Author: Valter Hugo Muniz Page 75 of 240

Valter Hugo Muniz - Formado em Comunicação Social com ênfase em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de SP (PUC-SP) em 2009, concluiu em 2012 a “laurea magistrale” em Ciências Políticas no Instituto Universitário Sophia, na Itália. Com experiência em agências de comunicação, multinacionais, editoras e televisão é, atualmente, consultor de comunicação na ONG Arigatou International, em Genebra, Suíça. Com vivência de mais de cinco anos na Europa (Itália e Suíça), participou de trabalhos voluntários em São Paulo e na Indonésia pós Tsunami (2005), além de uma breve estadia na Costa do Marfim (2014). É fundador do escrevoLogoexisto.

[ebook] SOPHIA – Dopo un anno

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[vidaloka] Saudades da Paulinha, aniversariante do dia

Saudades.

Eh palavra que resume muitos momentos de uma vida. Parece que a gente passa mais tempo querendo ter o que não pode, que aceitando o “dom” quotidiano que vivemos.

Mas hoje a saudade é diferente e exprime bem tudo aquilo que rodeia o meu coração nos últimos meses.

O motivo: Hoje a minha amiga Paulinha completaria mais um ano da sua vida, que porém, na Cidade dos Homens, foi interrompida há quase quatro anos.

Lembro-me bem do meu ultimo encontro com ela na sala do hospital, ela já respirava por aparelhos, mas a sua presença ainda me dizia tantas coisas.

Saí daquela despedida com o coração apertado, mas certo de que ela estava nos deixando porque era vontade de Alguém que a esperava com aquele mesmo sorriso que somente ela sabia dar.

Passados todos esses anos, ainda hoje me emociono quando me lembro daquela menina cheia de vida… das nossas conversas, as risadas, as vezes em que a carreguei após um “mal estar”… a Paulinha mudou profundamente a minha vida.

Hoje, muitos quilômetros longe do meu país, daqueles que amo, festejo a Paulinha, meu anjo da guarda. Amiga que me dá força e coragem pra não desistir e acreditar no amor de Deus, vivendo a vida “com as dores e alegrias, cada dia”.

Glass that contains the sea (Bichiere che contiene il mare) – Vita, Amor, Lumen . Advent 2010

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Versi volanti

L’uccello sognava «da sempre» raggiungere la luna,

Nasce il sole e da lontano egli intravede soltanto la duna.

E mentre la sabbia scorre veloce portata dal vento,

Rimane un soffio triste, invece di quel contento.

Volare non è mai un sogno sciocco,

Ma spinta che lo portava a fare la più bella scoperta.

Doveva saperne di ciò almeno un poco,

Perché anche se il posto rimane sempre difficile, lontano

Nel volare ci si può raggiungere la desiderata meta

A volte veloce

A volte pian piano.

Lição do belo verme

Eu sempre quis ter animal de estimação

Pra ele escreveria mil poesias,

Um rap cheio de boas rimas

Terminaria com versos de uma linda canção

Tomei um susto quando topei com um verme nojento

Que a principio achei que era uma lagarta

Porque estava se contorcendo no meio da mata

Resolvi reparar nela e passou o aborrecimento

Parecia estar prevendo que dela nasceria algo bonito

Não era sonho, nem mesmo mito

Era esperança de encontrar a tal felicidade

Que procurei aqui, acolá, em tudo o que é cidade.

Os dias se passaram

E quando vi que havia perdido o meu verme

Encontrei algumas cascas de inseto e o temi inerte

Mas, sorrisos e o brilhar de olhos já traduzia

Minha satisfação em ver tal beleza que no céu reluzia.

O bater de asas nos separou pra sempre das impressões passadas.

O que era sorriso, foi choro, agora são sonoras gargalhadas.

Verme que virou borboleta me ensinou uma baita lição

Dentro dos limites da “Cidade dos Homens”

Existe uma verdade invisível

que vai além da primeira impressão.

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