Author: Valter Hugo Muniz Page 87 of 240

Valter Hugo Muniz - Formado em Comunicação Social com ênfase em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de SP (PUC-SP) em 2009, concluiu em 2012 a “laurea magistrale” em Ciências Políticas no Instituto Universitário Sophia, na Itália. Com experiência em agências de comunicação, multinacionais, editoras e televisão é, atualmente, consultor de comunicação na ONG Arigatou International, em Genebra, Suíça. Com vivência de mais de cinco anos na Europa (Itália e Suíça), participou de trabalhos voluntários em São Paulo e na Indonésia pós Tsunami (2005), além de uma breve estadia na Costa do Marfim (2014). É fundador do escrevoLogoexisto.

Prima settimana in Brasile

Stare a casa dopo più di un anno di vita europea è piuttosto scoprire che ci sono delle realtà che rimangono oltre la distanza: la famiglia, soprattutto.

Nella mia prima settimana di Brasile sono stato costretto a rimanere a casa quasi tutto il tempo, nella dura attesa della mia valigia con i vestiti che è rimasta a Milano (ho scoperto ieri) e che spero arrivi nei prossimi giorni.

Comunque è stata anche un’esperienza importante “di fede”. Non capivo il perché  una cosa così semplice avrebbe potuto rovinare la mia prima settimana a casa. Dentro però c’era una spinta naturale ad andare oltre, cercare di stare aperto a piani del Signore del Cosmo che non me l’avrei aspettato.

Quindi, durante il rito domenicale cristiano (in cui già da ormai tanto tempo mi vedo “incarnato” nell’esperienza d’insicurezza degli apostoli dopo la morte del Messia, attesa di quella parusia che non si è ancora compiuta), nel tentativo di dialogo pericoretico, dopo la comunione, chiedevo la mia valigia, assumendo il mio essere miserabile, ma fiero della Sua misericordia, che sana e porta alla felicità Vera.

Ma lì, mi rendevo conto della meraviglia che è sentire Dio attraverso l’amore del prossimo (soprattutto una “prossima” specifica). Capivo che non posso essere mischino e voler “sentire” ancor qualcosa in più. L’amore c’è e si manifesta colorato nella mia vita in diverse tonalità. Difficile è poi imparare a vedere con gli occhi interiori.

Insomma, dopo la messa, in una chiamata telefonica all’Iberia (che non raccomando a nessuno) hanno finalmente trovato la mia valigia. Sembrava una risposta concreta e immediata, un’esperienza necessaria affinché io, di nuovo, mi accorgessi che ci si cammina sempre INSIEME a Lui. Un segno chiaro per le decisioni che io e Flavia vogliamo prendere per la nostra vita.

È MERAVIGLIOSO essere a casa, sentire quell’appartenere che costituisce ogni persona e che ora condivido con lei, non sono più “solo” io. Esperienza di comunione unica.

[vidaloka] De volta ao Brasil – Parte 1

volta

Depois de duas semanas de provas “destruidoras” em que estudo e vida “anti-social” foram necessários para que eu acabasse o meu primeiro ano de mestrado, o que eu mais almejava era encontrar a minha amada e voar de volta para minha terra natal para encontrar as pessoas que sentia tanta falta e que são parte importante da minha vida.

Ótimo! Foi isso o que aconteceu, mas o que não esperava era ter a mala extraviada com todas as minhas roupas e pertences pessoais “impagáveis”, como meu HD externo com todas as fotos, trabalhos, artigos e etc.

Claro que a primeira coisa foi pensar… Como sou zicado!, mas logo uma tranqüilidade de que achariam rápido a minha mala. Depois, pensei, pelo menos não foi a mala da Flavia, que já estava vindo para um país que não é o dela e sem as malas as coisas seriam ainda mais “traumáticas”… hehe

Mas enfim… cheguei, contente, tranqüilo, mas sem a minha mala.

Ainda sinto o incomodo e a angústia em pensar que ela não será encontrada. Convite imediato para colocar em prática a minha compreensão de fé e de não deixar que nada atrapalhe esse período tão importante aqui no Brasil.

Engraçado que realmente nada sem “dor” encontra sentido profundo, verdadeiro. A vida não é feita de um romantismo ingênuo e as dificuldades são as tais “catapultas” para que a gente possa crescer e amar conscientemente, livremente, os outros e Deus.

Bom… agora é curtir.

Pude sentir um amor enorme da minha família, da minha mãe que logo foi comprar algumas coisas de primeira necessidade, roupas, com um sorriso gostoso que realmente só mãe tem.

Agora vamoquevamo… comer, dormir e descansar de tudo isso.

Amore, vero amore

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La mi’anima riposa nel tuo sorriso scattato

Ti guardo e contemplo nel più “intimus meo”

Solo il tuo amore sazia l’esistenziale desiderio

Nel battere del cuore inabisso nello sguardo ch’è «teu»

Ti spero felice poiché il tempo ormai corre

Nei misteriosi e inevitabili dolori,

l’ultima lacrima dal mio volto scorre

e ritrovo me in Te, in Lui, in mezzo

L’attesa insopportabile di starti vicino

Senza scappare dall’abbandono che mi avvolge

L’amarti, l’amare è quotidiana morte

Ma lì nell’onnipotente solitudine

Sono davvero io, kenosi divina

Scandaloso silenzio.

Inoltre tutto

Vero amore!

Estado d’alma

Dentre as coisas que mais tenho esperado

Com coração frio, sentimento descuidado

È ser aquele eu envolvido,

constantemente perseverado

E aqui creio que a dor da espera

O radical viver do certo

Contemplarei bem mais de perto

Quando voltar a certeza, simples quimera

Nesse medo,

o insuportável desejo

De sentir presente o santo espírito

Luz que discerne aparência e verdade

Talvez o reencontre na minha cidade.

Mas por agora conviverei com a dor que espera

Feliz, quem me dera

De ao final ser amor – amado.

29 dias no país do Tsunami – Parte 35: Laços familiares

Hoje acordamos tarde e não fizemos nada de muito importante. Fui antes do almoço com Arckan e os ingleses ver meus emails.

Quando voltamos, almoçamos rápido e depois fomos jogar com as crianças em uma creche perto de casa.

Foi realmente outro dos muitos momentos especiais. Estar com todos aqueles meninos mulçumanos sem nem perceber.

Uma coisa que realmente me impressionou é que os intensos laços familiares dessa cultura permitiram que quase todas as crianças que perderam seus familiares no Tsunami fossem acolhidas em uma “nova casa”. Provavelmente de um tio ou tia de segundo ou terceiro grau.

No final da tarde fomos para casa e esperamos até a hora da missa. A segunda desde que chegamos na Indonésia e em uma igreja totalmente destruída, vazia, verdadeiro sentimento de “abandono”.

Logo depois, para festejar a nossa presença fomos convidados pelas focolarinas a comer na KFC e a minha fome “ocidental” me fez comer que nem doido.

Voltamos para casa bem cansados, sobretudo interiormente, conversamos um pouco e fomos dormir.

 

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