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THE VOICE – Vale mais o talento

The voice é mais uma série de TV americana que procura entreter e ao mesmo tempo divulgar talentos do mundo da música. Mas é só isso?

Foi assim que me sentia quando decidi assistir ao primeiro capítulo da primeira temporada do programa, curioso pela metodologia proposta pelo programa.

Antes de tudo The Voice não tem jurados, mas treinadores. CeeLo Green, Adam Levine (Maroon 5), Cristina Aguilera e Blake Shelton têm a difícil tarefa de formar um time de 16 músicos na BLIND AUDITIONS,  onde os competidores cantam e os treinadores devem escolher, de costas, àqueles que têm as melhores vozes.

Na segunda fase, competidores da mesma equipe batalham entre si e o melhor vai para o LIVE SHOWS.

Dali em diante oitavas, quartas, semi e final aonde, aos poucos, os competidores vão sendo eliminados e fica aquele que mais agradar o público e os treinadores.

Na segunda temporada do programa, impressionante os talentos, a qualidade dos cantores e do vencedor.

O diferencial do programa é modo humano em que a edição é feita, procurando valorizar não só o talento, mas o ser humano, sem um dramatismo banal, corrente em outros programas do gênero.

Ano que vem tem mais, mas abaixo deixo alguns dos momentos mais bonitos da segunda temporada de The Voice.

NEW NBC The Voice Promo

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Sera Hill’s “I’m Going Down”

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Get Ready for the Battles

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Advisors Help Out Anthony and Jesse

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Jesse Campbell Vs. Anthony Evans / If I Ain’t Got You

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Mathai: “Ordinary People”

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Juliet Simms’ “It’s a Man’s, Man’s, Man’s World”

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Jermaine Paul “I Believe I can Fly”

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Christina Aguilera and Chris Mann: “The Prayer”

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Jermaine Paul: “I Want You Back”

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Assistência social fraterna no Uruguai

Valeria Cardozo, 28, é uma jovem uruguaia que acredita no protagonismo pessoal como instrumento para a construção de um mundo mais igualitário. Sem se contentar simplesmente em cultivar esse ideal positivo dentro de si, ela tenta colocá-lo em pratica diariamente no seu trabalho como assistente social, destinado essencialmente aos excluídos da cidade onde vive.

Na contramão de uma prática assistencialista, Valeria considera o seu trabalho um constante “caminhar juntos”, em que é realmente possível realizar pequenos e grandes projetos, procurando ver as pessoas ajudadas como irmãos. Esse olhar fraterno leva todos os envolvidos no projeto, a resultados concretos de melhoria da qualidade de vida e de maior consciência cidadã.

O que você faz em vista de um mundo mais unido?

Como assistente social, desenvolvo diversos projetos sociais no meu país. O principal deles, promovido pelo governo local em parceria com algumas ONGs, situa-se no bairro Borro, um dos mais pobres de Montevidéu. Lá nos ocupamos de crianças, adolescentes e de suas famílias, que vivem em situação de extrema vulnerabilidade social. É um projeto amplo que tem como objetivo principal promover a participação cidadã, criando espaços coletivos que permitam resolver as necessidades dos habitantes por meio do diálogo e de ações comunitárias.

Quais são os resultados?

São vários, alguns mais visíveis do que outros. Por exemplo, a melhoria de áreas públicas ou a criação de espaços recreativos. Outros são mais estratégicos, como pensar um tipo de rede que permita maior intercâmbio entre a comunidade e suas organizações sociais. Parece-me, porém, que o maior resultado está no envolvimento dos próprios moradores no projeto, propondo ideias e sentindo-se protagonistas de um bairro melhor.

O que esse trabalho significa para você?

Para mim, trabalhar em projetos sociais significa procurar integrar minha profissão ao desejo interior de um mundo mais fraterno, onde todos os direitos cidadãos sejam plenamente usufruídos.

Artigo publicado na Revista Cidade Nova 

Testemunho cristão pelas causas ambientais

Barbara Vischer-Schmidt tem 82 anos, vive em Genebra e é membro da Igreja Reformada Suíça. Ela abriu mão de hábitos consumistas estimulados pela publicidade e se esforça para cuidar atentamente do planeta. Tendo-se informado sobre os crescentes problemas climáticos decorrentes da utilização desenfreada dos recursos naturais, Bárbara decidiu trabalhar pela conscientização das pessoas sobre a questão ambiental.

O que a senhora faz pelas causas ambientais?

Eu vejo o meu empenho a partir de três níveis. Antes de tudo procuro orar pelas vítimas das enchentes, terremotos e outras catástrofes naturais em todo o mundo. Vejo que grande parte da mídia apresenta essas tragédias de maneira superficial, porém, na Internet é possível encontrar indicações detalhadas, o que me ajuda a ter uma visão mais real do que aconteceu. Um segundo ponto é que procuro, na minha vida cotidiana, consumir o menos possível, principalmente energia. Tento comprar só o necessário, não desperdiçar comida, conservando- a bem e também consertar e manter minhas roupas. Aos domingos, como cristã, dedico-me principalmente a Deus. Não faço compras e procuro descansar, caminhar, mudando os hábitos dos outros dias da semana. Um último aspecto é o meu apoio concreto aos grupos que

trabalham em prol da conscientização climática, ajudando especialmente na área legislativa, pois sou doutora em Direito. Também apoio financeiramente projetos, na minha região, que incentivam a diminuição do uso de carros, a compra de produtos produzidos localmente etc.

Quais os resultados do seu trabalho?

Eu pertenço a uma categoria de cidadãos que se realiza engajando- se para o bem comum. Uma grande experiência que fiz foi envolver-me num movimento cidadão para impedir a construção de uma rodovia que destruiria uma das maravilhosas montanhas que temos na Suíça. Colaborei com a associação “Iniciativa dos Alpes”. Se a rodovia tivesse sido construída, os caminhões que nela trafegariam iriam trazer poluição, barulho e desconforto. Seria muito menos nocivo se o transporte fosse feito por ferrovia.

O que significa para a senhora lutar pelas causas ambientais?

Para mim é antes de tudo poder estar próxima a Cristo por meio das pessoas que sofrem. Vivendo pela conservação do meio ambiente eu posso testemunhar e promover a conservação do planeta, da Criação. Se a Terra continuar sendo destruída de maneira massiva, irá gerar um aumento ainda maior da miséria.

Por Valter Hugo Muniz – Revista Cidade Nova – Janeiro de 2012

Marcos já deixa saudades…

Torcedor de futebol é um bicho estranho. Por mais sensato que possa parecer, é capaz de perder a razão, os amigos e até a namorada pela paixão incontrolável pelo próprio time.

Mas eu não.

Tive a “sorte” de nascer filho de um santista admirador e não fanático por futebol.

Isso me poupou alguns anos de sofrimento, quase ilusórios, porque quando entendi que tinha vocação pra torcedor do Palmeiras, nunca mais dormi tranquilo depois de um jogo do meu time: ou por culpa da tristeza da derrota ou pela agitação de mais uma vitória.

Mas o capítulo mais marcante da minha vida de Palmeirense aconteceu quase 12 anos atrás, na minha cidade natal, durante a semifinal do campeonato de futebol mais importante do continente.

O Palmeiras jogava contra o seu maior rival e depois de uma batalha vencida no jogo normal, os pênaltis. Momento de tensão que deu quase em briga, mas que culminou com o encontro dos dois maiores ídolos contemporâneos de Palmeiras e Corinthians: Marcos x Marcelinho Carioca.

A Narração daquele momento ainda toca meu coração quando escuto novamente:

“……Marcelinho esta na bola, Marcos no centro do gol, se Marcelinho perder o Palmeiras está na final de libertadores, Marcelinho correu em direção a bola bateuuuuu …….. ESSSSSSSSSSSSSSSSSpppppppppppppppaaaaaaaaaaaaallllllllllllllllmmmmmmmmmmmaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Maaaaarrrrrrrccccccccccooooooooosssss !!!!!!! O Palmeiras está na final da Libertadores de 2000!!!

A festa foi linda, inesquecível. Lembro-me bem dos tantos abraços aos inúmeros desconhecidos nas arquibancadas do Morumbi lotado. As lágrimas que escorriam de emoção… difícil de explicar o sentimento…

Porém algo inesperado saiu da boca do herói da partida, que poderia dizer, como disse o jovem atual ídolo do Santos após o título da mesma competição: “Hoje eu fiz história”. Mas não, Marcos ressaltou o fato de que pênalti é loteria, a união do time e não os próprios talentos, a façanha pessoal.

Esse é o Marcos. Atitudes de respeito e incontáveis exemplos de como se dever ser esportista o fazem ídolo não só da “Famiglia Palestrina” mas de qualquer amante do futebol.

Em um mundo de ídolos arrogantes como o santista Neymar, o português Cristiano Ronaldo, comparo Marcos e a sua grandeza a um outro ídolo, jovem, talentoso e acima de tudo humilde: Messi.

Marcos deixa a carreira de goleiro do Palmeiras, da Seleção, como campeão não só nos gramados, mas na vida, no testemunho aos jovens  (futebolistas ou não) brasileiros de que, antes de ser ídolo pelo talento, é preciso crescer em caráter, no respeito aos adversários e no amor ao próprio time.

Obrigado Marcos, em você se renova o meu orgulho de ser Palmeirense.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=fzwqlJDO2iU&feature=related]

Nós estamos contribuindo para o trabalho escravo?

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=somtlp8dBBs&w=640&h=390]

O Programa “A Liga” da Bandeirantes exibiu dia 16 de agosto um programa sobre trabalho escravo, realidade dura em um país que se diz “em desenvolvimento”.

Reservei o segundo bloco porque ele fala diretamente da empresa de vestidos espanhola ZARA, que foi recentemente acusada no Brasil de ser uma das grandes empresas que, infelizmente, lucram com a exploração da mão de obra (principalmente nordestina e boliviana).

Claro que seria demagogia dizer que é só ela, pois principalmente no ramos dos eletrônicos, na China, a Intel, Apple, entre outras, também faturam seus milhões pagando 300 reais/mês para jovens entre 16 e 26 anos que trabalham cerca de 10 horas/dia.

Talvez R$1,50 centavos à hora seja um salário digno para as pessoas que continuam consumindo o produto dessas empresas, mas o vídeo do “A Liga” me fez, pela primeira vez, pensar que é necessário começar a “boicotar” algumas dessas empresas para que busquem um regime de trabalho mais digno, respeitoso.

No momento em que uma empresa é explicitamente acusada, como a Zara, nós consumidores devemos fazer a nossa parte e não comprar mais dela, até que essa tome uma providência em relação ao abuso feito.

Continuo a insistir que a nossa crise hoje é, sobretudo, de valores. Precisamos mudar o nosso modo de consumir, senão nem a sociedade e nem a natureza vai suportar.

Leia aqui um artigo sobre o assunto do  blog Coletivo Verde, que divulga idéias, ações e produtos que contribuem para um mundo melhor.

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