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Quando não se joga futebol

jogoJá fui muito mais fanático por futebol do que agora…

Vi o Palestra ser bicampeão Paulista e Brasileiro (93-94) no estádio e outros tantos momentos gloriosos que todo torcedor já pôde (ou não) vivenciar.

Porém, o tempo foi passando e o fanatismo foi diminuindo, não só pelo fraco desempenho do meu Palmeiras (que agora começa a ressurgir), mas principalmente pela falta de magia e da crescente violência nos estádios de futebol.

A falta de magia a gente pode constatar vendo os jogos de hoje ao lado de alguém que vivenciou o futebol nas décadas de 70 e 80, período em que o dinheiro ainda estava abaixo dos ideais de da paixão pelo esporte.

Já a violência eu pensei que tinha enfim acabado… digo isso porque vejo que a rivalidade é um combustível sadio para a competição e não impede que ninguém se relacione bem com os adversários.

Porém, Corinthians e São Paulo protagonizaram, no domingo passado, momentos que merecem ser esquecidos.

O jogo foi muito fraco. Dois times terríveis, mais preocupados em bater do que jogar e o que mais se esperava não se concretizou: muitos gols e belas jogadas.

O futebol é feito para divertir, para entreter, não para dividir, desunir.

É triste perceber que tantas coisas com escopos bons, acabam deturpadas pela nossa arrogância e burrice.

Remédio? Só se for genérico

Uma das indústrias mais perigosas e exploradoras do mundo é a medicinefarmacêutica. Sabe-se que muitas deles usam de meios ilícitos para testar seus produtos, sobretudo no continente africano.

Porém, no Brasil, podemos gozar de algumas conquistas importantes com a adesão da política dos genéricos, que barateou muitos medicamentos.

Para ajudar aqueles que desejam encontrar qualquer remédio, aqui vai um site com nome de vários deles, seus similares e genéricos.

http://www.consultaremedios.com.br/

Basta digitar o nome do remédio desejado e você terá informações de todas as marcas com os respectivos preços em todo o Território Nacional.

Assalto em São Paulo é atração turística (baseado em fatos reais)

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Distando-se aproximadamente 2.200 kms de São Paulo, Aracaju é a 212º município mais violento do país, de acordo com o Mapa da Violência, organizado pelo Governo Federal, em 2008, que mede a taxa média de homicídio em relação ao número de habitantes.

Já, São Paulo, é só a 492ª cidade, mas ao lado do Rio de Janeiro e de Recife, tem a fama de ser antro de violência e ponto de convergência da criminalidade.

Mesmo com todo esse conhecimento, Valter não imaginava que naquele domingo, às 22:30 da noite, no ponto de ônibus, presenciaria a ousadia de um marginal em plena Avenida Paulista, a 300m de um posto policial.

Feliz em estar na capital paulista, Valter havia acabado de participar das comemorações de aniversário de seu xará, em um dos bares mais freqüentados pelos amigos dele.

A Nikon L18, que havia acabado de conquistar alforria (ser paga), estava ali para fotografá-lo, fazendo das luz dos carros da avenida, um rastro de efeito bastante interessante.

Mas, logo após algumas fotos, olhando a câmera e se deliciando com as imagens bem capturadas, aproximou-se um ciclista em alta velocidade e quando ninguém esperava, puxou a câmera de seu xará e seguiu em alta velocidade no meio da avenida.

Alguns segundos esperando a reação do paulistano, o susto e o povo do ponto de ônibus gritando serviu de incentivo para correrem em direção ao ladrão, porém em poucos segundo ele já havia desaparecido entre as ruas das proximidades.

Recuperado do ocorrido, Valter não conseguia ainda entender o que havia se passado naquele momento, mas a revolta se instalou instantaneamente dentro dele.

Porém, já não havia mais nada a fazer. Só se conformar mesmo.
Afinal de contas, em São Paulo, quando você menos espera, pode passar um ladrão e roubar coisas importantes das pessoas. Menos mal que não foram as nossas vidas.

Dois discursos, um ideal e um programa

Os populistas Obama e Lula, em seus discursos de posse, usaram da esperança como argumento para conquistar seus eleitores, prometendo o diálogo como base dos seus  programas de governo

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Estou aqui hoje humildemente diante da tarefa que temos pela frente, grato pela confiança que vocês depositaram em mim, ciente dos sacrifícios suportados por nossos ancestrais

Lembrem que as gerações passadas enfrentaram o fascismo e o comunismo não apenas com mísseis e tanques, mas com sólidas alianças e convicções duradouras. Elas compreenderam que somente nossa força não é capaz de nos proteger, nem nos dá o direito de fazer o que quisermos. Pelo contrário, elas sabiam que nosso poder aumenta através de seu uso prudente; nossa segurança emana da justeza de nossa causa, da força de nosso exemplo, das qualidades moderadoras da humildade e da contenção.

Diante do esgotamento de um modelo que, em vez de gerar crescimento, produziu estagnação, desemprego e fome; diante do fracasso de uma cultura do individualismo, do egoísmo, da indiferença perante o próximo, da desintegração das famílias e das comunidades. Diante das ameaças à soberania nacional, da precariedade avassaladora da segurança pública, do desrespeito aos mais velhos e do desalento dos mais jovens; diante do impasse econômico, social e moral do País, a sociedade brasileira escolheu mudar e começou, ela mesma, a promover a mudança necessária.

Ao mundo muçulmano, buscamos um novo caminho à frente, baseado no interesse mútuo e no respeito mútuo.

Para os líderes de todo o mundo que buscam semear conflito, ou culpam o Ocidente pelos males de sua sociedade — saibam que seu povo os julgará pelo que vocês podem construir, e não pelo que vocês destroem.

Aos povos das nações pobres, prometemos trabalhar ao seu lado para fazer suas fazendas florescer e deixar fluir águas limpas; alimentar corpos famintos e nutrir mentes famintas.

E para as nações como a nossa, que gozam de relativa abundância, dizemos que não podemos mais suportar a indiferença pelos que sofrem fora de nossas fronteiras; nem podemos consumir os recursos do mundo sem pensar nas conseqüências. Pois o mundo mudou, e devemos mudar com ele.

Vamos mudar, sim. Mudar com coragem e cuidado, humildade e ousadia, mudar tendo consciência de que a mudança é um processo gradativo e continuado, não um simples ato de vontade, não um arroubo voluntarista. Mudança por meio do diálogo e da negociação, sem atropelos ou precipitações, para que o resultado seja consistente e duradouro.

 

Pois por mais que o governo possa fazer e deva fazer, afinal é com a fé e a determinação do povo americano que a nação conta.

Não podemos deixar [o nosso país] seguir à deriva, ao sabor dos ventos, carente de um verdadeiro projeto de desenvolvimento nacional e de um planejamento de fato estratégico. Se queremos transformá-lo, a fim de vivermos em uma Nação em que todos possam andar de cabeça erguida, teremos de exercer quotidianamente duas virtudes: a paciência e a perseverança.

É a bondade de hospedar um estranho quando os diques se rompem, o altruísmo de trabalhadores que preferem reduzir seus horários a ver um amigo perder o emprego, que nos fazem atravessar as horas mais sombrias.

É por isso que hoje conclamo: Vamos acabar com a fome em nosso País. Transformemos o fim da fome em uma grande causa nacional. Essa é uma causa que pode e deve ser de todos, sem distinção de classe, partido, ideologia. Em face do clamor dos que padecem o flagelo da fome, deve prevalecer o imperativo ético de somar forças, capacidades e instrumentos para defender o que é mais sagrado: a dignidade humana.

Nossos desafios podem ser novos. Os instrumentos com que os enfrentamos podem ser novos. Mas os valores de que depende nosso sucesso — trabalho duro e honestidade, coragem e justiça, tolerância e curiosidade, lealdade e patriotismo — essas são coisas antigas. São coisas verdadeiras. Elas têm sido a força silenciosa do progresso durante toda a nossa história.

O que é exigido de nós hoje é uma nova era de responsabilidade — um reconhecimento, por parte de todos os americanos, de que temos deveres para nós mesmos, nossa nação e o mundo, deveres que não aceitamos resmungando, mas sim agarramos alegremente, firmes no conhecimento de que não há nada tão satisfatório para o espírito, tão definidor de nosso caráter, do que dar tudo o que podemos em uma tarefa difícil. Esse é o preço e a promessa da cidadania.

O nosso país, nesta nova empreitada histórica, social, cultural e econômica, terá de contar, sobretudo, consigo mesmo; terá de pensar com a sua cabeça; andar com as suas próprias pernas; ouvir o que diz o seu coração. E todos vamos ter de aprender a amar com intensidade ainda maior o nosso País, amar a nossa bandeira, amar a nossa luta, amar o nosso povo

Com esperança e virtude, vamos enfrentar mais uma vez as correntes geladas, e suportar o que vier. Que seja dito pelos filhos de nossos filhos que quando fomos testados nos recusamos a deixar esta jornada terminar, não viramos as costas nem vacilamos; e com os olhos fixos no horizonte e com a graça de Deus sobre nós, levamos adiante o grande dom da liberdade e o entregamos em segurança às futuras gerações.

Agradeço a Deus por chegar até aonde cheguei. Sou agora o servidor público número um do meu País. Peço a Deus sabedoria para governar, discernimento para julgar, serenidade para administrar, coragem para decidir e um coração do tamanho do Brasil para me sentir unido a cada cidadão e cidadã deste País no dia a dia dos próximos quatro anos.

A Luz Obama

Amigos de todo o mundo! Hoje é um dia que ficará para sempre na história!!

E não é preciso ser bom nessa ciência humana, nem estar muito atualizado, para entender e captar a importância do dia da posse do primeiro presidente negro dos EUA.300x168_159403_obama-tenta-obter-luz-verde-par

Barack Obama é um homem comum. Casado, cristão, pai de família, como muitos dos nossos pais, tios, amigos mas, como disse a imprensa norte-americana, o “presidente de todos” é sobretudo um símbolo.

O 44º homem a fazer o juramento sobre a mesma bíblia e que, diante dela, irá se comprometer em lutar pelo país que conduz a economia mundial é um ícone da esperança que a história propositalmente quer que nos esqueçamos.

Mas, quem diria! Um povo taxado de ignorante em relação ao resto do mundo, de cidadãos centrados no próprio umbigo, elegeu um homem que vai de encontro com todo o “estupro” cultural que os Estado Unidos sempre soube maquiar como solução desenvolvimentista.

Obama coloca no patamar em que devem estar às diferenças raciais, mostrando que é justamente o desejo do bem comum o “argumento” que pode “COM-VERTER” a história da humanidade.

Estou feliz sim… porque, mesmo aqueles que talvez achem essa minha esperança pura alienação, vão perceber que a política, a economia e a mudança precisa de proporções globais para adquirirem força.

Estamos sofrendo no Brasil com a crise da falta de empregos, do medo, da incerteza em relação ao futuro, mas no fundo do escuro túnel, brilha uma luz, negra, forte… uma luz chamada Barack Obama.

A posse de Obama será hoje às 15hs!

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