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Angola: Um rico fragmento de África

Angola

Todo e qualquer país possui a sua cultura. Cada uma com os seus costumes e valores. Angola não fica atrás. Assim como toda nação tem a sua cultura, toda cultura tem os seus valores.

Nesse primeiro texto para o escrevoLogoexisto eu gostaria de apresentar um pouco do meu país para os leitores, para que todos possam conhecer um pouco mais dessa grande nação. Um fragmento de África cheio de riquezas e desafios.

Angola: características, riquezas e desafios

Angola

A república de Angola é um dos cinquenta e cinco (55) países do continente africano, tem aproximadamente vinte milhões (20.000.000) de habitantes e a sua capital é Luanda.

Angola foi uma colónia portuguesa até 1975 ano em que se tornou independente.

A nossa língua oficial é o português, para além dos inúmeros dialectos, possui mais de vinte (20) línguas nacionais, sendo que as mais faladas são: o kimbundu, o kikongo e o umbundo.

O clima é caracterizado por duas estações, a das chuvas, de Outubro a Abril e a seca de Maio a Agosto.

Apesar de ser um país rico em petróleo e outros recursos naturais o nível de vida continua baixo para a maioria da população, a desigualdade social sente-se na pele, enquanto uns têm tudo outros têm nada. Mas mesmo assim com todas as dificuldades que tem enfrentado o povo é muito alegre e batalhador, estes são uns dos motivos que me fazem ter orgulho em ser angolana.

Os turistas sentem-se atraídos pela vasta fauna que inclui toda a espécie de animais, desde elefantes, leões, zebras, gazelas, rinocerontes, girafas, avestruzes, macacos, gorilas e a raríssima palanca negra gigante (só existe em Angola) que é um dos símbolos nacionais de Angola.

O patrimônio cultural 

AngolaA cultura mwangolé manifesta-se com grande relevância, na arte, literatura, dança, música e gastronomia.

No artesanato temos variedades de materiais feitos de madeira e marfim como: instrumentos musicais, máscaras (usadas em danças tradicionais), peças decorativas, estatuetas, etc.

A música e dança distinguem uma região da outra. Danças estas que são exibidas em cerimónias tradicionais nas comunidades rurais, com significados e indumentárias diferentes. Mas por influência da colonização a dança sofreu misturas de outras culturas dando origem a novas como: o semba, a kizomba e o kuduro. Estas são apresentadas em festas não tradicionais.

A comida típica também varia segundo cada região mas os pratos mais conhecidos, principalmente pelos estrangeiros é o mufete e o funje.

Valores angolanos

Um dos valores que eu mais aprecio é o respeito pelos mais velhos. Para nós é comum um adulto ser chamado de “tio”, “mano” ou “kota” (irmão mais velho na língua nacional kimbundu). Ser tratado desta maneira não é sinónimo de velhice mas sim de respeito. Fico feliz e sinto-me respeitada quando alguém mais novo que eu chama-me assim. Confesso que para mim foi difícil ter este costume mas a convivência com pessoas que já estavam habituadas a fazê-lo ajudou-me bastante.

Para nós o vizinho é considerado “família”, apesar de haver sempre alguém com dificuldades de se relacionar. Mas entre muitos faz-se sentir o espírito de solidariedade e respeito mútuo.

02012012832 (2)Ivete Gwizana Leite Maria Domingos (Ivete Maria) – Formada em Ciências Matemáticas, pela Universidade Agostinho Neto (UAN). Já foi professora, operadora de telemarketing e trabalhou durante 3 anos numa agência de comunicação passando pela área administrativa e de publicidade e eventos. Ivete também teve a possibilidade de realizar um ano de intercâmbio multicultural e interreligioso na Itália.

 

 

Incluir plenamente: férias, cotidiano, reflexão e alegria | Karina Gonçalves

Incluir plenamente

Janeiro é, geralmente, um mês em que muitas pessoas podem finalmente descansar devido às férias. Para mim está sendo exatamente assim. Férias que bom que vocês chegaram! E é nesse espírito que retorno a minha colaboração, desejando a todos um ótimo ano!

Incluir plenamente no cotidiano

Incluir plenamenteCaminhar, sentindo o calor da areia nos pés e as ondas que, ao se aproximarem, trazem o frescor da água, é uma experiência especial que sempre me atraiu. Em um dois dias das minhas férias na praia vi, não muito distante, na areia, sob o guarda sol, uma família numerosa, provavelmente pais, tios, primos, amigos, e entre eles um adolescente em uma cadeira de roda. Uma cena simples que, para alguns, pode parecer comum, para outros pode passar despercebida. A mim causou grande alegria!

Aquele lugar, devido às suas características naturais, apresenta dificuldades para se chegar ao mar. Assim, os obstáculos são bem maiores para pessoas com mobilidade reduzida. Partindo desta perspectiva, estar na areia não significa pouca coisa. No entanto, a alegria que me perpassou foi a de que aquele jovem tinha a possibilidade de estar ali, com os seus familiares, aproveitando as suas férias em um lugar privilegiado pela beleza da natureza, diferente de tantas outras crianças e jovens que conheço e acompanho profissionalmente.

Não conheço as dores, o cotidiano e a vida daquelas pessoas que observei na praia, mas, aquela família, permitindo a participação daquele jovem, pareceu-me dizer: para nós ele é um filho como os outros. Invadida por esses segundos de reflexão e felicidade continuei a caminhar e tudo me pareceu revestido de nova beleza.

Incluir plenamente na Fé

Incluir plenamenteDurante a noite, fui para a missa numa capelinha centenária da pequena localidade e quem vejo aproximar-se do altar? Aquele mesmo jovem que vi na praia, acompanhado de sua mãe. Ele participou de todos os momentos da celebração e também da comunhão eucarística, o que indica ter feito um caminho preparatório na catequese. Uau! Experimentei nova comoção.

A família fez o filho viver sem impedi-lo de viajar, conhecer o mar, estar na areia, mesmo com todas as barreiras, e ajudou-o também a percorrer o mesmo caminho de Fé, de um encontro pessoal com Deus, provavelmente como outros da família realizaram.

Bonito, muito bonito testemunhar, ainda que, anonimamente, esses dois momentos e alegrar-me com a vida daquele jovem, que nem mesmo sabe o bem que sua presença me fez!

Entender, incluir e amar

Compreender as pessoas com deficiências, incluídas integralmente na vida e plena de direitos, é fundamental. Por isso é preciso lutar pelos direitos, é preciso que as cidades preparem-se para acolher as diferenças, diminuindo as barreiras arquitetônicas, favorecendo o acesso e a circulação. É preciso olhar e acolher as diversidades, ir além das barreiras também atitudinais. É preciso, é preciso, é preciso…

Porém, existe algo ainda mais necessário, sem o qual, mesmo tendo garantido todos os direitos, não se garante a realização existencial. Algo que deveria vir antes e depois de cada luta, busca e conquista: o amor pela pessoa. Amor que não aceita privações, exclusões ou reclusões e sim que permite ao outro VOAR!

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 Acessibilidade e inclusão social: preocupação real ou moda? | Karina Gonçalves

Karina Gonçalves da Silva Sobral – Formada em Terapia Ocupacional pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) em 2007, motivada por questões existenciais e busca de respostas em como lidar com o sofrimento do outro, dos tantos outros que já tinha encontrado nas recentes mas, intensas, práticas como terapeuta ocupacional, concluiu em 2011 a “laurea magistrale” em ciências políticas no Instituto Universitário Sophia, na Itália.  Possui experiências, principalmente, no Serviço Público, na área de saúde mental,  e, atualmente, é terapeuta ocupacional com atuação na educação especial.

Arte coletiva: contando muitas histórias juntos | Rafael Volpe

 Arte coletiva

A retrospectiva da arte sempre mostrou que a sua história não foi feita por um homem só. Na música, infinitas composições mostram diferentes olhares sobre um mesmo assunto e são geralmente feitas por um ou mais compositores, produtores, músicos e técnicos. Até mesmo para que um show possa acontecer, existem mais de 60 diferentes funções em uma só apresentação. A arte raramente acontece sozinha. Arte coletiva.

Dessa forma, no ano passado, também eu tive a oportunidade de criar arte na Oficina de Dj e Produção Musical da ONG AFAGO, na Zona Sul de São Paulo. Na oficina existem cerca de 80 adolescentes que, além aprender grafite e percussão com outros profissionais, puderam expressar a sua musicalidade através de dinâmicas, aulas de história da música, gravações, filmagens e apresentações para a comunidade.

Descobrir-se para descobrir o outro

Foi incrível perceber a vontade que os jovens tinham de querer dizer algo, mesmo sem saber exatamente o que. Portanto, era imprescindível explicar que a música pela música não era nada, era preciso criar união entre o grupo para que a arte coletivaacontecesse. A partir dessa coesão surgiu uma grande ideia: como a ONG fez 20 anos em 2013, que tal contar a história da comunidade? Foi então que muitos descobriram suas origens; a forma com que a comunidade deixou de ser uma favela para se tornar um bairro; as personalidades que fizeram história no passar dos anos; e os sonhos que muitos ali compartilhavam entre si.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=Z2PCi0m4KKY]

Após iniciarmos a produção da primeira música, ficou evidente a preferência de alguns ritmos como principal influência. Estava certo que falar sobre outros estilos seria um desafio interessante, pois a arte está no encontrar o novo. A turma adorou descobrir as músicas que se ouviam nos primeiros tempos da humanidade; ficou curiosíssima ao ouvir cada instrumento de uma orquestra; se sentiram verdadeiros Dj’s ao tocar em equipamentos profissionais, mas entenderam que não é tão fácil assim criar a arte em conjunto.

Para a segunda música que produzimos, partimos de uma sugestão dada pelos próprios alunos: já que metade da turma gosta de funk e a outra prefere rock, porque não juntar as duas músicas para também recriar aquela coesão que se formou no grupo? Sabendo que nós só tínhamos a ganhar com todos os elementos rítmicos e melódicos que existem nos dois estilos, partimos para a produção. O resultado é incrível:

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Arte coletiva: novas ideias que, unidas, geram novos caminhos

Essa mesma experiência de trabalhar tentando criar uma coesão entre pessoas de gostos diferentes, fizemos na escolha do repertório da festa de formatura que estava por vir na comunidade. Você consegue imaginar uma festa na periferia? Caso esteja pensando algo pejorativo, acabe com qualquer preconceito nesse instante, pois aquela foi uma das melhores festas que eu já participei. Com alegria, muita animação, sem álcool, sem palavrões e preconceitos, nossa playlist fez sucesso. Tentamos agradar a todos passando por todos os ritmos e quem comandava as “pick-ups”* eram os próprios adolescentes.

A aventura de 6 meses com os jovens da AFAGO foi um importante aprendizado para todos e ajudou-nos a entender que, quando ouvimos o outro com atenção, fazemos dele uma parte de nós mesmos, criando a arte coletiva, feita por todos, pensada por todos e, principalmente, para todos.

O caminho da ostentação, tão difundida pelo funk e pelo hip hop, que tem crescido na periferia, criou a fútil tendência a agregar o valor de pessoas ao dinheiro, a joias e os bens materiais. Essa concepção, que também era muito utilizada pelos jovens da ONG, foi, aos poucos, se transformando em “ostentação” da arte coletiva, da vida e do respeito pelas conquistas que fizemos ali.

*O equipamento básico de um disc jockey, mais conhecido como DJ, é composto de dois toca-discos e um mixer – aparelho que permite que duas músicas toquem sincronizadas. Instrumento típico das pistas de dança, foi a pickup que tirou os DJs dos estúdios de gravação e de rádio para roubar a cena das discotecas na década de 1970. Com o crescimento da música eletrônica, os DJs fizeram a festa misturando estilos e pedaços de canções para criar composições próprias. Até os anos 80, a discotecagem era feita apenas com discos de vinil, mas hoje já dá para fazer barulho com CDs e até arquivos MP3.

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Rafael Volpe – Formado em Piano Popular pela Fundação das Artes de São Caetano do Sul (FASCS) e Comunicação Social com ênfase em Radialismo pela Universidade Metodista de São Paulo(UMESP). Trabalha como Produtor e DJ em eventos, além de realizar oficinas musicais em projetos sociais. Já trabalhou em produtoras musicais e em emissoras de televisão, quanto também se especializou em Composição Musical pela Escola Internacional OMID de Música e Tecnologia.

 

Viajar: percorrer, peregrinar, sonhar, desvairar |Ana Elisa Bersani

Viajar

Hoje decidi ficar em casa pela manhã. Tomar o meu tempo, desacelerado e em perfeita oposição ao resto do mundo, para arrumar a cama, tomar o café – em casa e de pijamas -, meditar um pouco, rezar. A neve está caindo lá fora, e essa foi a perfeita desculpa para uma manhã no melhor estilo “urso hibernado”. Tomei tempo também para me atualizar um pouquinho da vida dos amigos que andam por aí de férias em terras mais quentes, muito mais quentes. É fácil se perder pelas tantas fotos de verão que circulam pela rede. Férias, tempo de viajar, de cruzar fronteiras, navegar outros mares!

Eu, continuo aqui, me protegendo frio, em meio as cobertas do meu quarto, mas  também me permiti a viagem. Ainda que curta, nos poucos minutos que me restam antes que dê a hora de sair do casulo direto pra vida real, a viagem sempre vale a pena.

Pra fora, ou pra dentro, viajar é sempre bom!

ViajarSe vamos viajar pra fora, somos impulsionados em direção ao novo, ao desconhecido, ao outro. Somos surpreendidos, pois nos deparamos com novas possibilidades, o horizonte se amplia e deixamos de habitar o centro, justamente para podermos nos aproximar desse estranho. Podemos ainda, se formos mais ousados, tomar humildemente o lugar do outro e experimentar a infinita diversidade dos mundos exteriores. Um aprendizado humano, imprescindível na busca do entendimento recíproco e do respeito ao próximo.

Se vamos viajar para dentro, podemos explorar como estrangeiros o que de alguma forma se tornou familiar, mas, depois de um olhar mais cuidadoso, se revela tão misterioso como as espécies mais exóticas, ou os povos do oriente distante. Visitar as margens de nós mesmos não é assim tarefa evidente. É uma viagem que demanda empenho. É ir ao encontro de si para se distanciar de si, para questionar-se. Ao descobrir o mundo interior assumimos a necessidade de buscar o que está fora, pois nos percebemos insuficientes. Apesar de únicos, somos pequenos e a nossa singularidade tão limitada, se isolada.

Talvez seja esse fascinante movimento de fora-pra-dentro e de dentro-pra-fora que chamamos de viagem. Que alegria terminar um ano ou começar um outro assim: viajando! Para acertar os ponteiros da vida que viemos levando erradamente, para energizar, equilibrar o corpo, abrir a mente, mudar o foco, nos recolocar. Ao longo da vida e desse ano novo ainda quase intacto, espero que continuemos viajando em busca das novas possibilidades e mudanças de rumo.

ana elisa As horas: reflexões sobre a relevância do tempo no cotidiano das nossas vidas | Ana Elisa BersaniAna Elisa Bersani – Formada em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP), em 2010, é mestranda em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Com especial interesse nas áreas de Antropologia do Desenvolvimento e da Ajuda Humanitária, desenvolve pesquisa com ênfase em contextos de crise e pós-desastre. Tendo realizado pesquisa de campo no Haiti, integra, atualmente, o conjunto de Visiting Students do MIT Anthropology (Massachusetts Institute of Technology) em Boston, Estados Unidos.

Hospital: um local de vida, cura e morte | Rodrigo Delfim

Hospital

Madrugada de 30 para 31 de dezembro de 2013. Já estava de pijama quando recebi o chamado de uma amiga para levá-la a algum hospital devido às fortes dores que ela sentia no abdômen. Troquei de roupa, peguei o carro e a levei para um hospital público na região central de São Paulo.

Chegamos por volta da meia noite do dia 31 e saímos perto das 5 da manhã. Felizmente minha amiga está bem, apesar dos efeitos colaterais do remédio contra as dores no abdômen, que tiveram de ser administrados com outros medicamentos.

Hospital: terminal de vida e morte

Nunca gostei de entrar e ficar em hospitais. Quando fico doente, reluto bastante em ir a um e, uma vez dentro dele, não vejo a hora de sair e voltar para minha casa. Mas, virando a esquina e vendo um pouco além dessa impressão inicial, durante o tempo de espera, foi possível refletir sobre outros aspectos – positivos ou não – dos hospitais, do sistema de saúde em si e em como enxergamos o problema da saúde pública e da nossa própria.

Hospitais são como grandes terminais de vida e morte. Por eles passam, diariamente, pacientes internados, de passagem para consultas e para tratar problemas de saúde, parentes e amigos em busca de informações sobre entes queridos, entre outros. Nos hospitais, o alívio de um paciente que recebe alta, a alegria de um bebê que nasce e o choro da família que perdeu seu ente querido andam lado a lado.

Durante o tempo que passei na área de espera desse hospital vi pacientes serem internados e receberem alta. Vi pessoas indignadas com o atendimento recebido e expressando sua raiva com xingamentos de todo tipo. Vi uma mulher migrante (pelas feições devia ser boliviana) chegar às pressas à área de Obstetrícia porque estava em trabalho de parto. Pouco depois, me chamou a atenção o choro copioso de uma família inteira que acabava de saber da morte de um ente querido.

Saúde pública é um problema de todos

hospital-publico-rjNos tempos de faculdade de jornalismo, um professor disse durante uma de suas aulas que passar uma noite de plantão num hospital sempre rende uma bela reportagem – bastaria estar atento ao que se passava ao redor. Mas não apenas por isso: essa madrugada como acompanhante de paciente em um hospital público me permitiu ver como a vida é frágil e como as estruturas destinadas a tratar dos problemas de saúde da população nem sempre estão adequadas para essa tarefa.

Também é preciso ver o lado dos profissionais de saúde. Em vários hospitais, públicos ou privados, há falta de médicos e enfermeiros e sobrecarga daqueles que estão trabalhando. Há profissionais que chegam a fazer plantões de 24 horas, em uma atividade na qual um erro pode ser a diferença entre a plena recuperação de um paciente e a sua morte. Lidar com vidas deve ser extremamente gratificante, mas também envolve uma carga absurda de responsabilidade e estresse. Sem os meios adequados para exercer uma atividade tão importante, a situação do médico ou enfermeiro fica tão frágil quanto a do paciente.

Por esses e outros motivos, deve-se reivindicar um melhor sistema de saúde no país, seja ele público ou privado. Como cidadãos e potenciais usuários desse serviço, devemos estar atentos e prontos para lutar pelos nossos direitos. Hoje você está no sofá de sua casa assistindo televisão e pouco se importando com as mazelas vividas pela população; amanhã a situação pode se inverter e você estar na fila de um hospital, esperando por um atendimento que parece não chegar e receber um tratamento tampouco adequado para seu problema.

Em suma, é preciso virar a esquina do comodismo e da indiferença para ajudarmos a constituir uma sociedade cada vez mais justa e humana.

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rodrigo Viajo porque necessito, volto porque quero viajar de novo | Rodrigo DelfimRodrigo Borges Delfim, formado em jornalismo pela PUC-SP em 2009, trabalha atualmente na área de Novas Mídias do portal UOL. Interessado em Mobilidade Humana, Políticas Públicas e Religião, desde outubro de 2012 mantém o blog MigraMundo para debater e abordar migrações em geral. É também participante da Legião de Maria, movimento leigo da Igreja Católica, desde 1999.

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