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E aí, tá nervoso? Tudo bem? Nervoso? Como você se sente? Impossível contar quantas vezes os convidados que encontrei na porta da igreja me fizeram perguntas do gênero. Mas não, as lembranças ainda me confirmam: Eu realmente não estava nervoso.

Ninguém sabe, porém, o que tinha se passado alguns minutos antes de vestir meu “vestido de noivo”.

Sentado no quintal da casa onde a família da Flavia estava hospedada, tive meu momento de intimidade com meu Deus. Olhando a natureza à minha volta, pensava nesse grande acontecimento da minha vida… todo o caminho percorrido, as dificuldades, inúmeras crises, mas sempre acreditando no Seu amor incondicional.

Assim, por ser cristão, decidi rezar um terço (a terça parte do Santo Rosário), oração que, para mim, é um momento de adoração e agradecimento por tudo aquilo que Deus me permite viver.

Depois daqueles minutos íntimos, senti que estava “acompanhadíssimo” para o meu casamento. Por isso a ausência de nervosismo. Tinha me preparado 28 anos para aquele SIM ao Amor, então era impensável qualquer tipo de temor.

Passados quatro meses, completados hoje, a certeza de que esse é o meu caminho é sempre maior.  Felicidade grande, fruto de um amor construído e preservado com minha amada esposa. Uma escola de amor à diferença que enriquece.

Contudo, a maior descoberta é perceber que a felicidade do casamento se constrói em maneira “tripla”: No relacionamento pessoal com Deus, no “amar-se reciprocamente” com a esposa e no abraçar à humanidade. Sem um desses pilares me parece impossível sentir-se verdadeiramente pleno.