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Valter Hugo Muniz - Formado em Comunicação Social com ênfase em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de SP (PUC-SP) em 2009, concluiu em 2012 a “laurea magistrale” em Ciências Políticas no Instituto Universitário Sophia, na Itália. Com experiência em agências de comunicação, multinacionais, editoras e televisão é, atualmente, consultor de comunicação na ONG Arigatou International, em Genebra, Suíça. Com vivência de mais de cinco anos na Europa (Itália e Suíça), participou de trabalhos voluntários em São Paulo e na Indonésia pós Tsunami (2005), além de uma breve estadia na Costa do Marfim (2014). É fundador do escrevoLogoexisto.

29 dias no país do Tsunami – Parte 39 – De volta à Singapura

No nosso último dia antes de voltar para Europa acordamos ao meio dia e eu estava morto de cansado.

Enquanto esperava o almoço, comecei a organizar as fotos feitas quando estivemos na Indonésia.

Almoçamos e depois o meu amigo malaio Max com dois outros jovens vieram nos encontrar para irmos juntos passear no centro de Singapura, porque Eugenio queria comprar um cabo para a sua câmera digital.

Pegamos um ônibus e o metro do país, ambos incrivelmente modernos e limpos.

Ficamos aproximadamente três horas passeando e depois voltamos para o Focolare.

Mais tarde fomos à missa e em seguida comer a nossa última janta asiática que uma amiga dos focolarinos nos ofereceu.

Não foi fácil despedir-me de Ako, os jovens do Movimento, Francis e Biliang, que nos acolheram e acompanharam com tanta generosidade durante todo o período que estivemos no sudoeste asiático.

As 23h pegamos o avião em direção a Frankfurt… e se concluiu os nossos 28 dias no país do Tsunami.

Pensieri sull’Amore

Sophia mi ha aggiornato la concezione dell’Amore.

Durante grande parte della mia vita “cosciente” vedevo nel Suo volto divino quel «modello» da specchiarmi, ma fondamentalmente “separato” di me.

Qua, attraverso lo studio, ho conosciuto in profondità i tre volti costitutivi e complementari dell’Amore: Eros, Philia e Agape.

L’amore di Dio è poi quel ontologicamente agapico perché non ha in sé, essenzialmente, né la dimensione esclusiva, neppure è rivolto soltanto agli uguali. L’Agape, secondo me, è tradotto socialmente con il termine “fraternità” perché si dirige ad un altro che esiste, indipendente di me, che io non ho scelto l’esistenza e che essendo veramente Altro può farmi male (pure senza volere).

È questa – e qui viene la mia conclusione – la dimensione dell’Amore che dovrei incarnare attraverso i miei atti, però l’umanità tante volte mi spinge ad amare soltanto «quella» che amo in maniera esclusiva oppure gli amici.

Tuttavia, attraverso quest’esperienza – di praxis “nousiologica”- mi sono reso conto che l’Amore divino non è soltanto modello, cioè qualcosa al di fuori di me, ma è anche sorgente che mi permette oltrepassare i limiti umani, l’assenza di voglia di dilatare il mio amore verso gli altri.

L’Agape allora diventa forza interiore, spinta costitutiva che mi butta verso qualcosa sconosciuta e mi fa scoprire un’altra dimensione di me, che solo questo specifico amore sembra rendere possibile.

Testemunho cristão pelas causas ambientais

Barbara Vischer-Schmidt tem 82 anos, vive em Genebra e é membro da Igreja Reformada Suíça. Ela abriu mão de hábitos consumistas estimulados pela publicidade e se esforça para cuidar atentamente do planeta. Tendo-se informado sobre os crescentes problemas climáticos decorrentes da utilização desenfreada dos recursos naturais, Bárbara decidiu trabalhar pela conscientização das pessoas sobre a questão ambiental.

O que a senhora faz pelas causas ambientais?

Eu vejo o meu empenho a partir de três níveis. Antes de tudo procuro orar pelas vítimas das enchentes, terremotos e outras catástrofes naturais em todo o mundo. Vejo que grande parte da mídia apresenta essas tragédias de maneira superficial, porém, na Internet é possível encontrar indicações detalhadas, o que me ajuda a ter uma visão mais real do que aconteceu. Um segundo ponto é que procuro, na minha vida cotidiana, consumir o menos possível, principalmente energia. Tento comprar só o necessário, não desperdiçar comida, conservando- a bem e também consertar e manter minhas roupas. Aos domingos, como cristã, dedico-me principalmente a Deus. Não faço compras e procuro descansar, caminhar, mudando os hábitos dos outros dias da semana. Um último aspecto é o meu apoio concreto aos grupos que

trabalham em prol da conscientização climática, ajudando especialmente na área legislativa, pois sou doutora em Direito. Também apoio financeiramente projetos, na minha região, que incentivam a diminuição do uso de carros, a compra de produtos produzidos localmente etc.

Quais os resultados do seu trabalho?

Eu pertenço a uma categoria de cidadãos que se realiza engajando- se para o bem comum. Uma grande experiência que fiz foi envolver-me num movimento cidadão para impedir a construção de uma rodovia que destruiria uma das maravilhosas montanhas que temos na Suíça. Colaborei com a associação “Iniciativa dos Alpes”. Se a rodovia tivesse sido construída, os caminhões que nela trafegariam iriam trazer poluição, barulho e desconforto. Seria muito menos nocivo se o transporte fosse feito por ferrovia.

O que significa para a senhora lutar pelas causas ambientais?

Para mim é antes de tudo poder estar próxima a Cristo por meio das pessoas que sofrem. Vivendo pela conservação do meio ambiente eu posso testemunhar e promover a conservação do planeta, da Criação. Se a Terra continuar sendo destruída de maneira massiva, irá gerar um aumento ainda maior da miséria.

Por Valter Hugo Muniz – Revista Cidade Nova – Janeiro de 2012

Senhora Felicidade

Senhora Felicidade

Preciso ser consumido por ti

Por que minhas lágrimas escorrem

Mas é um choro de solidão

Vem e permaneça sempre comigo

Estou padecendo porque não encontro meu Amigo.

E aqui minha senhora, se eu continuo a sofrer

Vou esquecendo que a felicidade

é o que mais me faz querer crescer

O seu protetor me disse pra pedir seu retorno

Então me entrego e busco-te tudo de novo

Mesmo bem longe da minha cidade

Volte pra mim, amiga querida, senhora Felicidade.

29 dias no país do Tsunami – Parte 38

Com os jovens dos Focolares em Singapura

Deixamos o país do Tsunami às 10 horas da manha. Realmente não foi fácil ir embora daquele que tinha se tornado o Nosso País (provavelmente foi o único local, além do Brasil que sofri por ter de deixar).

Foi realmente uma experiência inesquecível. O povo indonésio é maravilhoso, sorridente, mesmo em condições precárias de vida.

Os relacionamentos construídos com os e as jovens do Movimento dos Focolares, as focolarinas. Cada momento ficará dentro de mim para sempre.

No aeroporto de Singapura os nossos amigos Biliang e Francis já nos esperavam para levar-nos ao focolare. Chegando lá comemos algo e eu, com Agostino e Ako, assisti “Cidade de Deus”.

Logo depois chegaram Max e David com a sua namorada – dois jovens do Movimento dos Focolares que eu havia conhecido em Montet, na Suíça. Fiquei muito feliz de revê-los.

À noite a comunidade local nos preparou uma festa e aproveitamos para contar algo da nossa experiência além de agradecer à todos.

Conversei um pouco com David e a sua namorada, seus pais, conheci uma focolarinas alemã e as 23h, quando a festa tinha praticamente acabado, decidimos sair para tomar uma cerveja juntos no centro. Depois de duas horas voltamos e fomos dormir. Felizes.

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