Despedida. Difícil explicar a intensidade do sofrimento vivido no segundo enterro em menos de 2 semanas de Brasil.
Nesses dias vejo a morte se aproximando cada vez mais dos «filhos da minha generação», mas também o casamento, a paternidade, o sucesso profissional…
Perder, ganhar, riscos, estabilidade, adquirem progressivamente pesos diferentes, as dores se intensificam e, proporcionalmente, também as felicidades.
Eu fui me despedir de uma amiga paraplégica, que viveu 30 anos a mais do que os médicos previam e que mesmo sem poder andar era “Phd” em construir relacionamentos, distribuir sorrisos, risadas e broncas. Minha amiga Araceli testemunhava com a vida que felicidade não vem da perfeição fisiológica e sim do impulsos do “motor imóvel” aristotélico.
Contudo, despedidas são (e devem ser) sempre tristes. Produzem um vazio material. Mas a felicidade das boas lembranças enxugam as lágrimas, fazem até rir, mesmo se o sofrimento e, com ele, a saudade, permanecem intensos.
Anonymous
Hugo , fantástico , uma lição de vida para todos nós.
Abs,Sandro Santana
Ethel
Lindo Huguito! A lembrança da Araceli é o largo sorriso sempre estampado no rosto. Nosso consolo é o desejo de um dia nos reencontrarmos. Será um feliz reencontro!
Bjs Ethel