Category: Homem mundo Page 18 of 20

29 dias no país do Tsunami – Parte 11: Deixando Singapura

Estátuas de gato na noite de Singapura - qual é o verdadeiro?

Estátuas de gato na noite de Singapura – qual é o verdadeiro?

Os nossos relacionamentos realmente atraiam a atenção das pessoas.

Hoje, depois da missa, voltamos para casa para nos encontrarmos com os jovens do Movimento do país.

Comemos outra vez como doidos… mas tudo muito gostoso.

Depois, com Andrew, fui lavar a louça. Foi muito especial porque conversamos bastante e nos divertimos com as diferenças das nossas culturas.

Porém, não é só com Andrew que o relacionamento vai crescendo depois desses dias de convivência… Todos se impressionam pelo fato de nós não termos nos conhecido antes.

É verdade. É estranho ver como um ideal une as pessoas. Estão fora sentimentos, preconceitos ou afinidades humanas. O Amor é sempre maior.

Depois da janta fomos passear no litoral, mas um imprevisto (um furo no tanque de combustível de um dos carros) nos fez esperar um pouco por lá. Ago se prontificou e tapou o buraco.

Tudo certo com o carro e finalmente fizemos um pequeno passeio e já tarde voltamos para casa.

——————————————————————————————————————————————–
Acordamos-nos bem na hora de ir à missa. Começa um novo dia de aventuras.

A missa nesse pequeníssimo país me impressionou muito. Alegre, profunda, que me vinha uma grande vontade de ficar ali. Também a igreja é muito grande e cheia de jovens, crianças.

Voltei de lá de moto com o equatoriano Nicholas, chovendo. Ah! Já ia me esquecendo de dizer que aqui os carros têm a direção inglesa (na direita).

Comemos e fomos descansar porque ás 17h viajamos, finalmente, para a Indonésia.

29 dias no país do Tsunami – Parte 10: Inculturando-se

Bangalô na Ilha de Sentosa

Bangalô na Ilha de Sentosa

Depois do jantar a lá TIGER, chegamos em casa, eu tomei banho e arrumei minhas coisas.

Consegui, pela primeira vez, ver meus emails e depois ficamos conversando com AKO e Nicholas, dois sul-americanos, donos da casa, que deixaram Argentina e Equador, respectivamente, para realizar esse bonito trabalho missionário.

Eu estava particularmente contente. Uma sensação ótima de estar em casa. As 1h fomos dormir.

_________________________________________________________________________________

Depois de ter dormido muito pela primeira vez (acordamos às 10h) acordei e chegando na sala encontrei o pessoal tomando café da manhã. Não pensei duas vezes e me uni a eles no tão esperado café da manhã OCIDENTAL.

Logo em seguida, pude conversar bastante com Eugenio e Giuseppe sobre as nossas vidas no Brasil e no sul da Itália. Depois fomos visitar a ilha de Sentosa, no oceano índico.

Foi o terceiro oceano que pude conhecer na minha vida (já havia mergulhado no Atlântico e o Mediterrâneo). Apesar da água fria, muito limpa.

Passamos a tarde jogando futebol, frisbee, foi bem divertido.

No almoço, depois de um dia difícil como o de ontem, escolhemos um grande hambúrguer e cerveja, porque sabíamos que também nesta noite iríamos comer novamente a comida asiática.

O dia terminou com a missa. Extremamente bonita. Com corais maravilhosos, como as das igrejas evangélicas estadunidenses. Pela primeira vez pude me dar conta da presença de Deus também na música.

29 dias no país do Tsunami – Parte 9: Bendita Tiger

TIGER - Cerveja de Singapura

TIGER – Cerveja de Singapura

É incrível o quanto, em situações difíceis, temos a capacidade de construir soluções rápidas e criativas. Percebi isso naquele bem (mal) dito jantar.

Depois de um dia comendo Chinese Food meu estomago já estava completamente revoltado comigo. Comida apimentada, moluscos estranhos e muita, muita gordura, sem sequer ter feito 30 minutos de caminhada ou outro tipo de atividade física.

Mas, o deságio gerado no almoço com o nosso acompanhante me fez entender que ali teria que me sacrificar de alguma maneira, precisa comer aquela última vez.

Resolvi conversar com Ago para pedir uma Luz e entender o que fazer, mas ele me deixou claro que era eu é que tinha que me resolver, conversando com o nativo ou comendo.

Durante o caminho não sabia o que fazer… o desespero foi tomando conta de mim e chegou ao ápice assim que sentamos e dei uma olhada no cardápio. Rã, gafanhoto e outras especiarias estavam no Menu, além dos outros pratos já degustados durante o dia.

Levantei para ver como preparavam e percebi que havia cometido mais um grande erro. Nossa comida estava toda VIVA em aquários, se escolhia e logo depois vinha o prato com a comida.

Porém, enquanto escolhia a minha bebida, já de estomago embrulhado, percebi uma bebida com o nome Tiger e perguntei se era cerveja.

Beleza!! (pensei). Tinha encontrado uma saída. Pedi logo duas… depois mais duas… bebi, bebi e fui vendo tudo girar, quando perdi a noção de onde estava escolhi a comida…

E comi…. como nunca antes.. de tudo… rã, gafanhoto, moluscos, peixes… sem pensar.

A noite, quando cheguei em casa estava feliz… todos um pouco impressionados pelo tanto que comi.

Grande TIGER!!! Fui salvo pela embriaguez. (Se minha mãe souber disso eu to frito..hehhe)

29 dias no país do Tsunami – Parte 8: Reconhecendo Singapura

Café da manhã em Singapura

Café da manhã em Singapura

Eis-nos aqui no nosso segundo dia de viagem…

Queria contar tudo aquilo que vivemos hoje, mas tenho a impressão de que faltarão palavras.

Levantamos as 6:30h e eu cometi um o maior erro dos últimos dias: Tomei café da manhã. Me empanturrei de sushi.

Erro porque não esperava um dia como o de hoje.

Fomos ao China Town, bairro chinês no centro de Singapura, famoso por vender bugigangas. Foi impressionante ver a quantidade de coisas que eles vendiam no mercado. Entrando lá (era um Mercadão de alimentos como os nossos porém…) um mix de incenso, esgoto , frutos do mar e frutas tropicais. Tudo novo e estranho.

Templo Indu em Singapura

Templo Indu em Singapura

Claro que toda a impressão visual transformou-se em mau estar estomacal, que se acentuou quando fui informado que tomaríamos café da manhã (de novo) ali.

Quando vi as opções pensei em não aceitar, mas me esforcei em fazer aquilo que podia (me inculturar gastronomicamente). A comida era muito gordurosa. Uma mistura de moluscos com outros frutos do mar e um tempero bastante apimentado.

Depois disso, fomos passear pelas ruas de Singapura. Fomos a um impressionante templo Indu (interessantíssimo ver a quantidade de fieis adorando aqueles deuses metade gente, metade animal e as mulheres fazendo vela de cera).

Fomos a uma missa católica e depois novamente COMER!!! Cinese Food… ow no!!! Esforcei-me novamente de comer (tem gente que achava que eram as guloseimas, tipo Yakisoba, que comemos aqui… quem me dera). Porém, dessa vez, eu não consegui.

O pior é que um dos nossos acompanhantes locais ficou bem ofendido. (Até me perguntou se no Brasil não tinha comida em abundância) Tentei explicar, no meu inglês (intermediário..hahaha) mas não consegui muito bem.

China Town

China Town

À tarde fomos ao bairro indiano, cheio de lojas de eletrônicos e saí com a impressão de que os nossos guias pensavam que estávamos lá somente para comer e COMPRAR.

Passeamos por umas duas horas e depois fomos à ilha de Sentosa. Simples, mas muito bonita. Conversei um pouco com os nossos acompanhantes Singapurianos e depois fomos tomar sorvete. Foi muito bom, mesmo se já estávamos bem cansados.

À noite assistimos um espetáculo de luz e água e finalmente… fomos JANTAR!

Mas essa experiência eu explico melhor mais tarde.

29 dias no país do Tsunami – Parte 7: Passeio em Singapura

Jovens do Movimento dos Focolares de Singapura, Malásia e nós

Jovens do Movimento dos Focolares de Singapura, Malásia e nós

Fiquei impressionado com a quantidade de verde nas ruas principais que nos levaram para o centro de Singapura. Outra coisa que me deixou surpreso foi a quantidade de prédios, que acolhem quase toda a população local.

A casa de Ako é uma casa grande, mas muito simples e imediatamente me senti bem, como se fizesse parte da mesma família.

Organizamos-nos e decidi tomar um bom banho, pois a noite vamos na casa do meu amigo David (que morou comigo por um mês na Suíça e ainda estava na Europa). Antes disso, conversamos um pouco com os dois participantes do Movimento que nos buscaram no aeroporto.

Por meia hora eles nos contaram um pouco do que tinham visto na Indonésia. Existia muita dor nos seus olhares, mas fizeram questão de dizer que esta é uma experiência inesquecível. Um dos dois, um senhor de uns 50 anos, me deixou impressionado pelo sofrimento de não ter saúde suficiente para estar lá ajudando…

Depois disso, fomos a casa do David para nos reunirmos com a comunidade. Contei uma experiência minha sobre a Fé e o amor de Deus por nós. Quantas vezes vivemos inconscientemente sem se dar conta das inúmeras “providências” que nos ajudam nos momentos de dificuldade?

Ago também contou a sua experiência de vida e terminamos com uma oração em grupo. Logo em seguida, a comunidade nos ofereceu uma deliciosa janta oriental. Sushi, Yakisoba, tudo delicioso.

Os pais de David me mostraram o seu quarto e eu fiz questão de deixar um bilhete para que ele soubesse, quando voltasse da Suíça, que eu tinha estado ali.

Durante a reunião senti que era uma oportunidade de nos prepararmos espiritualmente para a viagem à Indonésia e sentir que estaríamos ali também como representantes da comunidade de Singapura.

(…)

Poderia terminar esse primeiro dia de viagem com uma frase de Ago: “É verdade! Em qualquer lugar que vamos, saboreamos o sentimento de pertencer a uma grande família. Isso é o Ideal (O Movimento dos Focolares é também conhecido como Ideal da Unidade).

Page 18 of 20

Powered by WordPress & Theme by Anders Norén