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[vidaloka] Iberia nunca mais!

Imagine uma companhia aérea que serve comida aos passageiros depois de mais ou menos 6 horas de vôo. Comida fria e cerveja quente.

Antes disso ela, que te vendeu “barato” um vôo com uma conexão, faz duas pelo mesmo preço (aqui estão as 6 horas de fome). Com isso a viagem prevista de 11 horas, demorou 13 para chegar ao destino final.

Como se não bastasse, na chegada, ela perde a sua mala com todas as roupas para a viagem, obrigando a gastar dinheiro com algo imprevisto e vai encontrá-la, por acaso, somente uma semana depois, completamente destruída.

Calma… ainda tem mais:

O avião dessa mesma companhia aérea, na viagem de retorno,  sai com quase uma hora de atraso, e ela, sem avisar antecipadamente o cliente, o faz esperar mais 30 minutos do previsto para a decolagem.

Com isso, claro, era te faz perder a conexão, esperar mais quatro horas no aeroporto até o próximo vôo e, finalmente, pagar mais de 500 reais de passagens de trem, ônibus, comida, uma mala nova… além de te fazer passar uma noite na estaçao de trem com a namorada, com quatro malas de 23 quilos.

TOTAL: 40 horas de transtorno, cansaço e indignação até poder dormir em uma cama.

Bom.. essa foi a minha primeira (e última) experiência com a companhia aérea espanhola IBERIA. Serviço péssimo, desrespeito e descaso com o passageiro.

Uma companhia que define bem a precariedade econômica (visível no avião: poltrona rasgada e sem som funcionando) e moral que se vive ultimamente na Europa. Claro, essa é uma generalização! Porém, salvo algumas poucas exceções, parece que nem mesmo o respeito – maior virtude social do continente – consegue ser preservado em tempos de crise.

A experiêcia (dramátia e traumática) vivida como passageiro da Iberia só não foi pior porque vivida junto da Flavia.

Aliviante foi também chegar na Suíça, país de beleza incomparável e respeito ainda como valor-mor de um (ainda bem?) “não-membro” da “Comunidade(?) Européia”. Aqui, no final das contas, me sinto sempre em casa.

PS: Espero que a Iberia reembolse ao menos uma parte dos nossos prejuízos. Ao menos isso.

[vidaloka] Segunda despedida do Brasil

Foram seis semanas.

Difícil de contar quantos reencontros, visitas, abraços.

Pela primeira vez volto ao meu país natal como visitante, depois de um outro ano “no estrangeiro”. No Brasil, tantas emoções, dificuldades e aquele sentimento de “calor interior” renovado, vivido só em família.

Daqui a há dois dias, às 19:30h, estou voltando pra Europa, continente que me acolhe como estudante, com um imenso respeito, fazendo-me me sentir “em casa”, graças principalmente aos relacionamentos verdadeiros.

Em terras brasileiras, com a Flávia, pude viver novas experiências, fruto dessa descoberta do «nós» que transforma as concepções pessoais de família, de amigos, e nos coloca em novas realidades para que o amor construído seja “casa sobre a rocha”.

Momentos marcantes e a certeza que independente da onde se esteja, procuramos viver e ser felizes “em comunhão” com os outros.

Interessante perceber o quanto uma realidade equilibrada permite um estado psicológico “inteiro” e a impressão de que, humanamente, não falta nada.

Mas, enfim, vou embora.

O coração claro que sente mais uma despedida, mais um destacar-se do próprio mundo. Porém agora eu não vou sozinho. Parto junto com aquela que me acompanha já há um ano e meio em cada experiência, cada etapa e por isso, uma felicidade imensa.

É um mistério quando será o meu retorno, mas isso pouco importa porque lá ou aqui, sou parte desse mundo e lá ou aqui, esse mundo é parte de mim.

Prima settimana in Brasile

Stare a casa dopo più di un anno di vita europea è piuttosto scoprire che ci sono delle realtà che rimangono oltre la distanza: la famiglia, soprattutto.

Nella mia prima settimana di Brasile sono stato costretto a rimanere a casa quasi tutto il tempo, nella dura attesa della mia valigia con i vestiti che è rimasta a Milano (ho scoperto ieri) e che spero arrivi nei prossimi giorni.

Comunque è stata anche un’esperienza importante “di fede”. Non capivo il perché  una cosa così semplice avrebbe potuto rovinare la mia prima settimana a casa. Dentro però c’era una spinta naturale ad andare oltre, cercare di stare aperto a piani del Signore del Cosmo che non me l’avrei aspettato.

Quindi, durante il rito domenicale cristiano (in cui già da ormai tanto tempo mi vedo “incarnato” nell’esperienza d’insicurezza degli apostoli dopo la morte del Messia, attesa di quella parusia che non si è ancora compiuta), nel tentativo di dialogo pericoretico, dopo la comunione, chiedevo la mia valigia, assumendo il mio essere miserabile, ma fiero della Sua misericordia, che sana e porta alla felicità Vera.

Ma lì, mi rendevo conto della meraviglia che è sentire Dio attraverso l’amore del prossimo (soprattutto una “prossima” specifica). Capivo che non posso essere mischino e voler “sentire” ancor qualcosa in più. L’amore c’è e si manifesta colorato nella mia vita in diverse tonalità. Difficile è poi imparare a vedere con gli occhi interiori.

Insomma, dopo la messa, in una chiamata telefonica all’Iberia (che non raccomando a nessuno) hanno finalmente trovato la mia valigia. Sembrava una risposta concreta e immediata, un’esperienza necessaria affinché io, di nuovo, mi accorgessi che ci si cammina sempre INSIEME a Lui. Un segno chiaro per le decisioni che io e Flavia vogliamo prendere per la nostra vita.

È MERAVIGLIOSO essere a casa, sentire quell’appartenere che costituisce ogni persona e che ora condivido con lei, non sono più “solo” io. Esperienza di comunione unica.

[vidaloka] De volta ao Brasil – Parte 1

volta

Depois de duas semanas de provas “destruidoras” em que estudo e vida “anti-social” foram necessários para que eu acabasse o meu primeiro ano de mestrado, o que eu mais almejava era encontrar a minha amada e voar de volta para minha terra natal para encontrar as pessoas que sentia tanta falta e que são parte importante da minha vida.

Ótimo! Foi isso o que aconteceu, mas o que não esperava era ter a mala extraviada com todas as minhas roupas e pertences pessoais “impagáveis”, como meu HD externo com todas as fotos, trabalhos, artigos e etc.

Claro que a primeira coisa foi pensar… Como sou zicado!, mas logo uma tranqüilidade de que achariam rápido a minha mala. Depois, pensei, pelo menos não foi a mala da Flavia, que já estava vindo para um país que não é o dela e sem as malas as coisas seriam ainda mais “traumáticas”… hehe

Mas enfim… cheguei, contente, tranqüilo, mas sem a minha mala.

Ainda sinto o incomodo e a angústia em pensar que ela não será encontrada. Convite imediato para colocar em prática a minha compreensão de fé e de não deixar que nada atrapalhe esse período tão importante aqui no Brasil.

Engraçado que realmente nada sem “dor” encontra sentido profundo, verdadeiro. A vida não é feita de um romantismo ingênuo e as dificuldades são as tais “catapultas” para que a gente possa crescer e amar conscientemente, livremente, os outros e Deus.

Bom… agora é curtir.

Pude sentir um amor enorme da minha família, da minha mãe que logo foi comprar algumas coisas de primeira necessidade, roupas, com um sorriso gostoso que realmente só mãe tem.

Agora vamoquevamo… comer, dormir e descansar de tudo isso.

29 dias no país do Tsunami – Parte 35: Laços familiares

Hoje acordamos tarde e não fizemos nada de muito importante. Fui antes do almoço com Arckan e os ingleses ver meus emails.

Quando voltamos, almoçamos rápido e depois fomos jogar com as crianças em uma creche perto de casa.

Foi realmente outro dos muitos momentos especiais. Estar com todos aqueles meninos mulçumanos sem nem perceber.

Uma coisa que realmente me impressionou é que os intensos laços familiares dessa cultura permitiram que quase todas as crianças que perderam seus familiares no Tsunami fossem acolhidas em uma “nova casa”. Provavelmente de um tio ou tia de segundo ou terceiro grau.

No final da tarde fomos para casa e esperamos até a hora da missa. A segunda desde que chegamos na Indonésia e em uma igreja totalmente destruída, vazia, verdadeiro sentimento de “abandono”.

Logo depois, para festejar a nossa presença fomos convidados pelas focolarinas a comer na KFC e a minha fome “ocidental” me fez comer que nem doido.

Voltamos para casa bem cansados, sobretudo interiormente, conversamos um pouco e fomos dormir.

 

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