Author: Valter Hugo Muniz Page 99 of 240

Valter Hugo Muniz - Formado em Comunicação Social com ênfase em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de SP (PUC-SP) em 2009, concluiu em 2012 a “laurea magistrale” em Ciências Políticas no Instituto Universitário Sophia, na Itália. Com experiência em agências de comunicação, multinacionais, editoras e televisão é, atualmente, consultor de comunicação na ONG Arigatou International, em Genebra, Suíça. Com vivência de mais de cinco anos na Europa (Itália e Suíça), participou de trabalhos voluntários em São Paulo e na Indonésia pós Tsunami (2005), além de uma breve estadia na Costa do Marfim (2014). É fundador do escrevoLogoexisto.

Caro ente

Sinto-me carente

Caro ente

Que há em si o desejo de amor

De amar

E a vontade física de carinho,

Coloca-me, logo, em caminho

Do verdadeiro significado de desejar

Caro ente

Amor, amar: querer intrínseco

De ser como sou e não cínico

Porque o ser carente é ser EU

De amor de quem sofre ou sofreu

Ente de significado caro

Carente.

29 dias no país do Tsunami – Parte 32: Amigos pernilongos

Como poderia contar às pessoas tudo aquilo que vivi hoje?

Depois de tentar dormir com uma infinidade de pernilongos que mi picavam durante toda noite partimos em direção à Banda Aceh.

Chegamos em uma pequena vila e ajudamos os moradores na construção de barcos e pela primeira vez avistei o mar do Tsunami.

Tenho que admitir que imaginava ver uma situação mais catastrófica, cenas de verdadeira destruição, mas não, felizmente aquela região não sofreu tanto com as ondas gigantes. Tudo ainda era muito verde e bonito.

A grande aventura, na verdade, foi entrar nos barcos que ajudamos a construir e fazer um passeio, depois de ter participado de um verdadeiro banquete que foi preparado para nós.

Em seguida pegamos de novo a estrada e viajamos em direção à Banda Aceh, a capital da província.

Depois de uma longa e muito perigosa viagem com Ponty chegamos e fomos diretamente à Igreja para assistir à missa. Foi realmente um momento especial poder receber a Eucaristia dois dias seguidos na Indonésia.

Após a missa fomos comer no famoso KFC local. Há muito tempo não comia tanto… dois “chicken burgers”, batata frita, Pepsi e sorvete.Tudo ENAK (“delicioso” em Bahasa).

Agora estamos em casa, alugada pela comunidade dos Focolares. Muito bonita e grande. Tomamos banho e agora vamos dormir.

Rapporto per eccellenza

La reciprocità nell’amore non è trovare la risposta alla Felicità nell’altro.

Questo non è possibile! Perché l’amore umano “ha un fine in se stesso”.

Quindi il cammino da percorre è un cercare comune della Felicità,

che unisce e rende possibile L’Incontro,

che non è altro che non Dio = Amore.

Il “Motore Immobile” che ci pone la domanda filosofica personale

che ognuno deve rispondere.

Ma che sicuramente parte dal rapporto con l’altro,

Ed attraverso questo atteggiamento d’amore reciproco,

di ricerca comune, a due,

rapporto per eccellenza

che la Felicità Infinita si manifesta.

L’estate non sarà più come allora

Quel caldo che rendeva colorato il mio volto

Ed i colori forti che mi ricordavano sempre il Risorto

Non sono più presenza in questo cuore  all’oggi ridotto.

Ed ora qui, prostrato nella addolorata gioia autunnale.

Continuo a cercare il Sole, e ciò che mi resta fare.

Ma dentro c’è ancora un misterioso sentimento che non è sorriso.

Ed in ogni ostacolo ci si può ancora toccare il Paradiso.

Pure se il vento freddo dell’inverno che arriva,

e l’amore è sparito insieme alla verità allora capita.

Perciò, ci si continua ad amare, nello sforzo quotidiano

di accogliere pure la mancanza di gioia.

E mentre cadono le foglie bruciate

È in quel morire naturale che capisco “la mia parte”

E cammino senza sapere dove arrivare.

Aspettando che quel caldo d’estate,

Ritorni al mio piccolo cuore, anche in autunno

Già adesso e non soltanto in futuro.

[vidaloka] Dinâmica da vida e estudo

Já começaram as aulas no Instituto Universitario Sophia há mais de um mês, mas só agora parece que começo a me dar conta da dimensão que tem a experiência universitária da qual faço parte.

Por muito tempo procurei algo que me proporcionasse um desenvolvimento intelectual que pudesse não só permitir um crescimento pessoal, mas que me levasse a encontrar respostas mais “gerais”, caminhos comunitários que servissem de resposta (ou caminho) para um mundo tão desigual.

“Viver aquilo que se entende e entender aquilo que se vive”. Não basta só se enfurnar nos estudos, ser um erudita (pois intelectual não tem relação direta com “alguém que estuda”), ter um coração cheio de boas intenções e projetos de “conquista do mundo” e não viver concretamente pelas pessoas, não ser capaz de lavar os pratos, limpar um banheiro e, por outro lado, não basta ser um “operário” que faz, faz, mas não consegue refletir sobre o sentido profundo de cada coisa. Não! A máxima que inicia essa frase explica justamente aquilo que podemos experimentar em Sophia. ESTUDO E VIDA!

Claro que, diante de uma proposta que é maior que a nossa humanidade, os nossos limites, acaba sendo difícil não se sentir incapaz. Mas aqui é a vida de comunidade que ilumina os dois aspectos e é a abertura à experiência que permite que, aos poucos, ela se plasme na vida cotidiana até que um se dá conta da maravilha e o privilégio de estar aqui.

Vejo que a experiência em Sophia tem relação direta com a minha vida. Opera também no meu coração, naquilo de mais valioso que acredito, vivo, dando um outro tom, mais maduro, pensado, e porque não, MAIS VERDADEIRO.

Em menos de um mês começarão as provas, todas orais. Outra nova experiência para um estudante tão pouco acostumado ao “alto nível” de aplicação que o mestrado aqui vem me proporcionando… mas estou tranqüilo… tentando fazer a minha parte… estudando e vivendo pelos outros. Uma sensação indescritível.

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