Category: 29 dias no país do Tsunami Page 7 of 9

29 dias no país do Tsunami – Parte 13: Em direção à Nias

Cobra no café a lá Indonésia

Cobra no café a lá Indonésia

As 6:30h partimos com a pickup…

Depois de uma noite difícil, com os pernilongos e o chão duro (Todo o período em que estive na Indonésia dormi chão) tivemos que viajar dez horas de carro até a cidade praiana em que pegaríamos a balsa para Nias.

Foi uma viagem incrível que começou na cidade, cheia de pessoas, sem sinalização alguma, quase como a periferia de São Paulo e depois nas montanhas que fazem parte de uma cadeia da Ilha de Sumatra.

Claro que, antes de sair da cidade, paramos para mais um café da manhã oriental. Agora um pouco diferente. Com frutos do mar, mas também arroz, pimenta e uma deliciosa COBRA!! Isso mesmo: COBRA!!!

Porém, na Indonésia, um dos meus problemas acabaram: o de me sentir obrigado a comer o que não gosto. Na hora que vi o pessoal se servindo chamei o Ponty de lado e pedi que ele providenciasse pão, leite, algo o mais ocidental. Rsrsrs

No caminho rumo a Sibolga

No caminho rumo a Sibolga

Chegando quase em Sibolga (cidade praiana) nos deparamos com uma paisagem paradisíaca. Lagos, cascatas, muito verde e uma parada para comer “indonesian food” e tirar fotos.

Realmente me senti muito bem nesse país… com o clima, as pessoas, a simplicidade das coisas e sobretudo estando com Ponty me sinto mais livre.

As 16:50h chegamos à Sibolga, suadíssimos e cansados.

Encontramos muitos familiares de Ponty que nos esperavam e em uma espécie de bar, tomamos banho pela primeira vez naquele país, mas paro por aqui, porque quero reservar um tópico só para esse acontecimento.

29 dias no país do Tsunami – Parte 12: Chegando na Indonésia

Eugenio, eu e Giuseppe com a faixa de Salamat Datang

Eugenio, eu e Giuseppe com a faixa de Salamat Datang

As 19:20 eu, Giuseppe e Eugênio pegamos o avião pra Medan, capital de Sumatra, a grande ilha indonésia.

A Silk Airlines, companhia aérea de Singapura é belíssima e a viagem de uma hora passa rápido.

Chegando na Indonésia, pagamos pelo nosso visto e pegamos nossas malas.

Quando saimos do aeroporto encontramos Ponty que estava nos esperando. Realmente um dos momentos mais fantásticos vividos longe de casa. Reencontrar um irmão depois de tanto tempo. Nos batemos, abraçamos… uma grande festa.

Senti realmente a potência que um relacionamento em Deus produz nas pessoas, algo que permanece por toda a vida.

Depois entramos no carro em direção a casa em que dormiríamos uma noite. Ficamos estarrecidos com aquilo que vimos… as ruas, as pessoas, tudo harmônicamente organizado de acordo com a exigência local.

Chegando naquela casa os jovens do Movimento nos esperavam com colares, flores e uma faixa com os dizeres Salamat Datang (bem vindos). Foi maravilhoso perceber esses irmãos que se encontram em todo lugar que vamos.

Após nos apresentarmos, ficamos algumas horas com eles e agora vamos dormir, porque amanhã, as 7h viajamos para Nias.

29 dias no país do Tsunami – Parte 11: Deixando Singapura

Estátuas de gato na noite de Singapura - qual é o verdadeiro?

Estátuas de gato na noite de Singapura – qual é o verdadeiro?

Os nossos relacionamentos realmente atraiam a atenção das pessoas.

Hoje, depois da missa, voltamos para casa para nos encontrarmos com os jovens do Movimento do país.

Comemos outra vez como doidos… mas tudo muito gostoso.

Depois, com Andrew, fui lavar a louça. Foi muito especial porque conversamos bastante e nos divertimos com as diferenças das nossas culturas.

Porém, não é só com Andrew que o relacionamento vai crescendo depois desses dias de convivência… Todos se impressionam pelo fato de nós não termos nos conhecido antes.

É verdade. É estranho ver como um ideal une as pessoas. Estão fora sentimentos, preconceitos ou afinidades humanas. O Amor é sempre maior.

Depois da janta fomos passear no litoral, mas um imprevisto (um furo no tanque de combustível de um dos carros) nos fez esperar um pouco por lá. Ago se prontificou e tapou o buraco.

Tudo certo com o carro e finalmente fizemos um pequeno passeio e já tarde voltamos para casa.

——————————————————————————————————————————————–
Acordamos-nos bem na hora de ir à missa. Começa um novo dia de aventuras.

A missa nesse pequeníssimo país me impressionou muito. Alegre, profunda, que me vinha uma grande vontade de ficar ali. Também a igreja é muito grande e cheia de jovens, crianças.

Voltei de lá de moto com o equatoriano Nicholas, chovendo. Ah! Já ia me esquecendo de dizer que aqui os carros têm a direção inglesa (na direita).

Comemos e fomos descansar porque ás 17h viajamos, finalmente, para a Indonésia.

29 dias no país do Tsunami – Parte 10: Inculturando-se

Bangalô na Ilha de Sentosa

Bangalô na Ilha de Sentosa

Depois do jantar a lá TIGER, chegamos em casa, eu tomei banho e arrumei minhas coisas.

Consegui, pela primeira vez, ver meus emails e depois ficamos conversando com AKO e Nicholas, dois sul-americanos, donos da casa, que deixaram Argentina e Equador, respectivamente, para realizar esse bonito trabalho missionário.

Eu estava particularmente contente. Uma sensação ótima de estar em casa. As 1h fomos dormir.

_________________________________________________________________________________

Depois de ter dormido muito pela primeira vez (acordamos às 10h) acordei e chegando na sala encontrei o pessoal tomando café da manhã. Não pensei duas vezes e me uni a eles no tão esperado café da manhã OCIDENTAL.

Logo em seguida, pude conversar bastante com Eugenio e Giuseppe sobre as nossas vidas no Brasil e no sul da Itália. Depois fomos visitar a ilha de Sentosa, no oceano índico.

Foi o terceiro oceano que pude conhecer na minha vida (já havia mergulhado no Atlântico e o Mediterrâneo). Apesar da água fria, muito limpa.

Passamos a tarde jogando futebol, frisbee, foi bem divertido.

No almoço, depois de um dia difícil como o de ontem, escolhemos um grande hambúrguer e cerveja, porque sabíamos que também nesta noite iríamos comer novamente a comida asiática.

O dia terminou com a missa. Extremamente bonita. Com corais maravilhosos, como as das igrejas evangélicas estadunidenses. Pela primeira vez pude me dar conta da presença de Deus também na música.

29 dias no país do Tsunami – Parte 9: Bendita Tiger

TIGER - Cerveja de Singapura

TIGER – Cerveja de Singapura

É incrível o quanto, em situações difíceis, temos a capacidade de construir soluções rápidas e criativas. Percebi isso naquele bem (mal) dito jantar.

Depois de um dia comendo Chinese Food meu estomago já estava completamente revoltado comigo. Comida apimentada, moluscos estranhos e muita, muita gordura, sem sequer ter feito 30 minutos de caminhada ou outro tipo de atividade física.

Mas, o deságio gerado no almoço com o nosso acompanhante me fez entender que ali teria que me sacrificar de alguma maneira, precisa comer aquela última vez.

Resolvi conversar com Ago para pedir uma Luz e entender o que fazer, mas ele me deixou claro que era eu é que tinha que me resolver, conversando com o nativo ou comendo.

Durante o caminho não sabia o que fazer… o desespero foi tomando conta de mim e chegou ao ápice assim que sentamos e dei uma olhada no cardápio. Rã, gafanhoto e outras especiarias estavam no Menu, além dos outros pratos já degustados durante o dia.

Levantei para ver como preparavam e percebi que havia cometido mais um grande erro. Nossa comida estava toda VIVA em aquários, se escolhia e logo depois vinha o prato com a comida.

Porém, enquanto escolhia a minha bebida, já de estomago embrulhado, percebi uma bebida com o nome Tiger e perguntei se era cerveja.

Beleza!! (pensei). Tinha encontrado uma saída. Pedi logo duas… depois mais duas… bebi, bebi e fui vendo tudo girar, quando perdi a noção de onde estava escolhi a comida…

E comi…. como nunca antes.. de tudo… rã, gafanhoto, moluscos, peixes… sem pensar.

A noite, quando cheguei em casa estava feliz… todos um pouco impressionados pelo tanto que comi.

Grande TIGER!!! Fui salvo pela embriaguez. (Se minha mãe souber disso eu to frito..hehhe)

Page 7 of 9

Powered by WordPress & Theme by Anders Norén