Author: Valter Hugo Muniz Page 113 of 240

Valter Hugo Muniz - Formado em Comunicação Social com ênfase em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de SP (PUC-SP) em 2009, concluiu em 2012 a “laurea magistrale” em Ciências Políticas no Instituto Universitário Sophia, na Itália. Com experiência em agências de comunicação, multinacionais, editoras e televisão é, atualmente, consultor de comunicação na ONG Arigatou International, em Genebra, Suíça. Com vivência de mais de cinco anos na Europa (Itália e Suíça), participou de trabalhos voluntários em São Paulo e na Indonésia pós Tsunami (2005), além de uma breve estadia na Costa do Marfim (2014). É fundador do escrevoLogoexisto.

Vamos todos esquecer o Haiti

Demorei para esboçar um raciocínio, o menos emotivo possível, a respeito da catástrofe que estamos vivendo nos últimos dias, junto aos haitianos.

A notícia do desastre foi uma péssima “boas vindas” após 25 dias de descanso no Recife.

Claro que seria muito mesquinho, beirando a estupidez, reclamar meu desconforto diante da situação, por preferir ter chegado em São Paulo com ares mais tranqüilos.

Mas como não podemos fazer escolhas deste tipo, acabei precisando engolir, em doses homeopáticas, a desconfortante cobertura da imprensa desse que foi considerado pela ONU “um desastre histórico”.

Imediatamente coloquei-me a pensar nos desastres que venho observando desde o meu primeiro lapso de consciência. Na cabeça vinha… El Niño, Katrina, Etna e como esquecer do Tsunami?

Este último, pude ver com meus olhos a dimensão da catástrofe. Sim! Os estudos geológicos afirmam que aquela zona de choque entre placas tectônicas está sujeita a catástrofe como a que dizimou algumas regiões praianas, sobretudo a província de Aceh, em um dos pólos da ilha indonésia de Sumatra.

A porta voz da ONU, Elisabeth Byrs, disse estes dias em Genebra, na Suíça, que “nunca antes na história das Nações Unidas enfrentamos um desastre deste tamanho. Não é comparável a nenhum outro”.

Ler essa afirmação me incomodou… primeiro porque quase imediatamente vinham as recordações daquele mês vivido no sudoeste asiático, testemunhando a fragilidade do ser humano perante a natureza.

Depois, claro, porque desta vez estou aqui, sentado no meu computador, no conforto do meu lar, enquanto apodrecem milhares de corpos (já são estimados, provisoriamente 50.000 mortos, 250.000 feridos e 1,5 milhão de desabrigados).

Ta e aí? Devem perguntar os poucos interessados que chegaram até esse ponto da minha explanação. O que eu posso fazer?

Bem… sinceramente eu estou cansado de algumas coisas, mas principalmente em ver que grande parte da Imprensa, sobretudo A GRANDE, faz uma apuração tão desconfortante, tão absurda, que em vez de nos aproximar daquela realidade, em vez de concentrar esforços para fazer uma análise profunda desse acontecimento, procurando dar sentido para nós, brasileiros, fica constantemente mostrando números e números, situações de salvamento, mortos, confusão, transformando a catástrofe em fenômeno, quase um filme, enquanto lá, naquele país, existem histórias que terão um desfeche desolador.

Será que isso pode ser um motivo para continuar aqui sentado na minha cadeira, mais incomodado que sensibilizado com a situação desses nossos irmãos “americanos”?

Não sei.

Sei que um desastre tem a excelente capacidade de nos fazer esquecer outros. Já nem lembro mais com clareza o que aconteceu em Angra, no Ano Novo e aposto que grande parte das pessoas não sabe que, até agora, o número de mortos por causa da chuva, no Brasil, é já o dobro do ano passado (hoje morreram outras pessoas por conta de deslizamentos na Grande São Paulo)

Mas, na verdade, o que mais me preocupa é justamente essa distância que sinto do povo Haitiano. Convivi por um ano com um senhor daquele país… alegre, sorridente, como tenho no meu imaginário o povo da América Central.

Será que as pessoas sabem que no Haiti se fala Francês? Que o país conta com um pouco mais de 8 milhões de pessoas? Que tem dez departamentos (estados) e que é o país que rivalizou com o Brasil no Sec. XVII, junto com as Antilhas, no período da exportação de açúcar?

Bom… muitas coisas a respeito do país eu não sabia, não sei. Pior, provavelmente, daqui há alguns meses, como aconteceu no pós Tsunami, a maioria das pessoas não vai nem lembrar do que está acontecendo agora nessa ex colônia francesa.

Agora todo mundo se mobiliza, faz isso ou aquilo, dá dinheiro, mas não consigo imaginar se as pessoas têm noção de que, para recuperar um país de um desastre como esse, é necessário mais de uma década. Quem não vai esquecer disso?

Como fazer com que não vivamos tapando buracos, mas cuidando dos lugares por onde passamos? Como fazer com que as pessoas entendam que TODOS temos culpa desse terremoto, que é muita covardia dizer que é um fenômeno natural, enquanto diversos estudos mostram que grande parte das catástrofes podem ter origem no nosso modo de viver que vem ocasionando o “entediante” AQUECIMENTO GLOBAL?

Claro, ficar sentando aqui não vai resolver muita coisa, foi por isso que decidi escrever. Assim quem sabe podemos nos ajudar a não esquecer de que a solução começa em nós.

29 dias no país do Tsunami – Parte 21: Minha casa do outro lado do mundo

Todas as vezes que me sento para escrever como vivemos um dia aqui tenho a impressão de poder escrever um livro.

Acordamos cedo com o barulho de músicas e gritos. Porém consegui dormir bem, descansei bastante e me levantei as 8:30h.

Depois formos fazer algumas fotos de Patrick e Andrew ensinando inglês para as crianças e logo em seguida fui tomar café. Comemos e logo em seguida fomos trabalhar.

Como não me sentia muito útil ali, com os peões, naquele momento, fui jogar com os e as crianças da escola. Diverti-me um bocado. Demos muitas reisadas e eu até aprendi um jogo novo com as meninas.

Fomos almoçar e depois fui conversar um pouco com Ago e descansar. Quando acordamos fomos novamente convidados para um banho de mar.

Desconfiado da última (e traumatizante) experiência perguntei em inglês se era o mesmo lugar que havíamos ido no dia anterior. Disseram que não, que era muito longe e deveríamos até ir de caminhão para chegar até lá.

Procurando manter a tranqüilidade e confiar no que havia dito subi na caçamba do caminhão, acompanhado de uns 20 meninos, 4 freiras e meus companheiros de viagem! Uma aventura!

Era interessante saborear aquele céu, aquele vento no rosto, uma sensação de liberdade que só a natureza e uma alma desapegada podem resumir!

É difícil explicar o lugar maravilhoso que fomos hoje a tarde. O Paraíso. Nunca estive num lugar tão bonito. A praia maravilhosa, limpíssima e deserta. As palavras nunca poderão descrever a beleza do lugar

Nadei um pouco, joguei futebol com as crianças e fiz algumas fotos. Tenho já a impressão de ter nascido aqui, de ser um deles. Não entendo uma só palavra de Bahasa (a língua local), mas sinto o forte o amor desse povo.

Ler o livro da historio do Movimento dos Focolares (Il Popolo nato dal Vangelo) durante essa aventura me faz ser outra vez apaixonado pelo Ideal e pelas pessoas…

Encontro de Natal inesperado

Encontro de Natal

Renato passou o ano inteiro ocupado.

Claro que, para um exímio morador de metrópole, isso não era uma novidade.  Vivia assim há muitos anos e de certa forma já nem se incomodava.

Muitas horas de trabalho, raras de sono e pouca vida social. Nada disso abalava Renato, afinal de contas um gerente de multinacional não pode esperar uma vida “normal”. “O salário compensa”, dizia sempre para si nos momentos de crise pessoal.

Porém, sempre que chegava dezembro, Renato sentia saudade da sua infância, da liberdade, do descompromisso e do tempo para saborear coisas e pessoas.

Há quase quatro anos ele não via sua família, estava só. No período de festas (Natal e Ano Novo) só tinha a companhia de “Jonny”.

“Jonny’ na verdade era o seu grande e fiel amigo… de corridas no parque, passeios no shopping, estava sempre sorridente diante da sua presença.

Não reclamava nunca, dava sempre carinho quando ele precisava, comia na hora certa e aprendera a fazer suas fezes no jornal.

Sim, “Jonny” era um lindo labrador que Renato havia ganhado de sua última namorada, no dia do término, como “consolação” para a solidão que o esperava.

(…)

Em mais uma semana que se passava, em meio aos shoppings certers lotados, com famílias, crianças, estava lá Renato, caminhando sozinho, procurando algo para si!

Parou em uma loja chique de gravatas e pensou em escolher uma nova, para começar o ano “diferente”.

Chamou o vendedor e sem nem olhá-lo apontou a gravata e perguntou seco:

_Quanto custa?

_ Boa tarde senhor! Feliz Natal! A gravata custa 100 reais.

_Quero duas! – respondeu já caminhando em direção ao caixa.

O vendedor ficou alguns minutos parado, perplexo, pelo tratamento, mas porque já havia visto aquele rosto antes.

“Bom” pensou “vejo tanta gente nessa loja que não seria estranho suspeitar de ter visto rostos conhecidos” admitiu para si mesmo, mas mesmo assim ficou incomodado.

Renato pagou, mas quando estava saindo da loja ouviu o vendedor lhe chamar…

_Renato?

_Sim!

_ Renato Araújo?

_ Eu mesmo!

_ Você não tá lembrado de mim?

_ Hum…. amigo… eu estou com um pouco de pressa, você me dá licença?

_ Você poderia ao menos olhar nos olhos do seu irmão?

_ Irmão? Eu não tenho irmão nessa cidade?

_ Claro que tem… eu me mudei para cá no Natal passado, mas como você nunca retornou minhas ligações, nem pude sequer te ver durante o ano.

_ Ok, pegue o meu cartão e me ligue amanhã ok, estou com pressa e cansado. – Disse Renato alguns minutos antes de entrar no carro que o aguardava lá fora do shopping.

(23:40)

Pedro, irmão de Renato está saindo da igreja com sua família. Todos felizes, pois pela primeira vez, Flavia, a caçula, conseguiu o “papel” de Maria na encenação de Natal

Do outro lado da cidade, Renato, com o som no último volume, dança sozinho, já alterado dos três copos de whisky, em sua cobertura na zona nobre da cidade.

(00:00)

Pedro está abraçando sua família… Feliz Natal! – dizem todos, seguido de canções natalinas, presentes, sorrisos, abraços.

Renato já está dormindo, sozinho… sem abraços mas muita baba de “Jonny” que se deliciava com o resto de bebida que havia caído em sua roupa.

(00:15)

_ Vamos ligar para o Tio Renato? – disse Pedro aos seus filhos!

_ Ele nunca quis saber da gente!!! – resmungou sua esposa.

_ E daí? Ele deve estar sozinho, hoje é Natal!! Vamos ligar!!

(00:30)

(Trim! Trim!)

_ Alô

_ Renato?

_ Quê!

_ É o Pedro! Seu irmão!

_ Irmão?

_ É… o vendedor da loja de gravatas…

_ Ah! Sim… você ficou com meu telefone… (droga….)

_ Queria te convidar pra vir aqui em casa…

_ Agora?

_ Claro… é Natal! Venha ficar junto da sua família!

_ Hum….

(01:15)

(Tin don!!)

_ Tio Renato chegou!!! – e Flavia correu para abrir a porta de casa e acolhê-lo com um abraço enorme.

Constrangido, com um sorriso amarelo, cabelo despenteado, Renato correu os olhos pela sala enfeitada, a mesa cheia de comida, gente conversando e um sentimento estranho tomou conta dele.

Carregado pela sobrinha sentou-se no sofá, inebriado pelo aroma adocicado do ambiente e por alguns instantes viu um filme passar pela sua cabeça…

Todas as vezes que durante o ano nem sequer olhou nos olhos das pessoas, seu jeito seco, a pressa e o desinteresse por quem não lhe convinha, mas sobretudo a imensa solidão, mesmo tantas vezes cercado de pessoas, que sentia e o incomodava.

Naquela casa existia “algo” esquecido, que surgiu assim que ele ultrapassou os limites da rua e da casa. Sentia novamente o que era fazer parte de uma família.

Ficaram ali por umas duas, três horas.

As crianças já dormiam quando Renato se despediu do seu irmão Pedro. Cumprimentou o irmão em silêncio… estava incomodado.

Voltou para casa, o Natal passou. Na virada do ano preferiu ficar em casa, desligou o celular, mas aquele sentimento ainda o sufocava, teria que ceder.

(…)

“Caro irmão,

Desde sempre assumi uma postura clara, decidida e segura de que nunca precisaria de uma família para ser feliz. E foi assim! Sempre tive tudo, do bom e do melhor, claro que passei dificuldades, mas soube me virar bem!

Porém estava enganado, me enganando, pois nem sequer me lembrava o que era a tal felicidade. Enquanto vivia centrado sobre meu eu estava abrindo mão de algo que havia esquecido o valor.

Não sei se tenho coragem de voltar atrás e assumir o fracasso pessoal que foi a minha vida até aqui, mas não poderia deixar de dizer que o Natal com vocês me transformou. Se puder me ajudar, eu agradeço,

Com carinho

Renato Araújo”

(…)

_ Pois é Renato, incrível não? – comentou a mulher após ouvir a leitura da carta em voz alta.

_ Sim, é o Natal. Quem dera se a gente tivesse lembrado antes dessa ótima oportunidade de estar com as pessoas.

E aquele projeto ainda estará no ar por Laura Barile

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Laura Barile não é só uma garota formidável, uma amiga divertida e prestativa, é também uma grande profissional.

Lembro-me bem da primeira vez que conversamos e ouvi de sua boca um “eu não quero ser jornalista, mas quero fazer cinema”.

Quem diria que um dia estaríamos nos formando juntos, não no que ela sonhava, mas no tal jornalismo que ouvi, também da sua boca, no dia da apresentação do seu documentário um “eu gostei de me formar nisso”.

Fora esses detalhes, acho que vale a pena propagandear esse filme… longo como o meu, mas muito interessante, pois falas das inúmeras possibilidades da TV, pontuados por grande nomes da “indústria da imagem”.

Segundo ela … “O documentário apresenta uma reflexão sobre a possibilidade de qualidade na tv brasileira, a partir da atuação de duas produtoras da década de 1980: TVDO e Olhar Eletrônico”.

[vimeo=https://vimeo.com/23758205]

JORNALEIROS – Crises, insight e questionamentos (O processo de criação do documentário “Jornaleiros”)

jornaleiro

Pensar em um trabalho de conclusão de curso foi, antes de tudo, me defrontar mais uma vez com uma pergunta primária, simples, mas que gera uma avalanche de questionamentos.

Porque estou aqui? De onde eu vim? Para onde vou? São indagações que, não raramente, pousam na minha cabeça, nessa busca existencialista constante e que tem a finalidade de dar um sentido profundo a minha participação nesse grande jogo que é a vida.

Como jornalista talvez a primeira pergunta nessa vertente foi: informação ou conhecimento? Claro que, em tempos de muita informação e escasso conhecimento decidi, pela complexidade, partir à procura de outra questão que satisfizesse essas exigências pessoais.

Foi assim que, no meu desespero introspectivo, caminhando pelo espaço arborizado da TV Cultura, último local me acolheu como estagiário, fui surpreendido com o vôo rasante de um pássaro munido de matéria orgânica fecal, que por centímetros não sujou minha camiseta.

A raiva e mesmo o alivio só foram amenizados quando cumprimentei, logo em seguida, dois funcionários do jardim, que transportavam um carrinho com algo mal cheiroso, que logo conclui o que era: adubo orgânico.

Eureka!!! Um insight cotidiano onde finalmente encontrei a pergunta chave para o meu tcc. Qualquer um de nós pode produzir matéria orgânica, até os animais. Mas quem é capaz de transformar matéria em conteúdo? Dar utilidade social a algo natural? Melhor, como fazer das fezes, item essencial para o enriquecimento da terra?

Nós, seres humanos, pensantes, somos capazes de tudo isso. Podemos ser verdadeiros protagonistas da mudança da sociedade… Pro bem e pro mal.

Mas o que o meu tcc tem a ver com isso?.

Há tempos venho sofrendo muito para encontrar uma linha, um fio que pudesse realmente transformar em conteúdo, todas as doze horas de material gravado que fiz durante os últimos seis meses.

Trabalhando em diversas empresas de comunicação, mesmo na grande imprensa, percebo uma ausência de reflexão sobre a necessidade de transformar os fatos do cotidiano em algo edificador e por que não, transgressor dessa realidade esquizofrênica.

Discursos que apontam a velocidade, a falta de tempo e incriminam as Novas Mídias servem de desculpas, mesmo que parcialmente plausíveis, para o descomprometimento e a redenção dos profissionais na pratica diária de seus trabalhos.

Claro… criticar é fácil. Mas quando você se vê diante da necessidade de tomar decisões no que diz respeito a isso, não tendo capacidade técnica e muito menos amadurecimento profissional, entende-se rapidamente que, concretamente, o fazer jornalismo no mundo atual precisa de novas perguntas e, claro, novas respostas.

Escolhi para o meu documentário quatro personagens, quatro jovens que, como eu, não têm essas respostas e talvez nem mesmo a esperança concreta de que uma mudança “alla grande” é possível, mas eles precisam ser ouvidos.

Não porque supostamente representam um perfil dos profissionais que começarão sua vida profissional, nem mesmo porque são portadores de uma mensagem inovadora, discursos novos, não é nada disso, mas simplesmente pelo exercício que, nem estudantes, nem profissionais e nem formadores da área de comunicação estão acostumados a fazer: OUVIR.

Mas também os formadores precisam pontuar algumas coisas, precisam enriquecer a discussão com a experiência, a vivencia e a sabedoria que só o tempo é capaz de encarnar. Precisa existir um relacionamento intenso entre formadores e formandos, realidade e utopia.

Está sendo repensado o currículo dos estudantes de jornalismo, mas existe pouca discussão e participação dos principais interessados. O diploma não é mais exigido e ninguém parou para pensar no que isso significa para aqueles que estão se formando. Existe uma grande frustração dos estudantes de jornalismo que saem da faculdade, mas e daí? Ninguém se olha, se ouve, se interessa pelas diferentes vozes que devem soar em uníssono para que a “orquestra encontre sintonia”, para que se possa começar a construir o tal novo jornalismo.

Porque um jovem escolhe o jornalismo hoje, em uma sociedade sem projetos e perspectivas? O que imaginam os professores sobre isso? Para que serve o jornalismo para esses futuros profissionais? O que motiva esses alunos segundo seus formadores? Qual o papel da formação que tiveram? Jornalistas ou jornaleiros?

O documentário não foi concluído, ainda existe muita matéria orgânica a ser descartada, mas a perspectiva é boa, pois existe uma exigência interior de transformá-la em algo que sirva, transforme.

Links no Youtube:

Parte 1:

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=JIBpbzzyqEU]

Parte 2:

[youtube= http://www.youtube.com/watch?v=gm9LQuVCOo8]

Parte3:

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=TmRjBdtlzd0]

Parte 4:

[youtube= http://www.youtube.com/watch?v=Fxw7Wzqxw-A]

Parte 5:

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=lmHvfyau2QU]

Parte 6:

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=Emrn1Evaq7o]

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