Hoje às 16h, horário de Brasília, a maior instituição do planeta entrará no período de “Sé vacante” (período em que a Sé episcopal de uma Igreja particular está sem ocupante), até a escolha de um novo líder, que terá a missão difícil de levar a Igreja Católica aos avanços necessários, masque devem preservar a sua identidade milenar.
Assistindo ao adeus do papa Bento, difícil não me emocionar! Tive o privilégio de estar na Praça São Pedro na primeira missa do cardeal Joseph Ratzinger como Papa e também à sua primeira saudação na Praça de Castel Gandolfo.
Com o coração acelerado, vendo as faixas dos meus irmãos “focolarinos”, tantas lembranças boas, pessoais, da alegria sempre presente durante o período vivido ali, coração dos Focolares. Um grande arrepio com a gritaria dos fiéis na Praça, expressão de uma admiração e não só devoção, por um HOMEM que soube conquistar a simpatia de milhares de católicos em todo mundo.
É difícil explicar para meus amigos leigos o significado dessas experiências.Impossível quantificar, racionalizar. A presença do Papa (e eu experimentei de muito perto a dos dois últimos) simboliza uma fé que vai além das ideologias, da história, atravessando séculos, superando crises e procurando ajudar a Igreja a se manter fiel ao seu “fundador”.
Ratzinger, Wojtyla eram homens de uma grandeza visível. Respeitados em todo o mundo pela simplicidade, ambos, como Papa, testemunharam ao mundo, que o cristão (consagrado ou não) é um ser HUMANO, com seus limites, falhas, pecados, mas com um grande amor à Deus e ao próximo.
A emoção pelo dia de hoje é grande! A gratidão ainda maior! Com ambos os sentimentos, a oração para que sejamos, sempre mais, verdadeiros, transparentes, seguidores de Cristo (do Amor), de maneira humana, humilde, sem moralismos, como fez Bento XVI.