[ebook] SOPHIA – Dopo un anno
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Valter Hugo Muniz - Formado em Comunicação Social com ênfase em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de SP (PUC-SP) em 2009, concluiu em 2012 a “laurea magistrale” em Ciências Políticas no Instituto Universitário Sophia, na Itália. Com experiência em agências de comunicação, multinacionais, editoras e televisão é, atualmente, consultor de comunicação na ONG Arigatou International, em Genebra, Suíça. Com vivência de mais de cinco anos na Europa (Itália e Suíça), participou de trabalhos voluntários em São Paulo e na Indonésia pós Tsunami (2005), além de uma breve estadia na Costa do Marfim (2014). É fundador do escrevoLogoexisto.
Saudades.
Eh palavra que resume muitos momentos de uma vida. Parece que a gente passa mais tempo querendo ter o que não pode, que aceitando o “dom” quotidiano que vivemos.
Mas hoje a saudade é diferente e exprime bem tudo aquilo que rodeia o meu coração nos últimos meses.
O motivo: Hoje a minha amiga Paulinha completaria mais um ano da sua vida, que porém, na Cidade dos Homens, foi interrompida há quase quatro anos.
Lembro-me bem do meu ultimo encontro com ela na sala do hospital, ela já respirava por aparelhos, mas a sua presença ainda me dizia tantas coisas.
Saí daquela despedida com o coração apertado, mas certo de que ela estava nos deixando porque era vontade de Alguém que a esperava com aquele mesmo sorriso que somente ela sabia dar.
Passados todos esses anos, ainda hoje me emociono quando me lembro daquela menina cheia de vida… das nossas conversas, as risadas, as vezes em que a carreguei após um “mal estar”… a Paulinha mudou profundamente a minha vida.
Hoje, muitos quilômetros longe do meu país, daqueles que amo, festejo a Paulinha, meu anjo da guarda. Amiga que me dá força e coragem pra não desistir e acreditar no amor de Deus, vivendo a vida “com as dores e alegrias, cada dia”.
L’uccello sognava «da sempre» raggiungere la luna,
Nasce il sole e da lontano egli intravede soltanto la duna.
E mentre la sabbia scorre veloce portata dal vento,
Rimane un soffio triste, invece di quel contento.
Volare non è mai un sogno sciocco,
Ma spinta che lo portava a fare la più bella scoperta.
Doveva saperne di ciò almeno un poco,
Perché anche se il posto rimane sempre difficile, lontano
Nel volare ci si può raggiungere la desiderata meta
A volte veloce
A volte pian piano.
Eu sempre quis ter animal de estimação
Pra ele escreveria mil poesias,
Um rap cheio de boas rimas
Terminaria com versos de uma linda canção
Tomei um susto quando topei com um verme nojento
Que a principio achei que era uma lagarta
Porque estava se contorcendo no meio da mata
Resolvi reparar nela e passou o aborrecimento
Parecia estar prevendo que dela nasceria algo bonito
Não era sonho, nem mesmo mito
Era esperança de encontrar a tal felicidade
Que procurei aqui, acolá, em tudo o que é cidade.
Os dias se passaram
E quando vi que havia perdido o meu verme
Encontrei algumas cascas de inseto e o temi inerte
Mas, sorrisos e o brilhar de olhos já traduzia
Minha satisfação em ver tal beleza que no céu reluzia.
O bater de asas nos separou pra sempre das impressões passadas.
O que era sorriso, foi choro, agora são sonoras gargalhadas.
Verme que virou borboleta me ensinou uma baita lição
Dentro dos limites da “Cidade dos Homens”
Existe uma verdade invisível
que vai além da primeira impressão.
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