Author: Valter Hugo Muniz Page 83 of 240

Valter Hugo Muniz - Formado em Comunicação Social com ênfase em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de SP (PUC-SP) em 2009, concluiu em 2012 a “laurea magistrale” em Ciências Políticas no Instituto Universitário Sophia, na Itália. Com experiência em agências de comunicação, multinacionais, editoras e televisão é, atualmente, consultor de comunicação na ONG Arigatou International, em Genebra, Suíça. Com vivência de mais de cinco anos na Europa (Itália e Suíça), participou de trabalhos voluntários em São Paulo e na Indonésia pós Tsunami (2005), além de uma breve estadia na Costa do Marfim (2014). É fundador do escrevoLogoexisto.

5 anos de escrevo Logo existo

Amanhã o «escrevo Logo existo» completará seu 5º ano de muitas histórias, poesias, fotos… resultado concreto de anos de dedicação (quase) diária e do exercício constante em olhar o mundo com “outros olhos” para depois transformá-lo em palavras reflexivas, provocadoras, que proponham algo de “novo” e tentem estimular um “viver” onde esperança e amor não são “vãs utopias” mas um valor, uma virtude, a ser exercitada sempre.

Aproveitando esse momento festivo está o anuncio da aquisição do domínio que permitiu o desejado novo endereço do blog:

www.escrevologoexisto.com

resultado do primeiro passo rumo a profissionalização do meu blog.

Até hoje, de acordo com as estatísticas do shinystat.com foram quase 150.000 visitas em 60 meses, uma média de 2.500 visitas/mês, baixa em relação aos grandes portais de notícia ou sites de venda, mas esses números têm crescido sempre.

No último ano os acessos vieram de mais de 80 países, de todos os continentes, sendo os Estados Unidos o país que mais visita o eLe com 53% dos acessos (seguido do Brasil com 38% e a Itália com 4%..

As assinaturas do blog também não param de crescer. Atualmente cerca 73 pessoas recebem a atualização dos posts no email pessoal, após assinarem o serviço oferecido pelo feedburner.com.

Mas toda feste precisa de projetos futuros. A primeira ideia é encontrar uma hospedagem paga que permita a inserção de publicidade, venda de e-books, até que o blog se auto sustente e depois possa promover ações maiores em prol de um mundo melhor. Quem quiser/puder investir nisso é só me contatar escrevendo para valterh@gmail.com.

Agradeço demais aos leitores e aqueles que acreditam, apoiam e criticam o meu trabalho. Nenhum sucesso é alcançado sozinho ou sem quedas.

Escrevo para existir, mas só existo quando sou lido (lembrando do comentário do estimado amigo Klaus Brüschke).

Grande abraço

Valter Hugo Muniz

Nós estamos contribuindo para o trabalho escravo?

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=somtlp8dBBs&w=640&h=390]

O Programa “A Liga” da Bandeirantes exibiu dia 16 de agosto um programa sobre trabalho escravo, realidade dura em um país que se diz “em desenvolvimento”.

Reservei o segundo bloco porque ele fala diretamente da empresa de vestidos espanhola ZARA, que foi recentemente acusada no Brasil de ser uma das grandes empresas que, infelizmente, lucram com a exploração da mão de obra (principalmente nordestina e boliviana).

Claro que seria demagogia dizer que é só ela, pois principalmente no ramos dos eletrônicos, na China, a Intel, Apple, entre outras, também faturam seus milhões pagando 300 reais/mês para jovens entre 16 e 26 anos que trabalham cerca de 10 horas/dia.

Talvez R$1,50 centavos à hora seja um salário digno para as pessoas que continuam consumindo o produto dessas empresas, mas o vídeo do “A Liga” me fez, pela primeira vez, pensar que é necessário começar a “boicotar” algumas dessas empresas para que busquem um regime de trabalho mais digno, respeitoso.

No momento em que uma empresa é explicitamente acusada, como a Zara, nós consumidores devemos fazer a nossa parte e não comprar mais dela, até que essa tome uma providência em relação ao abuso feito.

Continuo a insistir que a nossa crise hoje é, sobretudo, de valores. Precisamos mudar o nosso modo de consumir, senão nem a sociedade e nem a natureza vai suportar.

Leia aqui um artigo sobre o assunto do  blog Coletivo Verde, que divulga idéias, ações e produtos que contribuem para um mundo melhor.

[vidaloka] Reflexões pessoais e cristãs

Foto feita em junho no Santuário de Fátima, Portugal

Eis-nos finalmente a Genebra…

Depois da longa viagem, dos dias de “Jet lag” e da tentativa de adaptação ao calor absurdo que tem feito na Suíça, encontramo-nos sentados grande parte dos nossos dias. Eu fazendo contatos, procurando trabalho e a Flavia estudando.

Interessante, depois, como algumas respostas da nossa vida aparecem de maneira inesperada. Como cristão muitas vezes as encontro na “Ceia domenical” em que, nos momentos “custosos” de introspecção ou ouvindo as palavras do Evangelho, percebo-me quase pensando e acreditando que encontrarei o “bom caminho” sozinho.

Hoje foi um dia desses… Há algumas semanas tenho sofrido um pouco com a impossibilidade de encontrar algo, um bico, alguma coisa simples pra fazer e ganhar uma grana pra pagar meus estudos do próximo ano.

Ciente que na Europa tanto a cultura como a realidade econômica são outras,  sofria mesmo assim pensando que no Brasil as coisas seriam mais fáceis, pelos contatos, pela generosidade e prontidão em ajudar da minha cultura, que coloca as regras, a lei, em segundo lugar.

Mas aqui não. A seriedade e a legalidade são culturais, mesmo se, nesses momentos, penso na ética do sistema financeiro suíço e sinto-me em uma baita contradição. Acredito que a aceitação desse cenário é cultural, mas não penso que se esse sistema existisse no Brasil as coisas seriam muito diferentes.

Enfim… voltando à missa, com todas essas angustias, me deparei com o episódio de Jesus e seus apóstolos em Cesárea de Felipe, onde Ele pergunta a eles Quem é e Pedro, tomando palavra, afirma que é o Filho de Deus, o Messias tanto esperado.

Interessante que, lembrando dos meus estudos teológicos, percebi que desse “reconhecimento” começa também o “martírio”… as dificuldades… que levam à morte e depois a ressurreição de Jesus.

Imediatamente pensei na minha vida, no meu momento atual e pude reconhecer que graças a Deus que cheguei até aqui… Foi sempre Ele quem me ajudou (duramente) a caminhar e superar cada obstáculo. Agora, o que me cabe é continuar acreditando no Amor Dele, vivendo e me doando às pessoas, pois sempre foi nisso que encontrei minha profunda realização pessoal.

O “martírio”, as dificuldades, são parte da “morte” para que depois venha a “ressureição”, a realização plena.

Sempre foi assim, mas tantas vezes eu ainda me esqueço.

Londres: Vandalismo ou insurreição popular?

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[youtube http://www.youtube.com/watch?v=6Fgdpww5DpI?rel=0&w=480&h=390]

Assistindo a esse vídeo impressionante transmitido pelo Jornal da Cultura passei algumas horas pensando no que está acontecendo nesse continente que me acolhe como estudante.

Acredito que a jornalista da BBC não imaginava que o cidadão, negro, habitante da periferia de Londres, mas que poderia ser de qualquer outra cidade da Europa Ocidental, com tamanha sabedoria, exprimiria tão bem a sua revolta diante da situação precária em que vive e o suposto descaso do governo inglês.

O que é fato comprovado pela ONU é que a Inglaterra tem um dos índices mais preocupantes de desenvolvimento e esse não é um simples caso isolado, mas  mais um sinal de alerta social como consequência da crise econômica.

Uma interpretação possível foi feita por Cristiano Viteck no seu blog. Clique aqui para ver

Conclusões (quase) maduras sobre a felicidade

Felicidade é uma das coisas mais inexplicáveis, misteriosas, que existe.

Eu, nessa fase além dos 25, estou descobrindo-a através dos pequenos gestos onde, com certeza, o meu favorito é o sorriso dela.

Só o jeito carinhoso que ela me olha, os gestos bonitinhos, às vezes meio desengonçados, me fazem abrir a boca de espanto e sorrir de um prazer desconcertante.

Nesses momentos me dou conta de que felicidade é realmente sinônimo de amor. De ser amante e amado, sujeito e predicado, seja Eros, Philia ou Ágape.

Ser feliz é poder amar, poder escolher e ter depois a certeza de que se “está no amor” por uma decisão pessoal, escolha própria, mesmo que ela tenha custado “o sangue da alma”. É saber que não existiria outra opção além de estar aqui, com ela, nesses tempo e espaço determinados.

Aí, se no final me perguntam: Você é feliz? Responderei: As palavras são traduções daquilo que é explicável. Para entender os sentimentos é preciso aprender a ler olhares e sorrisos.

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