Posso dizer que fui uma garota que sempre conviveu com tecnologia em casa, computadores, vídeo games, filmadoras, máquinas fotográficas, toda essa parafernália que foi sendo inventada nas últimas décadas. Meus pais sempre gostaram bastante de novas tecnologias, tivemos um computador 286 em casa logo que lançou. Telinha preta e verde, eu adorava jogar pacman.
A troca, a comunhão nos fazem evoluir, encontrar novas soluções, nos fazem ampliar nossos pontos de vista estando mais abertos para o diferente, para o novo. E atualmente, a tecnologia nos permite viver a comunhão de forma exponencial. Conheci uma senhora, com uns 80 anos, que me contou que quando começou a namorar seu atual marido, ele morava em outra cidade e eles escreviam cartas todos os dias. Ela ia ao correio todo dia buscar as cartas dele. Eles foram uma exceção para época deles, imagina quanta gente ficou com o coração partido por não ter como se falar, sem celular, e-mail, facebook.
Hoje as distâncias diminuíram, uma filha que vai estudar fora pode falar e ver seus pais quantas vezes quiser, de graça. Namorados podem morar em cidades diferentes e continuam se comunicando em tempo real. Funcionários podem trabalhar em projetos internacionais de suas casas e muito mais:
• Graças às mensagens de celular, “SMS”, pequenos agricultores da África podem ter menos perdas, pois recebem a previsão do tempo no celular.
• As redes sociais, também trazem tantas possibilidades. Conheço casais que se conheceram no Orkut e hoje estão casados; gente que conseguiu emprego porque tinha seu currículo disponível no LinkedIn e até gente que virou celebridade postando vídeo no Youtube.
• E agora, o serviço do momento é o crowdfounding que, por exemplo, já ajudou uma menina brasileira estudar Física em Yale. Isso só foi possível porque ela contou com a ajuda de centenas de pessoas que fizeram uma espécie de “vaquinha” e mandaram o dinheiro para ela.
Bom. Claro que a tecnologia não substitui os momentos off-line maravilhosos que temos com nossas famílias e amigos e não devemos nunca abrir mão disso. Mas, porque não utilizar aquilo que ela nos traz de melhor?
Eu procuro usar o conhecimento que adquiri sobre tecnologia para servir as pessoas. Muitos já me procuram no mundo off-line, pedindo conselhos do tipo: qual celular comprar? Devo ou não trocar meu notebook por um tablete? Como faço uma loja virtual? Como faço um site para minha empresa? E etc.
Agora, pensei em utilizar este espaço para ajudar mais gente a descobrir novas soluções para os seus problemas e necessidades.
Tecnologia, por si só, não faz nada. São as pessoas que movem as engrenagens. Sem ela a internet seria tão vazia e parada quanto às ruas do Brasil em dia de jogo da Copa do Mundo. Cada um de nós é convidado a utilizar “qualquer” tecnologia para o bem, como um instrumento que nos possibilita alavancar nossas qualidades, habilidades, ideias.
Mariana Redondo de Assis – Formada em Sistemas de Informação pela Universidade São Judas Tadeu em 2005, concluiu em 2010 a pós graduação em Engenheira de Software pela Universidade de São Paulo (USP). Atua no mercado de TI há 11 anos, passando pelas áreas de suporte, desenvolvimento, projetos e pré-vendas. Atualmente é consultora de sistemas de gerenciamento de conteúdo na Thomson Reuters, responsável pelas plataformas de conteúdo para toda América Latina.