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29 dias no país do Tsunami –  Parte 29: Pausa em Medan

Momento de lazer em Medan

Depois de uma boa noite de sono e de ter lido um pouco, fomos juntos para a piscina do condomínio. Providencial depois da primeira etapa, cheia de emoções, vividas em Nias.

Ficamos ali umas duas horas e eu acabei indo acompanhar um dos nossos amigos indonésios na compra do nosso almoço.

Ali, mais uma nova experiência! A direção é “inglesa”na Indonésia, para quem ainda não entendeu, o volante é à esquerda e não a direita como no Brasil.

Admito que ao entrar no carro tive sérias dúvidas se conseguiria realizar tal façanha, mas não foi tão difícil como pensei.

Logo que chegamos com a comida, almoçamos e agora estamos nos preparando para encontrar um grupo de adolescentes do Movimento dos Focolares em Medan.

Despedindo dos adolescentes do Movimento

Chegamos 15 minutos antes dos adolescentes. Eram 40!

Contamos um pouco a história de como surgiu o Movimento, nos apresentamos, tudo com “aquela simplicidade” que tanto prezo. Ficamos algumas horas com ele e depois fomos convidados pelas donas da casa para um jantar.

A casa que nos acolheu abriga mulheres consagradas, de vida comum! Pessoas que decidiram doar suas vidas a Deus, mas continuando atuantes na sociedade, sem hábitos (no sentido de vestidos específicos) mas procurando levar Deus às pessoas com a própria vida.

“Focolare” (em italiano, algo como “lareira”- local onde as pessoas se reúnem para se aquecer) não só é o nome do Movimento fundado por Chiara Lubich, mas também é o nome das casas em que vivem esses consagrados.

(Resumo da história do Movimento dos Focolares CLIQUE AQUI)

Enfim, o Focolare de Medan é uma casa muito acolhedora, simples ao ponto de nos sentirmos imediatamente em casa.

As Focolarinas são muito simpáticas. Duas italianas, uma indonésia e uma brasileira.

Prepararam “pasta al pomodoro”. O “manjar dos Deuses” depois de 10 dias de ARROZ, PEIXE e PIMENTA na Indonésia.

Depois da janta ficamos conversando com elas e mais tarde voltamos para casa. Lá encontramos o restante do grupo que tinha chegado de carro.

29 dias no país do Tsunami – Parte 28: De Nias à Sumatra

Avião da Merpati

Bem, depois de esperar muito no aeroporto de Nias, as 12:30h entramos no aeroporto em direção a Medan. Foi tudo bem tranqüilo e uma hora depois chegamos à capital da ilha de Sumatra.

Um focolarino casado nos esperava e nos levou a Casa Gen. Comemos e depois fomos descansar um pouco.

Mais tarde, chegou meu amigo Sultan e ali nos encontramos depois de seis meses. Foi fantástico vê-lo e saber notícias de Montet, cidadezinha Suíça em que pude fazer uma outra maravilhosa experiência, e que, entre outras coisas, me permitiu receber esse amigo indonésio.

Depois fui de moto com ele fazer um passeio na cidade. Ele me fez conhecer a sua universidade, alguns lugares turísticos e depois fomos ao shopping.

Antes fiz mais uma experiência gastronômica que não me lembro nem o que tinha. Uma mistura “bem asiática” de sabores doces e salgados, mas bem gostosa.

No shopping fizemos um outro passeio e em seguida chegaram Hauer e Andrew e jantamos juntos.

Antes de ir embora conhecemos algumas meninas bem bonitas e ficamos conversando com elas. Depois fomos ver os nossos emails e voltamos em seguida pra casa.

Era já tarde, mas decidi jogar um pouco de baralho com a molecada, mas logo depois fui dormir.

29 dias no país do Tsunami – Parte 27: Deixando Nias

 

Nós, crianças!

Enfim, depois de dez dias maravilhosos na ilha de Nias, chegou a hora de ir embora.

Durante os dias vividos aqui eu pude sentir realmente o amor de cada habitante desse lugar. Encontramos um povo sorridente mesmo tendo sofrido muito por conta das duas terríveis catástrofes naturais que eles atingiram a ilha.

Tinha na mente o preconceito de que não era um povo trabalhador. Ainda está na minha mente a imagem daqueles muitos jovens sentados no “meio fio” das suas casas, à toa… aquilo me fez pensar: Porque eles não trabalham para ter uma vida melhor?

_ O que é melhor para você? Eles têm família, têm casa, têm comida, o que precisam mais? – foi a resposta de Ponty e percebi que realmente o nosso conceito ocidental de “vida melhor” é a maior das ilusões. Ter não tem nenhuma relação com SER!

Eles são um povo feliz com aquilo que têm e por isso não procuram produzir para ter sempre mais. Questão de mentalidade.

 

Medo de altura…

Um momento especial foi poder conhecer a vila onde mora a família de Ponty. Claro que já o via como um grande irmão, mas ir até lá e viver com ele aquelas recordações, conhecer a sua família, as pessoas que o viram crescer, nos ligou ainda mais.

 

Para mim é sempre difícil ir embora. É a velha historia da mulher que está apegada a bolsa que há nas mãos e não quer deixá-la para pegar a grande mala que está logo adiante, com medo do período que vai estar “de mãos vazias”.

Entendo que me ligo às pessoas e as situações quando deixo o meu EU crescer na frente de Deus, porém não quero deixar de me esforçar.

29 dias no país do Tsunami – Parte 26: Mergulho no mar

Domingo: Acordamos as 6:30h para assistir a missa. A primeira vez na Indonésia.

Era fantástico estar diante Dele depois de todas as experiências vividas e que continuamos fazendo.

Sentia que o vinculo de Unidade que Ele produzia entre nós se reforçava naquele momento.

Logo em seguida formos tomar café da manhã e voltamos pro trabalho.

Depois de termos trabalhado uma hora e meia, fomos liberados para descansar e foi unânime a decisão de darmos um mergulho no mar e ali ficamos até a hora do almoço.

Era incrível nadar naquele mar…

Depois do almoço entramos no carro para um logo e desconfortável retorno a Gunungsitoli. Quatro passadas e nós chegamos. Fui arrumar as minhas coisas enquanto o pessoal descansava.

À noite, fomos jantar um excelente “noodles” em um pequeno restaurante e logo depois voltamos pra casa. Foi um dia longo, mas valeu à pena!

29 dias no país do Tsunami – Parte 25: Em direção a Sirombo

Depois que voltamos do vilarejo de Ponty fui com meu amigo descarregar as fotos que lotavam a câmera, enquanto os outros foram passear na praia.

Na casa desses outros familiares aproveitamos para tocar violão, cantar músicas indonésias e também brasileiras. Era interessante perceber o quanto era especial para eles conhecer um habitante da “terra do samba”.

Em seguida voltamos para o nosso alojamento, comemos, eu tirei uma hora para ler um pouco e quando acabei fui dormir.

No dia seguinte acordamos cedo outra vez. As 7h viajamos em direção a Sirombo e depois de 5h de uma cansativa viagem, enfim, chegamos!

Porém nessa viagem aconteceram coisas interessantes. Depois de algumas horas de viagem nos deparamos com uma fila de carros que antecediam uma longa ponte.

Demorou para entender que a ponte estava intransitável, mas o mais surpreendente foi me dar conta que, para passar, era preciso pagar, pois quem havia tirado os pedaços de madeira da ponte foi a própria população local, em uma espécie de pedágio improvisado.

Eugenio fazendo malabarismo para as crianças

Com o pagamento eles recolocavam alguns pedaços de madeira e guiavam os motoristas para que fosse possível atravessar a ponte.

Outra experiência interessante foi encontrar uma quantidade absurda de crianças nos vilarejos, na hora do retorno da escola. Paramos ali para saudar-las e Eugenio aproveitou para fazer um pouco de malabarismo que alegrou as crianças.

Chegando em Sirombo nos deparamos com a imagem de um lugar extremamente arrasado pelo terremoto. Tudo cheio de rachaduras e a igreja destruída.

Mas aquilo que não esperávamos era que, em menos de 100m, estaríamos diante de um mar paradisíaco, maravilhoso.

Comemos e fomos imediatamente trabalhar, principalmente porque não ficaríamos lá tanto tempo.

Trabalho em Sirombo

O nosso trabalho era carregar o caminhão com terra para construir tijolos. Algo extremamente simples, mas é sempre especial nos doarmos, mesmo nesses trabalhos simplórios, o importante é estar no amor.

Depois de quatro horas de trabalho, que passaram extremamente rápidas, fomos dar um mergulho no mar. Uma hora e meia de diversão e descanso providencial.

Voltamos para tomar banho, jantar e depois da oração da noite fomos dormir.

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