Author: Valter Hugo Muniz Page 80 of 240

Valter Hugo Muniz - Formado em Comunicação Social com ênfase em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de SP (PUC-SP) em 2009, concluiu em 2012 a “laurea magistrale” em Ciências Políticas no Instituto Universitário Sophia, na Itália. Com experiência em agências de comunicação, multinacionais, editoras e televisão é, atualmente, consultor de comunicação na ONG Arigatou International, em Genebra, Suíça. Com vivência de mais de cinco anos na Europa (Itália e Suíça), participou de trabalhos voluntários em São Paulo e na Indonésia pós Tsunami (2005), além de uma breve estadia na Costa do Marfim (2014). É fundador do escrevoLogoexisto.

Concetto d’amarti

Da quel che pensavo esser amor

Mi è rimasto soltanto te!

Fiore raro, sorriso – proiettile

Ma la tua assenza è scombussolante

Nel volerti in ogni istante

Poi, ci sei non essendo

Perché la distanza d’amor tuo

È paradosso e non contraddizione

T’amo sempre,

oltre l’improbabile visione

Insieme, riposo felice

Supero i tanti momenti tristi

Amarti è concetto sensibile.

O pai do meu pai faleceu

08-12-201212-24-35Mariapolis
Mariápolis-SP – Cidade onde morava o Sr. Antônio Berto

O pai do meu pai concluiu sua viagem hermenêutica no mundo do pluralismo de almas.

Não o chamo de avô pelo simples motivo de não ter tido uma convivência familiar próxima. As minhas lembranças do Sr. Antônio Berto se resumem a dois ou três encontros e inúmeras memórias que meu pai sempre guardou com carinho e admiração.

Contudo, um fim contingente (ele tinha 89 anos) pode servir como oportunidade de reflexão, de entendimento sobre o valor do passado e a sua consequência no presente.

Conversando recentemente com a minha Flávia redescobri algo que só o intelecto (no sentido Aristotélico) poderia permitir: que as dores do mundo já foram divinizadas no Cristo que acredito.

Eu sempre abominei qualquer tipo determinismo baseado na experiência religiosa, pois foi justamente dela que entendi o mais profundo e verdadeiro de «livre arbítrio».

Mas, no estudo de teologia feito aqui no Istituto Universitario Sophia entendi que uma coisa não anula a outra. O livre arbítrio não é violado no evento histórico da crucificação, muito pelo contrário, a morte do Cristo aconteceu justamente porque os homens eram livres. O que é difícil de entender é que podemos acolher a dor, vivendo totalmente livres (nós e os outros), como “graça”, participando do mistério vivido pelo tal Filho do Homem.

Aceitando o silêncio, a incompreensão, a solidão, o Cristo transformou algo ontologicamente negativo em possibilidade de protagonismo e “ressurreição” por parte de nós, igualmente filhos de Deus.

Dessa forma a mais (aparentemente) insignificante dor pode ser vivida na Luz (especialmente em comunhão com o próximo). Claro que essa conclusão se desdobra às dores maiores.

Não existe condenação pelo fato de que se sofre. Dessa forma somos convidados a passar de uma visão hermenêutica que considera «vazio ontológico» esse “espaço de ausência de sentido” a um olhar renovado que enxerga na dor «oportunidade de amar sem condicionamentos».

É nessa dimensão que tenho entendido os laços de fraternidade e é nesse encontro pessoal com o “silêncio que falar” que me despeço do sr. Antônio, que pode até não ser considerado (pelos meus limites humanos) avô, mas que, indiscutivelmente, é irmão.

Amor sophiano

L’amore per te è immanente,

Soggetto e non predicato

ed è platonico non perché vuol falsificare il reale

ma nel “nuos” vuol trovar

il principio che “illumina” il sentimento.

L’amore per te è realtà che legga Cielo e Terra,

Togliendo la nebbia autunnale

Preparandoci l’attesa primavera.

Amore teologico, filosofico, scientifico.

Amor Sophiano.

Frutto della prassi e del profondo pensiero,

In attesa del compimento

Che verrà il prossimo anno.

Attentato

Bomba orologio
pretesa scoppiante
l’amore si cala
realtà soffocante
Voglia feconda
desiderio immenso
strana agonia
sentirti intenso
La attivo urgente
impossibile fermarsi
il tempo scorrente
atteso scoppiare

Divinizzando

T’esorto nell’aprire degli occhi
pur se da tanto non gusto il Pane
T’offro ogni fiacco respiro
Ci sei nelle strette di mani
Sole che illumina, la Sostanza
l’Essente trinitario che infonda speranza
Nell’altro mi ritrovo poi, illuminato
dalle miserie che ormai mi hai perdonato
Mi apro al tuo svelarsi
vivo nella Tua natura apofatica
dinamica non di pensiero ma prassi
amato o amante: vita fantastica!

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