Author: Valter Hugo Muniz Page 77 of 240

Valter Hugo Muniz - Formado em Comunicação Social com ênfase em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de SP (PUC-SP) em 2009, concluiu em 2012 a “laurea magistrale” em Ciências Políticas no Instituto Universitário Sophia, na Itália. Com experiência em agências de comunicação, multinacionais, editoras e televisão é, atualmente, consultor de comunicação na ONG Arigatou International, em Genebra, Suíça. Com vivência de mais de cinco anos na Europa (Itália e Suíça), participou de trabalhos voluntários em São Paulo e na Indonésia pós Tsunami (2005), além de uma breve estadia na Costa do Marfim (2014). É fundador do escrevoLogoexisto.

Il problema dell’uomo di Joseph Gevaert

Il problema dell’uomo. Introduzione all’antropologia filosofica di Joseph Gevaert

J. Gevaert è stata una meravigliosa scoperta frutto dal desiderio di ricuperare la profonda ontologia relazionale dimenticata nel fare giornalismo contemporaneo.

Da tanto mi vedo ripensando il modo come leggere la realtà ed ho visto che l’antropologia sarebbe un bello punto di partenza, per l’universalità dei linguaggi e per la profonda relazione con le domande filosofiche.

“Il problema dell’uomo” ha segnato il primo bello tuffo in questo universo di riscoprirmi essere umano, nella “tritica” dimensione che coinvolge: me stesso, l’altro e il mistero. L’essere è umano se in sé si esprimono queste tre caratteristiche relazionali.

Una frase che mi ha sconvolto “L’essere in relazione con altri esseri umani viene chiamato una verità fondante dell’uomo” giustifica l’importanza di fare con che i media promuovano questa relazione che può venire in rilievo dall’amore oppure nella sua assenza, negazione.

L’altro mi appare come condizione di appartenenza all’umanità… l’altro è il custode del senso ultimo della mia esistenza.

23 meses juntos!

23

Difícil explicar a importância que esse número tem na minha vida, mas sempre que ele simboliza um momento particular sinto-me mais seguro.

Concordo que pode ser superstição, comportamento pouco Cristiano, mas é algo que não sacralizo, somente me divirto em contemplar.

Sempre pensei que me casaria com 23 anos. Achava que seria o ano mais especial da minha vida, procurei vivê-lo ainda mais intensamente, mas os anos se passaram… 5 anos… e só agora esse momento decisivo chegou.

O interessante é que mesmo se não sou eu que festejarei esse momento mágico com 23 anos será a minha futura esposa. Coincidência?

Existem outras… o fato que nós dois nascemos no dia 23… 23 de março e 23 de Abril… e elas não param por aí.

Porém, o motivo que me fez escrever esse post é que justamente hoje, 8 de janeiro de 2012, festejamos 23 meses oficialmente juntos (1 ano e 11 meses).

Esse período tem sido muito especial justamente porque vemos também os frutos de procurar viver em comunhão as alegrias e os desafios de um projeto que visa edificar uma família.

Ontem, em uma conversa com minha prima, fomos surpreendidos pela sua “oferta” e de seu marido de começar a ver as coisas concretas do casamento no Brasil.

A coisa mais bonita é que justamente há dois dias conversávamos (com um pouco de preocupação) sobre como preparar o casamento concretamente, à distância. Coincidência?

Para nós não, pois vemos que se procuramos fazer tudo juntos e mantendo a paz e a alegria entre nós, a ajuda chega de lugares inesperados, as soluções aparecem.

Marcos já deixa saudades…

Torcedor de futebol é um bicho estranho. Por mais sensato que possa parecer, é capaz de perder a razão, os amigos e até a namorada pela paixão incontrolável pelo próprio time.

Mas eu não.

Tive a “sorte” de nascer filho de um santista admirador e não fanático por futebol.

Isso me poupou alguns anos de sofrimento, quase ilusórios, porque quando entendi que tinha vocação pra torcedor do Palmeiras, nunca mais dormi tranquilo depois de um jogo do meu time: ou por culpa da tristeza da derrota ou pela agitação de mais uma vitória.

Mas o capítulo mais marcante da minha vida de Palmeirense aconteceu quase 12 anos atrás, na minha cidade natal, durante a semifinal do campeonato de futebol mais importante do continente.

O Palmeiras jogava contra o seu maior rival e depois de uma batalha vencida no jogo normal, os pênaltis. Momento de tensão que deu quase em briga, mas que culminou com o encontro dos dois maiores ídolos contemporâneos de Palmeiras e Corinthians: Marcos x Marcelinho Carioca.

A Narração daquele momento ainda toca meu coração quando escuto novamente:

“……Marcelinho esta na bola, Marcos no centro do gol, se Marcelinho perder o Palmeiras está na final de libertadores, Marcelinho correu em direção a bola bateuuuuu …….. ESSSSSSSSSSSSSSSSSpppppppppppppppaaaaaaaaaaaaallllllllllllllllmmmmmmmmmmmaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Maaaaarrrrrrrccccccccccooooooooosssss !!!!!!! O Palmeiras está na final da Libertadores de 2000!!!

A festa foi linda, inesquecível. Lembro-me bem dos tantos abraços aos inúmeros desconhecidos nas arquibancadas do Morumbi lotado. As lágrimas que escorriam de emoção… difícil de explicar o sentimento…

Porém algo inesperado saiu da boca do herói da partida, que poderia dizer, como disse o jovem atual ídolo do Santos após o título da mesma competição: “Hoje eu fiz história”. Mas não, Marcos ressaltou o fato de que pênalti é loteria, a união do time e não os próprios talentos, a façanha pessoal.

Esse é o Marcos. Atitudes de respeito e incontáveis exemplos de como se dever ser esportista o fazem ídolo não só da “Famiglia Palestrina” mas de qualquer amante do futebol.

Em um mundo de ídolos arrogantes como o santista Neymar, o português Cristiano Ronaldo, comparo Marcos e a sua grandeza a um outro ídolo, jovem, talentoso e acima de tudo humilde: Messi.

Marcos deixa a carreira de goleiro do Palmeiras, da Seleção, como campeão não só nos gramados, mas na vida, no testemunho aos jovens  (futebolistas ou não) brasileiros de que, antes de ser ídolo pelo talento, é preciso crescer em caráter, no respeito aos adversários e no amor ao próprio time.

Obrigado Marcos, em você se renova o meu orgulho de ser Palmeirense.

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2011: O ano do grande advento

Começar o anuário de 2011 parece me obrigar a fazer um exercício que nunca foi necessário nos outros 12 anos de “resumo” daquilo que mais ficou dentro de mim olhando para os fatos do ano que passou. Para facilitar divido em 2 blocos: fatos e lições de vida.

Em “fatos” tantos momentos especiais marcaram o ano. Encontros maravilhosos que me fizeram novamente perceber a importância dos relacionamentos no processo de construção da minha identidade.

Imediatamente dois acontecimentos específicos permaneceram em mim até hoje, advento do novo ano que começa: o Encontro para Casais (Março) e a viagem de férias no Brasil (Julho e Agosto).

Enquanto o primeiro permitiu a mim e a Flavia mensurar em que ponto estávamos como casal, o segundo foi definitivo e essencial para o passo que resolvemos dar às nossas vidas em 2012: o nosso casamento.

No Brasil os nossos mundo se encontraram de modo novo, menos romântico e mais real e profundo. Lá, durante um passeio desinteressado “iluminaram-se” as possibilidades concretas da nossa vida à dois, que já estamos costruindo, ma que terá no próximo ano a sua plena realização.

Contudo, 2011 foi também um ano cheio de lições de vida. A mais importante foi entender que a minha realização está na tríade que engloba: 1) A descoberta pessoal de quem sou (identidade), 2) Com a presença do próximo (igual em dignidade e completamente diferente, Outro) como componente de construção da identidade comum e coletiva e 3) A relação com o mistério. Este último define tanto o limite de qualquer absolutização de uma única identidade como a presença de uma “autorictas” que preserva uma identidade em comum, que se descobre na relação com o outro.

Dessa forma, nos realizamos descobrindo quem somos (por meio do “intelecto”), no relacionamento com os outros (nas três dimensões do amor: philia, àgape e eros) e na descoberta da dimensão Divina, Misteriosa, que guarda a nossa identidade pessoal e coletiva.

Essa importante lição de vida se articula, imediatamente, com um outra: o limite pessoal como convite à uma relação de “amor recíproco”.

Com as experiências desse ano, descobri que em um relacionamento é possível por um momento sustentar a impossibilidade de amar “do outro”, mas se essa situação se prolonga por muito tepo, a relação quase sempre se torna um peso. Por isso, é necessário que ambos, amado e amante, se alternem, sendo que esse amor não envolve uma mesma quantidade, mas uma igualdade de intenção no amor.

2012 será, sem dúvidas, o ano mais aguardado e importante da minha vida e espero vivê-lo com a mesma radicalidade, alegria e liberdade que procurei viver em 2011

Um Natal de encontros (pra encenar)

Música 1Acordei com a trilha sonora natalina “modernizada” por um dos meu cantores preferidos da atualidade “Michael Bublé”.
Finalmente chegamos às vésperas do dia mais importante do ano.
Movo as cortinas e no jardim coberto de neve sinto o calor, provavelmente carente do lado de fora, iluminar meu sorriso. Uma alegria forte me faz vislumbrar o Aniversariante em um dos seus aspectos mais perceptíveis e, talvez hoje, mais ignorados: na auteridade.
Encontrar o Menino Jesus em outros seres humanos, iguais a mim em dignidade parece tão fácil, mas ao mesmo tempo pode ser pouco cristão se se limita a isso.  Esse Deus que se manifesta nos iguais a mim eu nem sempre consigo enxergar nas coisas, na natureza, naqueles “irmãos” desconhecidos, distantes, no Outro que me machuca porque é diferente, nem sempre porquê é mau.
Sim, para mim o recém-nascido é alguém próximo, que gosto e me faz feliz.
(…)
Passados os primeiros lapsos filosóficos comuns antes do Natal decido me levantar, pois sei que minha mãe precisa de ajuda para preparar a ceia, comprar verduras… que alegria, finalmente o Natal.

Música 2

“No silêncio encontro a mim mesmo,
Calo-me e tento isolar as interferências do mundo…
e quanto mais vazio me sinto, mais Luz vislumbro.
Fonte de Sabedoria, purifica meu coração turbado
Dissolve desejos e sonhos vãos
Faz-me rencontrar o silêncio interior.
Com a ajuda de Budha, estimável guia ao Nirvana.
Procuro-te intensamente oh Luz divina.
E sei que pode estar aonde não vejo
te quero para reaver o que havia perdido
Mostra-te Luz do Mundo.
sei que estás no sorriso do modesto Deus-menino.

Música 3

Toca o despertador…
_ Ah não, atrasado de novo pro trabalho?
O jovem levanta e corre pro banho.
Em 10 minutos está pronto, pega uma fruta e sai correndo.
Olhando ao redor ele é surpreendido por um misterioso silêncio. Poucas pessoas na rua o fazem perceber que hoje realmente não é um dia comum.
Decide então entrar em um pequeno mercado para comprar algo pra comer e aproveitar para perguntar a alguém o porquê da cidade hoje estar deserta.Chegando no mercado ele encontra uma jovem escolhendo verduras.
_ Bom dia – diz.
Assustada e com olhar suspeitoso a garota responde com um sorriso “a là” Monalisa.
_ Você sabe que dia é hoje? – emenda o garoto.
Depois de esperar alguns segundos e ainda se sentindo invadida ela sussurra: Véspera de Natal.
_ Uff droga, eu sabia que tinha uma boa explicação para essa cidade morta. Hoje eu não trabalho – resmunga alto o jovem.
_ Ninguém trabalha às vésperas do Natal, ao menos àqueles que têm família. – deixa escapar a garota.
Familia…
Há muitos anos aquele jovem não via os seus pais, que viviam do outro lado do país. Tinha se mudado para a grande cidade em busca de novas oportunidades, um bom trabalho e desde então parecia que ele havia perdido os laços com as suas origens.
_ Bom dia senhor Wapeekang, para você hoje é também dia de festa? – pergunta o sorridente segurança do mercado ao velhinho que acabava de entrar.
_ Certamente meu jovem. Nós comemoramos o Natal, mas a nossa festa não tem um significado religioso, mas é sobretudo um momento de meditação de abertura á Luz: um exercício difícil se nos deixamos influenciar pelas “interferências mundanas” – explica.
Ouvindo à distâncias as palavras sábias do velhinho budista, os dois jovens se olharam e sorriram, fazendo com que aquela distância inicial se dissipasse, e o calor natalino tocasse os seus corações.
Despediram-se e no caminho para casa o jovem, depois de tanto tempo, pensou no significado do Natal para ele. Pessoalmente entendeu que essa Grande Festa parecia um convite à “escuta”, pois o Festejado do dia se manifesta em diversas maneiras no mundo de hoje… do contemplar o universo, o diferente, ao abrir-se ao Divino, e principlamente no redescobrir o significado da Família, que muitas vezes ele havia esquecido estando imerso em uma sociedade individualista, consumista.
O bom é que Natal é tempo de recomeço… reencontro da própria identidade, que se desenvolve, permanecendo profundamente a mesma.

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