Month: July 2014 Page 1 of 2

Renunciar não é perder: a multiplicidade da vida à dois

Depois que me casei eu percebi que tudo aquilo que considerava bom no casamento estava errado. Casar é muito melhor do que eu poderia um dia ter imaginado. Engana-se porém, quem pensa que é uma situação fácil, feita só de alegrias e paz interior constante. O bom do casamento se apoia em muitos desafios e talvez o maior deles seja a contínua necessidade de renunciar a si mesmo.

Como no futebol ou na vida em geral, a grande lição que somos chamados muitas vezes a aprender (e a relembrar) é a de saber perder. Mas, no que diz respeito ao casamento, renunciar não é necessariamente perder. É fundamental descobrir, desde pequeno, que nem sempre as situações se apresentam da maneira que a gente espera. Pelo bem do outro, as vezes a gente faz grande renúncias, mas nenhuma delas, quando feita por Amor, nos traz somente ônus.

Renunciar não é perder: o efeito bumerangue

RenunciarTendo sempre acreditado na força do Amor, eu cansei de experimentar na minha vida que, cada ação feita buscando a felicidade verdadeira de quem está ao meu lado, sendo uma renúncia pequena ou grande, ela fatalmente retorna para mim de alguma forma, como um efeito bumerangue. A última experiência vivida dessa forma aconteceu na última semana.

Há quase quatro meses, eu e minha esposa chegamos na Europa para que ela possa concluir seus estudos. Antes, tínhamos uma vida maravilhosa no Brasil, cercada de amigos e familiares, além de ótimas perspectivas profissionais e certa estabilidade financeira.

Deixar tudo e começar a vida em um novo continente foi, para nós, abrir mão de muito. Eu, particularmente, acabei também renunciando muitas possibilidades profissionais interessantes, pois, como jornalista, tenho minha rede de contatos, sobretudo, no Brasil.

Mesmo assim, vim para Europa pronto à tudo, para que a minha esposa pudesse realizar seu projeto pessoal, que agora é também um projeto familiar. Fiz isso não por virtude minha ou romantismo. Eu também tive a oportunidade de fazer excelentes experiências formativas e não gostaria que o casamento fosse um impedimento para ela. Entretanto, as consequências dessa nossa escolha, na prática, foram muito mais difíceis de aceitar.

Cheguei em Genebra e tive que começar a aprender uma nova língua, o francês, voltar a praticar o inglês, pois qualquer possibilidade de trabalho aqui é fundamentalmente ligada as habilidades linguísticas. Após as primeiras sondagens de possíveis trabalhos senti que, no final das contas, acabaria trabalhando em algo ligado aos serviços, o que nunca achei menos digno, mas que me parecia uma pena depois do investimento que fiz na minha formação.

Porém, continuei fazendo a minha parte, estudando bastante e procurando estar disponível às pessoas que me pediam alguma ajuda. Depois de algumas semanas, de maneira completamente inesperada, surgiu uma oportunidade de trabalho ligada a minha profissão e na área que sempre quis me engajar (educação). Um ato de generosidade divina que nos marcou como família e que, ainda hoje, tento entender.

Minhas conclusões

Bom, escrevi tudo isso porque, na maioria das vezes, sinto que meus amigos jovens se perdem em seguranças materiais, ou têm medo de se comprometerem para toda vida com a pessoa que amam por todo o “incerto” que o casamento engloba.

Não vou mentir. É verdade: quando nos casamos, a gente não sabe o que nos espera. No bom e no “menos bom”! No meu caso, tranquilizou-me sempre ter exemplos próximos de casais que, apesar das dificuldades, das renúncias, descobriram que a felicidade de uma vida partilhada tem inúmeras facetas positivas. Eu e a Flavia só começamos a nossa aventura, mas aos poucos vamos deslumbrando a beleza inquestionável de algumas delas.

eLe

Mais textos de “Amor Binacional” CLIQUE AQUI

O polêmico Silas Malafaia

Silas Malafaia

Idealista! Foi assim que o pastor Silas Malafaia se denominou na entrevista sensacional dada à renomada jornalista Maria Gabriela. Tenho de admitir que gosto de seres humanos idealistas. Talvez porque foi assim que, algumas vezes, meus professores me definiram.

Decidi escrever minhas reflexões logo após ver o programa, para tentar ser o mais fiel possível aos pensamentos e sentimentos que ele me suscitou.

Silas Malafaia: o orador

Silas MalafaiaSem sombra de dúvidas, o pastor pentecostal brasileiro tem um enorme dom da palavra. Não sei quantas vezes em minha vida encontrei um ser humano tão habilidoso no discursar como o senhor Malafaia. É incrível a sua capacidade de manejar sabiamente o tom e o teor das palavras.

A estratégia do pastor da Assembleia de Deus não é, nem de longe, se esconder. Silas Malafaia não é irônico ou pedante, mas uma espécie de gladiador, um guerreiro que usa seu discurso para expressar claramente suas verdades, seu idealismo.

Silas Malafaia: a incógnita

A veemência e a força expressiva de Malafaia me fez realmente pensar na veracidade daquilo que ele afirma. Não as verdades que ele descreve como bíblicas, os valores que defende, mas o “não dito”, a ausência de explicações completas de alguém que goza de – muitos ou poucos – recursos econômicos que a sua instituição religiosa parece prover.

[youtube=https://www.youtube.com/watch?v=xSSc908kHZI]

Sempre considerei os extremos perigosos. E em se tratando de um ser humano, desconfio da impressão de credibilidade extrema que ele, intencionalmente ou não, acaba passando. Durante a entrevista, ocultaram-se as fragilidades, os desvios, as dissonâncias que qualquer ser humano carrega consigo. Malafaia defendeu suas ideias a todo o momento sem, contudo, expor seus medos, suas dúvidas, aspectos fundamentais para um retrato completo de sua humanidade.

Silas Malafaia: o religioso

Muito daquilo que vejo muitos católicos, como eu, questionam nas igrejas evangélicas era praticado, há alguns séculos atrás, pela Igreja Católica. Toda instituição religiosa, quando prospera economicamente, passa a receber um olhar crítico, suspeito, como se fosse um instrumento perverso de poder, que usa de sua ideologia para convencer “ignorantes” e, em seguida, enriquecer. Esse pensamento me incomoda e, ao mesmo tempo que é carregado de ignorância e preconceito, muitas vezes exprime uma enorme ingenuidade.

É notável: a nossa sociedade é construída sobre diferentes ideologias. Religiosas, políticas, sociais, existe uma infinidade de “fragmentos de verdades” e, cada um, livremente, é levado a acreditar em um ou outro. O que não se pode, contudo, defender é ausência da ideologia “ateísta” que, com objetivos econômicos, quer edificar as verdades e os pressupostos sociais coletivos, ignorando as diferentes tradições religiosas.

SIM! Religião e política se discute

O que me incomodou em Malafaia, o que me incomoda no extremismo judeu, muçulmano, católico, é a incapacidade de negociar, de tolerar, sobretudo quando a religião se encontra com o poder político.

A democracia deveria ser um espaço dinâmico onde discutimos nossas verdades, não como torcedores de futebol, mas como seres humanos preocupados com o bem estar de TODOS, independentemente da cor, raça, opção sexual e etc.

Todas as leis devem proteger os cidadãos, não importa quem sejam. É preciso olhar sempre o ser humano, na sua multiplicidade, e jugar o que é certo e o que é errado baseado em uma séria observação, sem fundamentalismos, estando sempre pronto a negociar, descobrir o que é bem comum.

O bem que a entrevista com o pastor Silas Malafaia me fez foi enorme. Ajudou-me a descobrir quão fundamental é manter a mente aberta, ouvir os pontos de vista diferentes e me surpreender com aqueles em comum. Talvez a ESCUTAR seja uma das habilidades mais importantes que nós, brasileiros, precisamos urgentemente desenvolver. O futuro do Brasil depende profundamente disso.

Outros posts de “Eu e a política” CLIQUE AQUI

Política: o que eu tenho a ver com isso?

Eu e a política

Interesses. Todo mundo tem os seus. Tem gente que sonha em ter uma casa própria, ou um bom trabalho, ou uma educação de qualidade. São os nossos interesses pessoais que nos impulsionam a realizar nossos projetos, a trabalhar visando o nosso próprio bem estar.

Entretanto, inseridos em um contexto comunitário, que envolve outros indivíduos iguais em dignidade, direitos e deveres, encontramos um importante obstáculo toda vez que, individualmente, queremos algo. Não é que os nossos desejos pessoais tenham, essencialmente, menos valor quando expressos em um contexto coletivo. Mas, dentro de uma comunidade (unidade social reunida com base nos interesses/valores comuns) todo anseio individual, por melhor que seja, vem confrontado com o bem coletivo, com a sua capacidade de trazer bem estar também às outras pessoas que convivem em um mesmo espaço geográfico.

Para negociar civilizadamente os anseios individuais de maneira coletiva, surgiu a tal democracia, um “espaço dinâmico” onde a aplicação de um determinado interesse deve, à priori, ser discutida e aprovada pela “maioria”, com o pressuposto de que as decisões tomadas, de maneira representativa ou não, devem visar o bem comum.

Eu e a política

eu e a politicaA descrição acima foi a maneira mais simples que encontrei para explicar a importância da política na minha vida como cidadão, isto é, como um indivíduo inserido dentro de uma comunidade.

Eu, como qualquer outro ser humano, também anseio muitas coisas. Algumas realmente boas para mim e para as outras pessoas, outras nem tanto. Contudo, é o confronto com os outros “cidadãos” que vai permitir que as minhas ideias sejam aplicadas ou não a todos.

O sistema democrático brasileiro

Infelizmente, no Brasil, o sistema político (ou sistema democrático) é profundamente distante da população. Diante de uma estrutura baseada no governo representativo, isto é, onde escolhemos alguém para decidir por nós, temos como instrumento efetivo de participação “somente” o voto.

Claro, como os utópicos de plantão tentam nos convencer, podemos também acompanhar nossos candidatos eleitos e pressioná-los para que tomem decisões baseadas nos nossos interesses. Além disso, podemos propor iniciativas populares para transformar em lei uma boa ideia individual.

No primeiro caso, pressionar não muda muito uma situação, pois o político eleito raramente tem seu cargo ameaçado, mesmo se decidir desrespeitar os interesses dos seus eleitores. No segundo caso, uma iniciativa popular raramente consegue superar todos os entraves burocráticos para chegar ao plenário e, acima de tudo, ser aprovada pelo Congresso.

Enfim, como em qualquer sistema democrático, a participação é fundamental. Mas, especificamente no modelo brasileiro, ela tem ressonâncias limitadas. Ao meu ver, a verdadeira dinâmica democrática é feita, mais das discussões do dia-a-dia, do que do período eleitoral.

A necessidade de sermos atores políticos

No contexto atual, uma corajosa proposta precisa ser avaliada: a reforma política. Precisamos de mais instrumentos para incidir diretamente nas decisões políticas que nos concernem, começando em escala municipal, até chegar ao contexto federal. Alguns exemplos, como o orçamento participativo foram implementados em alguns municípios brasileiros, mas acho que limitar-se às decisões voltadas aos aspectos econômicos é muito pouco.

É fundamental a possibilidade (não a obrigatoriedade) de fazer valer os nossos interesses, obrigando o Poder Legislativo, em alguns casos, à consulta popular antes de aprovar uma determinada lei.

Até as próximas eleições presidenciais, uma vez por semana, irei publicar algumas reflexões e ideias baseadas na vivência de outros ambientes democráticos, com o simples objetivo de fomentar discussões sobre o Brasil que queremos.

Outros post de “Eu e a política” CLIQUE AQUI

 

Copa fora do Brasil: Decepção e a esperança de um futuro melhor

futuro melhor

Já se foram quase duas semanas que mais uma Copa vivida fora do Brasil terminou. Porém, só agora tive tempo de sentar para escrever o texto conclusivo dessa seção, que mostrou meu olhar, como brasileiro residente no exterior, durante a Copa do Mundo. Infelizmente, de novo, não sobraram muitos motivos para me alegrar. A primeira justifica talvez seja a mais óbvia: a seleção brasileira jogou mal, mas tão mal, que foi massacrada, humilhada, em seu próprio país.

No fundo, eu não achava que a seleção seria campeã com um time tão limitado e emocionalmente frágil. Mas, perder de 7×1 foi um duro golpe que, até hoje, tem consequências diretas quando encontro com as pessoas que vivem aqui em Genebra.

Perder, ganhar, o que realmente importa?

Eu não gosto de perder! Nunca gostei! Como jogador amador, todas as vezes que entrei em campo foi para participar, claro, mas com o objetivo de vencer.

Com o tempo – e a idade – me dei conta que, além do fato de vencer, existem outros fatores importantes escondidos em uma competição esportiva, como, por exemplo, a capacidade de vivê-la de maneira coletiva e fazer dela uma experiência que transcenda as vitórias nos gramados.

futuro melhorA Alemanha, ao menos diante das câmeras, parece realmente ter conseguido fazer da sua estadia durante à Copa, um mergulho cultural no Brasil. A bonita amizade construída com a comunidade que vive nas proximidades daquele que foi o seu centro de treinamento na Bahia, foi mostrada ao mundo inteiro, gerando uma grande simpatia dos brasileiros com os jogadores alemães.

Dentro de campo a “Mannschaftt” alemã foi implacável e mereceu, mais que qualquer outra nação, o tão sonhado título (por azar dos argentinos que, como nós, tiveram o seu próprio Maracanazo).

Rivais mas não inimigos!

Rivalidade, quando se trata do esporte, é sempre algo saldável. O rival é aquele adversário que, por ser tão bom quanto nós, nos impulsiona a trabalhar mais para poder vencê-lo.

futuro melhorEu, como palmeirense, tenho muitos amigos e parentes corintianos. Adoro tirar o sarro deles, de diferentes formas, mas procuro não deixar que a rivalidade destrua as relações positivas que tenho cada um deles.

Com os argentinos o sentimento é o mesmo. A Argentina sempre teve uma grande seleção e vencê-la sempre teve um gosto especial, porém isso não tem nada a ver com a minha amizade e admiração com o povo do país vizinho.

O povo argentino, especialmente de Mendoza, Córdoba, Rosário e Bahia Blanca, é sensacional. A Argentina é uma nação maravilhosa. Tenho grandes amigos lá e um amor especial pelas suas terras e pela rica cultura. Alguns amigos brasileiros dispararam críticas àqueles que, como eu, torceu para os Hermanos na final contra a Alemanha. Mas, sinceramente, estando longe do meu continente, torcerei sempre pelas nações latino-americanas.

Entristeci-me com o modo como a mídia brasileira e argentina promoveram as atitudes violentas dos torcedores fanáticos que, como os membros das torcidas organizadas, são, na verdade, bandidos.

A esperança de um futuro melhor

Como torcedor tenho que admitir que o desfecho humilhante da seleção brasileira me tornou “alvo” de zueira para todo estrangeiro que descobre de onde eu venho. Com um sorriso amarelo tento explicar que, mesmo tendo sido humilhada, a seleção brasileira continua sendo historicamente a maior de todas. Que perder faz parte e que essa derrota, em especial, pode nos ajudar a crescer e perceber que não se pode viver de improviso e do talento de um ou outro.

Posso assegurar que perder uma Copa no Brasil é triste, mas fora é muito pior. Ninguém poder – e nem quer –  te consolar. Nenhuma pessoa entende o que significa a seleção brasileira de futebol para o povo tupiniquim. É preciso ser brasileiro e, acima de tudo, estar no Brasil.

A Copa acabou, mas as lembranças vão ficar. A zueiras, as provocações. A alegria, o sofrimento, o alivio, o desespero, a decepção. Mas, sobretudo, a esperança de que, daqui a quatro anos, o desfecho da competição futebolística será outro.

Minhas esperanças transcendem também os gramados. Sonho que, as nossas decisões no segundo semestre, nos façam um país melhor, também fora dos gramados.

eLe

[CLIQUE AQUI para mais Copa fora do Brasil]

Copa fora do Brasil: A última semana da Copa das Copas

última semana da Copa

A Copa, infelizmente, entra na sua última semana. Durante quase um mês vivenciamos momentos maravilhosos em que o esporte mais popular do planeta passou a fazer parte do nosso cotidiano, tantos nas conversas do dia-a-dia, como nos dias de jogo do Brasil ou de outras seleções que queríamos acompanhar.

Desta vez, particularmente, eu pude acompanhar quase tudo. Deixei de assistir umas cinco partidas, no máximo, deliciando-me como nunca desta Copa das Copas. Mesmo sofrendo, na maioria das vezes sozinho – como brasileiro -, tive a oportunidade de viver esse momento de maneira diferente, percebendo que a derrota, aqui na Suíça, não é, necessariamente, um drama na vida das pessoas.

Por exemplo, no último final de semana, o tenista suíço Roger Federer – idólo nacional – perdeu a final do torneio de Wimbledon para Novak Djokovic. Mesmo com a derrota, as pessoas e a imprensa não ficaram lamentando demais, dramatizando o ocorrido. Perder é uma realidade comum no esporte (e também na vida).

A última semana da Copa

Hoje, antes da sofrida semifinal contra a temida Alemanha, que a imprensa mundial considera definitivamente favorita, acordei ansioso. Não quero que a seleção perca agora, mesmo sabendo que talvez seja o momento da Copa em que essa possibilidade é mais real.

última semana da CopaPerdemos o Neymar de forma dramática e mesmo que ele não tenha rendido o esperado nos últimos dois jogos, a sua saída tira um pouco da alegria e da ousadia da Seleção. Também o nosso capitão Thiago Silva, por conta da sua atitude infantil – o que não foi acenado por ninguém -, não vai jogar, mas a seleção não é formada somente por 11 jogadores.

A seleção não é um clube de futebol que, por motivos econômicos ou de falta de planejamento, não tem recursos para ter um bom plantel, com reservas à altura dos titulares. Não! A seleção conta com os, supostamente, 23 melhores jogadores de futebol do país e, a nossa, especificamente, tem reservas que seriam titulares em qualquer outra seleção do mundo.

Dito isso, não vamos lamentar os desfalques como justificativa antecipada para uma possível derrota, mas acreditar que, mesmo sem o time ideal, temos outros jogadores bons o suficiente para nos levar à tão sonhada final. E se não tivermos, a grande culpada – na minha opinião – é a comissão técnica, incapaz de montar um time com peças de reposição que assegurem a qualidade esperada.

A grande Colômbia e David Luiz

Dois aspectos, estando deste lado do Atlântico, chamaram a minha atenção na semana passada.

O primeiro dele foi a boa partida que o Brasil fez contra os nossos vizinhos colombianos. A vontade de vencer, fundamental para quem quer ser campeão, pareceu ter voltado aos jogadores brasileiros. Mesmo exagerando nas faltas e sem o brilho que o mundo espera, a seleção foi eficiente, maravilhosa coletivamente. Do outro lado, tínhamos a seleção com o futebol mais bonito da Copa, com mais alegria e ousadia e que contava com aquele que será, talvez, o grande artilheiro da competição.

A segunda situação especial foi o testemunho de fair play do “cabeleira” David Luiz, que consolou o astro colombiano James Rodriguez, após a eliminação de seu País nas quartas de final da Copa do Mundo. Um jogador simples, alegre, bom de bola e, acima de tudo, ético.  “Temos que pensar sempre que (essa atitude) não é só exemplo para o futebol, é para a vida. Porque as crianças querem ter o cabelo como os nossos, as mesmas coisas. Temos que lembrar também que precisamos ser pessoas grandes, ser humanos grandes na vida”.

Sensacional!

[CLIQUE AQUI para mais Copa fora do Brasil]

Page 1 of 2

Powered by WordPress & Theme by Anders Norén