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29 dias no país do Tsunami – Parte 31: admirando o pôr do sol

Hoje acordamos realmente muito cedo e fomos à missa para depois viajar em direção a Aceh, cidade mais próxima do epicentro do maremoto que gerou o Tsunami devastador na região, 6 meses atrás. A nossa última viagem.

Viajei com Ponty, uma aventura incrível… 7 horas, debaixo do sol. Uma viagem longa e cansativa.

Lá pelas 17h chegamos a primeira vila que pertence ao projeto da AMU (www.azionemondounito.org) . Fomos festejar com os moradores locais toda a pesca feita por meio dos barcos financiados pelo projeto. Comemos bastante, tudo muito bom e simples.

Depois fomos fazer um passeio com um desses barcos e em seguida fomos visitar uma outra vila.

Tivemos o privilégio de ver um por do sol maravilhoso e agora somos em uma grande casa, talvez de um religioso, dormindo no terraço com uma visão incrível de uma mesquita.

29 dias no país do Tsunami – Parte 30: Descanso em Sumatra

Acordei cedo, não muito, mas as 9h já estava de pé e decidi ir nadar um pouco e fiquei na piscina até as 11h.

Fiquei feliz em perceber que a minha busca em estar sempre me doando proporciona, sem que eu espere o “cêntuplo”.

Não imaginava dias assim, tão oportunos, de descanso. Mas ontem e hoje pudemos nadar na piscina, ler, descansar.

Depois do almoço fiquei um pouco incomodado de ter que esperar até as 17h para encontrar os e as jovens do Movimento dos Focolares, mas valeu a pena.

O encontro na casa das focolarinas foi um momento fantástico com eles. Ouvimos as suas canções, cada um se apresentou e depois eu contei um pouco da experiência que estamos fazendo e da alegria de poder estar aqui.

Respondemos algumas perguntas, escutamos as suas experiências, tudo muito especial.

Com Hauer, que faleceu dois meses depois que voltei para casa em um acidente de moto

Depois de três horas jantamos juntos (arroz e frango na folha de bananeira – obs: se comia com a mão)e depois fomos embora.

Eram mais ou menos 30 jovens, muito simpáticos, mas realmente estar junto de pessoas que tem o mesmo Ideal de vida é algo que fortifica e faz feliz. Entre todos havia um clima indescritível.

Amanhã, depois da missa, partiremos para Banda Aceh, lugar do epicentro do maremoto.

A aventura continua.

29 dias no país do Tsunami –  Parte 29: Pausa em Medan

Momento de lazer em Medan

Depois de uma boa noite de sono e de ter lido um pouco, fomos juntos para a piscina do condomínio. Providencial depois da primeira etapa, cheia de emoções, vividas em Nias.

Ficamos ali umas duas horas e eu acabei indo acompanhar um dos nossos amigos indonésios na compra do nosso almoço.

Ali, mais uma nova experiência! A direção é “inglesa”na Indonésia, para quem ainda não entendeu, o volante é à esquerda e não a direita como no Brasil.

Admito que ao entrar no carro tive sérias dúvidas se conseguiria realizar tal façanha, mas não foi tão difícil como pensei.

Logo que chegamos com a comida, almoçamos e agora estamos nos preparando para encontrar um grupo de adolescentes do Movimento dos Focolares em Medan.

Despedindo dos adolescentes do Movimento

Chegamos 15 minutos antes dos adolescentes. Eram 40!

Contamos um pouco a história de como surgiu o Movimento, nos apresentamos, tudo com “aquela simplicidade” que tanto prezo. Ficamos algumas horas com ele e depois fomos convidados pelas donas da casa para um jantar.

A casa que nos acolheu abriga mulheres consagradas, de vida comum! Pessoas que decidiram doar suas vidas a Deus, mas continuando atuantes na sociedade, sem hábitos (no sentido de vestidos específicos) mas procurando levar Deus às pessoas com a própria vida.

“Focolare” (em italiano, algo como “lareira”- local onde as pessoas se reúnem para se aquecer) não só é o nome do Movimento fundado por Chiara Lubich, mas também é o nome das casas em que vivem esses consagrados.

(Resumo da história do Movimento dos Focolares CLIQUE AQUI)

Enfim, o Focolare de Medan é uma casa muito acolhedora, simples ao ponto de nos sentirmos imediatamente em casa.

As Focolarinas são muito simpáticas. Duas italianas, uma indonésia e uma brasileira.

Prepararam “pasta al pomodoro”. O “manjar dos Deuses” depois de 10 dias de ARROZ, PEIXE e PIMENTA na Indonésia.

Depois da janta ficamos conversando com elas e mais tarde voltamos para casa. Lá encontramos o restante do grupo que tinha chegado de carro.

29 dias no país do Tsunami – Parte 28: De Nias à Sumatra

Avião da Merpati

Bem, depois de esperar muito no aeroporto de Nias, as 12:30h entramos no aeroporto em direção a Medan. Foi tudo bem tranqüilo e uma hora depois chegamos à capital da ilha de Sumatra.

Um focolarino casado nos esperava e nos levou a Casa Gen. Comemos e depois fomos descansar um pouco.

Mais tarde, chegou meu amigo Sultan e ali nos encontramos depois de seis meses. Foi fantástico vê-lo e saber notícias de Montet, cidadezinha Suíça em que pude fazer uma outra maravilhosa experiência, e que, entre outras coisas, me permitiu receber esse amigo indonésio.

Depois fui de moto com ele fazer um passeio na cidade. Ele me fez conhecer a sua universidade, alguns lugares turísticos e depois fomos ao shopping.

Antes fiz mais uma experiência gastronômica que não me lembro nem o que tinha. Uma mistura “bem asiática” de sabores doces e salgados, mas bem gostosa.

No shopping fizemos um outro passeio e em seguida chegaram Hauer e Andrew e jantamos juntos.

Antes de ir embora conhecemos algumas meninas bem bonitas e ficamos conversando com elas. Depois fomos ver os nossos emails e voltamos em seguida pra casa.

Era já tarde, mas decidi jogar um pouco de baralho com a molecada, mas logo depois fui dormir.

29 dias no país do Tsunami – Parte 27: Deixando Nias

 

Nós, crianças!

Enfim, depois de dez dias maravilhosos na ilha de Nias, chegou a hora de ir embora.

Durante os dias vividos aqui eu pude sentir realmente o amor de cada habitante desse lugar. Encontramos um povo sorridente mesmo tendo sofrido muito por conta das duas terríveis catástrofes naturais que eles atingiram a ilha.

Tinha na mente o preconceito de que não era um povo trabalhador. Ainda está na minha mente a imagem daqueles muitos jovens sentados no “meio fio” das suas casas, à toa… aquilo me fez pensar: Porque eles não trabalham para ter uma vida melhor?

_ O que é melhor para você? Eles têm família, têm casa, têm comida, o que precisam mais? – foi a resposta de Ponty e percebi que realmente o nosso conceito ocidental de “vida melhor” é a maior das ilusões. Ter não tem nenhuma relação com SER!

Eles são um povo feliz com aquilo que têm e por isso não procuram produzir para ter sempre mais. Questão de mentalidade.

 

Medo de altura…

Um momento especial foi poder conhecer a vila onde mora a família de Ponty. Claro que já o via como um grande irmão, mas ir até lá e viver com ele aquelas recordações, conhecer a sua família, as pessoas que o viram crescer, nos ligou ainda mais.

 

Para mim é sempre difícil ir embora. É a velha historia da mulher que está apegada a bolsa que há nas mãos e não quer deixá-la para pegar a grande mala que está logo adiante, com medo do período que vai estar “de mãos vazias”.

Entendo que me ligo às pessoas e as situações quando deixo o meu EU crescer na frente de Deus, porém não quero deixar de me esforçar.

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