Author: Valter Hugo Muniz Page 90 of 240

Valter Hugo Muniz - Formado em Comunicação Social com ênfase em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de SP (PUC-SP) em 2009, concluiu em 2012 a “laurea magistrale” em Ciências Políticas no Instituto Universitário Sophia, na Itália. Com experiência em agências de comunicação, multinacionais, editoras e televisão é, atualmente, consultor de comunicação na ONG Arigatou International, em Genebra, Suíça. Com vivência de mais de cinco anos na Europa (Itália e Suíça), participou de trabalhos voluntários em São Paulo e na Indonésia pós Tsunami (2005), além de uma breve estadia na Costa do Marfim (2014). É fundador do escrevoLogoexisto.

Scoppiante amore

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L’amore (per te), amata mia, è inesprimibile nella sua totalità

Non riesce a contenere l’immensa bellezza d’una misteriosa realtà

Nascente frutto del (nostro) rapporto che si nutre nell’Unità

Ed i versi rimati*, in semplice relazione,

Rispecchiano la medesima visione,

Amore che è scelta e non sol sensazione.

Ti amo mi scopro principio d’unità celeste

L’amore che è vita e non banale merce

Ti amo ed in amarti vivo una logica nova

L’amore è un oltrepassare ogni quotidiana prova

* in rima

Il costo della fedeltà

Il mio sposalizio con Te

è promessa che mi costa il sangue

quel’innamoramento stravolgente se ne è andato

ed ora ti trovo in un amore nuovo, maturato.

Quel rapporto di sol sentimento.

Non c’è più, ormai è spento,

e rimane un triste vuoto dentro.

Ma come il divino Sabato

che smette per far spazio alla co-creazione

Mi ritrovo più unito

a quel silenzioso grido

che è kerigma di una nuova relazione

Sorge ormai dall’ombra un misterioso volto scatologico.

Che oltrepassa il mio essere umano, che soffre

E Ti tocco nel nulla, solo, abbandonato.

In questo costruttivo e mortificato atteggiamento,

accade il doloroso partorire di una “nuova vita”,

attesa con incessante angoscia

e che ora si fa visibile, Luce

e che espresso in un privilegiato lamento.

[vidaloka] A paixão por Sophia

Passei os meus últimos dois dias refletindo sobre a minha vida de estudante no Istituto Universitario Sophia.

Faz parte da experiência o processo de compreensão do que significa estar aqui (realmente) fazendo uma experiência que é estudo, mas também VIDA!

O paradoxo de uma convivência comunitária na diversidade (communitas) é algo que muitas vezes sufoca. As minhas explicações para isso são de natureza analítico – contemporânea, pois vejo que culturalmente vivi grande parte da minha vida em um ambiente que me impulsionou a manter uma postura individualista, mesmo rodeado de outros 20 milhões de “cúmplices do cotidiano”.

Essa característica se confronta com o paradoxo comunitário justamente porque coloca em contraposição o desejo de unidade, vivido depois concretamente na unicidade. Explico. Nós, seres humanos, temos a real necessidade “do outro”, de estar em relação, é próprio da nossa natureza e é aquilo que substancialmente dá significado a nossa vida. Contudo, é uma relação que culturalmente é exprimida com algo que não pode me causar “perdas”. Relaciono-me com “o outro” até que ele não me faça mal.

Mas o amor comunitário em que fui convidado a viver aqui em Sophia  é uma tentativa de colocar em pratica um conceito que engloba “a ferida do outro”, o outro que me faz mal, não porque quer, mas porque é diferente, pensa diferente.

Na vida de comunidade aqui, não a unicidade (feita da simples soma das partes diferentes que não se relacionam), mas a unidade (união das partes para formar um todo com significado único) é o objetivo primário.

Entender isso significou primeiramente não conseguir me  ver “à altura” da experiência, mas depois me ajudou a entender que ela só é possível quando aceito “mergulhar” nas relações, no outro – diferente, fonte da verdade nova, desvelada (aletheia).

A experiência concreta que me levou a concluir que realmente ESTOU AQUI foi o fazer e o retorno do vídeo da nossa viagem da universidade. Colher as pessoas, significou entender a beleza de Sophia, que é sim o estudo, o empenho constante em mergulhar no mundo teórico, mas que se encarna nas relações, no outro que é diferente e por isso, maravilhoso.

Viver em Sophia é se apaixonar pelo outro, pelas diferenças e entender a importância e a complementaridade delas, mas que depois também nos faz perceber “únicos”.

Estar feliz aqui custa muito, pois é muito dolorosa a mudança conceitual da “unicidade em unidade”, mas cada momento que passo aqui, com essas pessoas, me faz entender que no final, vale a pena.

Ferita dell’altro

Mi ferisci tu, oh diverso!

Potrei giustificarmi in prosa oppure verso!

mi fai sempre tanto male,

costringimi a dare,

e poi mi spacchi il cuore.

Soffro

E trovo in te, paradossalmente,

il senso della mia vita,

sei condizione vera ad un amore «agapico»

mi ferisci, mi fai male ed è strano

non sei me, ma comunque ti amo.

Vero

Perché non alter ego

Vero

Perché altro che Eros

Vero

Perché non mi protegge, immunitas

Mi ferisci tu, oh diverso!

Ma so che non è davvero la tua colpa!

[vidaloka] Momento de passagem…

A influência dos meus estudos teológicos foi determinante na escolha dos argumentos tratados nos meu últimos textos do eLe.

Durante o primeiro trimestre de 2011 pude encontrar em dois grandes personagens da história da humanidade novas perspectivas e compreenssões a respeito da minha fé e do pensamento científico.

Paulo de Tarso e Galileo Galilei deram o tom desse período de estudos e me fizeram descobrir o verdadeiro sentido de ser cristão e o quanto é necessário o pensamento científico, iluminado pela fé, para entender como levar adiante a nossa sociedade fragmentada.

Agora, nas “férias” de Páscoa ( pois é cada vez mais claro para mim que na Europa dá-se alguns dias para estudar mais e não para descansar) voltei a minha segunda pátria – Confederação Helvética – e aqui pude vivenciar concretamente tantas dessas descobertas, no amor construído concretamente com Flavia e a sua família.

Difícil pensar que em dois dias voltarei para Loppiano, principalmente porque oque me espera daqui pra frente são semanas “difíceis”… de muito estudo e trabalho… mas é a última gota de suor até o meu retorno ao Brasil… por 6 semanas.

Tenho sentido uma felicidade impossivel de medir… algo novo, nada eufórico, mas pleno, PAZ. Felicidade que se constrói cotidianamente… com tantas dores, dificuldades, desafios, mas se não fosse assim seria mentira.

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