamente! É algo que preenche (temporâneamente) todo o vazio existencial (porque, na minha opinião esse vazio só será completamente preenchido na “outra” vida) que precede a nossa existência. Mas como é possível sentir-se feliz aqui nesta terra?

A minha resposta, o modo como Deus encontrou de me fazer estar “perto” Dele, COM Ele, é: RELACIONAMENTOS.

É neles que me realizo profundamente. Na especificidade e na profundidade que cada alma oferece e nos impulsiona a uma resposta única.

Claro que aqui “vibra” um “vulto” especial de sintonia, com alguém que não só ocupa um espaço de realização humana, mas que toca o todo, em sucessivas fissões nucleares. Sucessivas e, porque não, infinitas.

Cultura, língua, diferenças são desculpas que podem aproximar ou distanciar pessoas… eu tenho procurado me enriquecer sempre, crescer e aprender muito com elas e isso potencializa a minha felicidade.

[vidaloka] Dejà vu

Dejà vu!

A expressão não só soa bem aos meus ouvidos, pois é a chave de transição do meu filme preferido (THE MATRIX), mas também porque acontece com freqüência na minha vida.

E eis me aqui, novamente no Centro Mundial dos Jovens do Movimento dos Focolares, desta vez como visitante “veterano”, cheio de histórias e saudosismo do maravilhoso período vivido aqui.

Depois de reencontrar Aurelio Saglia, Miguel Bringas e suas respectivas esposas. Depois de reencontrar Flavia após sobreviver aos três meses de saudade, me vejo uma outra vez percorrendo os mesmos caminhos, saudando as mesmas pessoas conhecidas cinco anos atrás.

E aí podem me perguntar: “Como você está?”

E sem pensar responderia: “MARAVILHOSAMENTE FELIZ”.

Grottaferrata é uma cidade simples, pequena. Um “paesino” na região dos Castelos Romanos, mas cheia de charme e de boas recordações, inesquecíveis de certa forma.

Refazer os mesmos caminhos, com a mesma bicicleta é como comer brigadeiro depois de 2 anos de Europa. É uma sensação única de perceber que experiências vividas intensamente não passam.

Há cinco anos estava aqui com um holandês, um espanhol e um italiano. Divertíamo-nos contando historias dos nossos países, discutindo política e trabalhando, jogando bola. Agora os personagens são outros: um napolitano, um milanês originalmente do Sri Lanka e um colombiano de Bogotá. Paolo, Eduardo e José.

Mesmo assim a alegria é a mesma, a sensação de estar onde deveria estar se repete.

Dejà vu!!

Semana que vem, a partir de quinta-feira, começo a participar do Congresso de NetOne. Grupo de comunicadores de todo o mundo que querem resgatar o sentido de serviço e a fraternidade por meio dos meios de comunicação.

Tenho trabalhado esses dias na organização do congresso, dos aspectos práticos, as discussões. Vou contar também a minha experiência como estudante e aprendiz de jornalistas nas empresas que trabalhei.

Porém, um momento especial foi meu reencontro com Chiara! A fundadora dos Focolares que faleceu há dois anos está sepultada no Centro Mundial do Movimento, em Rocca di Papa. Foi um momento especial estar diante dela. Do túmulo de uma mulher, simples, que levou o Amor (Deus) há tanta gente. Um amor que continua frutificando.

Vou trabalhar de bicicleta, como muito macarrão e risoto. Reencontro tantos velhos amigos, me enrolo no expressar-me em italiano. Mas, estou feliz!

Dejà vu!

[vidaloka] A viagem

Avião e o céu CINZA de Amsterdam

Viagens continentais sempre têm um sabor especial, mesmo que seja uma das experiências mais desconfortantes.

Despedir da minha família foi surpreendentemente simples, sem choro, pois afinal de contas todos já esperávamos que esse dia chegaria.

O mais especial foi perceber que mesmo aqui, do outro lado do Atlântico, permanecemos unidos nessa nossa maravilhosa família e na alegria de poder um viver pelo outro, independente da distância.

Cheguei em Amsterdam as 11:25h, hora local, esperando um dia aberto, ensolarado, pois é o que se espera de um dia de primavera. Porém, ao olhar o monitor da temperatura externa, ainda dentro do avião, me surpreendi com os doze graus. Olhando pela janela, algo ainda mais desolador: tempo fechado e garoa! Primeiros lapsos de nostalgia do nosso país tropical.

Agora estou aqui, sentado na espera para o embarque para Milão, depois de ter sobrevivido aos primeiros questionamentos a respeito da minha estadia na Europa pela polícia holandesa.

Enquanto isso, no monitor do aeroporto holandês, aparecem imagens da minha cidade natal. O mais interessante é que apresentam o estado de São Paulo (com praias, plantações de laranja e cana), como se fosse a cidade.

(…)

Depois de um atraso de quase uma hora o avião decolou em direção à Milão. Uma viagem bem tranquila de quase duas horas.

Cheguei bem cansado, peguei minhas malas e fui atrás do ônibus que leva do aeroporto de Malpensa à Stazione Centrale de Milão.

O que imaginei que seria difícil não aconteceu. Encontrei o guichê, comprei a passagem e em 40 minutos estava na estação central da capital econômica italiana.

Em 20 minutos aconteceria o primeiro ESPERADO reencontro…

(continua)…

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